Intervenção Porto maravilha

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REVITALIZAÇÃO URBANA:

O Projeto Porto Maravilha

        

CARDOSO, Janaína da Silva;

CORDEIRO, Jéssica de Almeida;

RUFINO, Sara da Cunha.

 

Muriaé, MG

2018

SUMÁRIO[pic 2]

	Pag.
RESUMO	02
1. INTRODUÇÃO	02
2. REVISÃO DE LITERATURA	03
3. METODOLOGIA	04
4. ESTUDO DE CASO	05
5. DISCUSSÃO	06
CONSIDERAÇÕES FINAIS	08
REFERÊNCIAS	08

        RESUMO        

Este trabalho teve como objetivo apontar o projeto Porto Maravilha no processo de propagação histórica, espacial e de intervenção urbanística na região porto-cidade, identificando as instâncias locais participativas do projeto Porto Maravilha. A ação do projeto de revitalização da região portuária da cidade do Rio de Janeiro e redondeza está representada por centro de negócios vem atualmente recebendo grandes investimentos em diversas áreas, como redes técnicas, infraestruturas, equipamentos de uso coletivo, como também de projetos imobiliários dirigidos para habitação, administração comercial, estatal e terciária, justificando com isso a importância deste trabalho que tem como principal questionamento: Como a região do Porto do Rio de Janeiro, após diversas propostas de revitalização, vem recebendo o objeto de estudo deste trabalho, o Projeto Porto Maravilha? Os resultados da revisão bibliográfica sobre o Projeto Porto maravilha compõe este manuscrito. As áreas portuárias, como a região portuária da cidade do Rio de Janeiro, podem ser citadas como exemplo de áreas degradadas, que vêm passando por processos de revitalização. Garantindo credibilidade do projeto e despertando o interesse de diversos investidores para se executar as intervenções. A revitalização da região portuária ressurgiu o interesse das instâncias (novas ou já existentes na região) para que se renovassem independente de ser contra ou a favor do projeto, existe certa mobilização das instituições locais para que se envolvessem neste projeto.

Palavras chave: Projeto; Porto Maravilha; Revitalização.

1. INTRODUÇÃO

O tema sustentabilidade urbana de grandes cidades se tornou muito importante para o destino da humanidade. Nas grandes metrópoles se reúnem além de possibilidades de serviço e ações culturais, diversas questões sociais, e com isso inúmeras cidades vêm buscando a revitalização de regiões centrais degradadas com o objetivo de se buscar o desenvolvimento urbano mais sustentável.

Neste sentido as regiões portuárias podem ser citadas como exemplo de áreas degradadas, essas regiões vêm passando por processos de revitalização. A região portuária da cidade do Rio de Janeiro exibe pontos de degradação na decorrência da diminuição das atuações portuárias, porém essas áreas detêm também enorme importância histórica e ainda apresentam uma população local de 50 mil pessoas aproximadamente (MONIÉ; SILVA, 2015).

O raio de ação do projeto de revitalização da região portuária da cidade do Rio de Janeiro se estende em torno de cinco milhões m2 (SOUZA, 2018), e a redondeza representada por centro de negócios vem atualmente recebendo grandes investimentos em diversas áreas, como redes técnicas, infraestruturas, equipamentos de uso coletivo, como também de projetos imobiliários dirigidos para habitação, administração comercial, estatal e terciária, justificando com isso a importância deste trabalho, que tem como principal questionamento: Como a região do Porto do Rio de Janeiro, após diversas propostas de revitalização, vem recebendo o objeto de estudo deste trabalho, o Projeto Porto Maravilha?

O objetivo deste estudo compõe-se em apontar o projeto Porto Maravilha no processo de propagação histórica, espacial e de intervenção urbanística na região porto-cidade, identificando as instâncias locais participativas do projeto Porto Maravilha. Os resultados de uma revisão bibliográfica sobre o Projeto Porto maravilha compõe este manuscrito.

2. REVISÃO DE LITERATURA

A expressão área degradada em português, tem um significado aproximado com os referentes às palavras usadas na Europa e nos Estados Unidos: derilict land, brownfield, friches industrielles, Altlasten e Brachflaechen para designar regiões que foram utilizadas como áreas residenciais, industriais e militares ou que foram utilizadas para infraestrutura (ferrovias, portos, postos, aeroportos, entre outros) (TOLEDO, 2012).

Estas áreas, de acordo com Marker (2003, p. 11) “representam espaços ociosos e abandonados, onde no passado se desenvolveram atividades industriais e comerciais, muitas vezes agressivas ao meio ambiente, resultado de uma exploração e utilização extensiva do solo e dos recursos naturais”. A existência de contaminações a reutilização destas regiões.

Os projetos a revitalização de regiões portuárias degradadas colaboram também com a revalorização o recurso aquático dentro do imaginário das pessoas, atraindo com isso diversos investimentos que ampliam a arrecadação de taxas e impostos, aumentando a capacidade de poder local na atual conjuntura de uma crise, segundo Monié e Silva (2015).  

A influência de vários atores locais representados pelo Poder Público, pelos mercados e pela sociedade civil, com equidade de direitos para coexistirem e levarem seus diversos conceitos em instâncias interativos tornando mais permissíveis os processos determinantes na pretensão de um bem-estar social (ABREU, 2006).

Com a cooperação das áreas entre os diversos atores no Porto Maravilha (Prefeitura, empresas e citadinos) é considerado como um benefício social, ou seja, uma forma de ganho para os atores participantes desta região, como se destaca no trecho abaixo: