Resenha “Morfologias para uma sustentabilidade arquitetônica urbana”
Por: Nathalia Carvalho • 25/9/2016 • Resenha • 532 Palavras (3 Páginas) • 837 Visualizações
Instituto de Engenharia e Tecnologia | ||
Curso de Arquitetura e Urbanismo | ||
Disciplina: Estúdio de Arquitetura: Sustentabilidade | ||
Professores: André Prado e Januária Leite | ||
Atividade: Resenha “Morfologias para uma sustentabilidade arquitetônica urbana” | ||
Aluno: Nathalia Cristina de Carvalho Rocha | ||
Data: 03/09/2015 |
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Atualmente a ideia de sustentabilidade tem se mostrado tema central de diversas discussões, tanto no âmbito ambientalista e geopolítico, quanto na esfera técnico-acadêmica, porém ainda temos pouco claro as dimensões da sustentabilidade. Entendemos a centralidade do problema do problema construído na sustentabilidade e assumimos a possibilidade de que as edificações e cidades têm diversos comportamentos em relação a sustentabilidade.
A visão a cerca da sustentabilidade parece se limitar a dimensões mais óbvias como o consumo de energia não renovável. Para avançarmos e compreendermos as diferentes dimensões da sustentabilidade em arquitetura e urbanismo precisamos entender os impactos sobre o meio antrópico e as consequências disso para o ambiente natural. Diferentes configurações do objeto arquitetônico implicam em diferentes impactos sobre o desempenho das atividades arquitetônico-urbanas.
Para objetivar aspectos da sustentabilidade é localizar suas condições morfológicas nas ligações entre edifício e a forma da cidade, o autor traz à tona duas dimensões da sustentabilidade que são pouco discutidas: a socialidade (encontros e redes formadas a partir do espaço urbano) e microrconomicidade (troca de microeconomias amparadas por espaços arquitetônico-urbano).
Ao explorar as relações entre a morfologia do edifício e da cidade nota-se convergências entre aspectos morfológicos e seus impactos sobre a sustentabilidade energética e ambiental.
A noção de relações mais adequadas entre sociedade, espaço e ambiente natural contida na ideia central da sustentabilidade parte do fato que dê uma ação humana em um ambiente artificial gera diversos impactos sobre o ambiente natural.
Em busca de uma cidade sustentável, devemos nos lembrar de dois aspectos pouco discutidos: a socialidade e a microrconomicidade. A primeira mostra que, logo na implantação do edifício no espaço público, são gerados impactos tanto na animação e segurança rua e nas relações publico-privadas. Já a segunda tem a capacidade de amparar a atividade microeconômica e responder ao potencial de troca dentro de uma área, bairro ou cidade quanto à oferta de serviços e comércios, obviamente de forma proporcional à densidade e localização da área dentro do sistema urbano.
Um dos aspectos mais evidentes para a geração da socialidade e da microrconomicidade vem sido bastante debatido. Uma cidade compacta que reduz sua dependência do automóvel e seu consumo de combustíveis fósseis e que estimar o movimento do pedestre tem sido uma busca constante.
Outra questão bastante discutida tem sido a expansão desenfreada gerada a partir da ação dos agentes imobiliários que transformam a cidade convertendo as terras rurais em urbanas. É necessário controlar o crescimento a partir de Planos Diretores e políticas de gestão de território onde haja um controle rigoroso do desenho de novas glebas e sua amarração com a cidade. É necessário propor malhas inteligentes, onde as ruas sejam longas e não interrompidas. De forma a evitar que a cidade se torne uma 'colcha de retalhos'. A sustentabilidade de uma malha que minimiza os vazios urbanos e aumenta a inteligibilidade beneficiará enormes benefícios pra cidade que estimulará e distribuirá o movimento dos pedestres e veículos. Transformar a cidade em uma cidade para semestres é um efeito colateral desejado da cidade densa e da malha sustentável.
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