Intervenção pedagógica a partir da Terapia Assistida por Animais na Educação

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE LETRAS

TÂNIA CRISTINA CAVARSAN GUILLENS RA:9369296401

Psicologia da Educação

Fundamentos Filosóficos da Educação

Projeto: “Intervenção pedagógica a partir da Terapia Assistida por Animais na Educação”

Tutora Priscila Lourenço

Rio Claro 2014

INTRODUÇÃO

A (TAA) Terapia Assistida por Animais é uma técnica empregada por profissionais da área da saúde no tratamento de patologias no âmbito da saúde física, mental ou social. Tem Objetivos terapêuticos específicos, sendo a terapia adaptada e direcionada à demanda clínica do profissional que a promove e utiliza o animal de estimação como ferramenta do processo terapêutico (monteiro A.M.F 2007).

Segundo Amorim, pesquisadora que escreveu para o seminário Internacional Sociedade Inclusiva, os cães vem sendo usados como facilitadores na área da terapia ocupacional, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia, pedagogia e psiquiatria.

Baseado nesta técnica e pesquisa, a coordenadora de uma escola municipal sugeriu aos professores e funcionários da instituição em que trabalha a adoção deste tratamento com o objetivo de solucionar os problemas comportamentais e de aprendizagem dos alunos que ali estudam e que apresentam esse tipo de problema buscando juntamente com a família dos alunos chamados “problemas” através deste método a melhora das crianças inseridas na terapia abordando as dificuldades de cada uma.

Com a implantação deste projeto a curto e a longo prazo espera-se alcançar uma melhora notória não só no convívio escolar, mas também no familiar.

Para Palácios (1995) escola é, junto com a família a instituição social que tem maiores repercussões para criança.

   

EEPG JOSE AMARAL FENSECA

SÉRIE:  5º série

Alunos: 40

Meninos: 18

Meninas: 22

Classe embora com grande números de alunos não apresenta muitos problemas comportamentais disciplinares exceto por dois com problemas de comportamento e um com problemas de aprendizagem no conteúdo das disciplinas norteadoras português e matemática.

Problemas comportamentais:

Aluno: Antônio dos Santos

Idade: 11 anos

Muito tímido não gosta de dividir nada, não gosta de interagir com outras crianças

Se mostra muito tenso quando lê em voz alta, quase sempre sozinho, tem muita dificuldade em discutir e argumentar ou até mesmo perguntar algo sobre o conteúdo da matéria e realizar tarefas em grupo.

Aluna: Gabriela Junqueira Silva

Idade: 12 anos

Filha de pais separados é muito ansiosa e hiperativa, fala muito não presta atenção nas aulas

Sempre inquieta, não faz dever de casa, não gosta de escrever e nem fazer exercícios entregues pelos professores, está sempre tentando chamar atenção dos colegas para si mesma, hostiliza os colegas de classe e desafia os professores.

Problemas de aprendizagem:

Aluno: Carlos Ribeiro Cardoso da Costa

Idade: 11 anos

Aluno que está sempre disperso, nunca atento para nada, tem problemas de concentração, dorme sempre em sala de aula, apresenta muita dificuldade no aprendizado e absorver o conteúdo das matérias transmitidas pelos professores, muitas das vezes se mostra agressivo em sala de aula.

IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO:

Animal participante: Cachorro da raça labrador.

Cão com um ano e meio de idade, de temperamento dócil e tranquilo, treinado à 9 meses diariamente, sendo usado métodos de reforço nas atividades adequadas, além do uso de laços e escovas que facilitam a proximidade com o animal.

Estratégia:

Inserir o cão em ambiente escolar onde crianças possam interagir com o mesmo, estimular o contato e aproximação dos alunos que apresentam problemas comportamentais e de aprendizagem com o animal sob supervisão de profissionais capacitados e envolvidos no projeto, não esquecendo dos demais para que não haja uma exposição demasiada dos alunos chamados “problemas “conseguindo assim uma interação maior destes com o animal.

Proposta Pedagógica:

Realizar reuniões periódicas com os pais dos alunos envolvidos no projeto, para expor a necessidade de intervir através de um tratamento paralelo das dificuldades encontradas em sala de aula, obtendo assim uma abrangência muita maior do que somente em sala de aula colocando a família como observadores e interagindo com as mudanças propostas por esse tratamento.