O ARQUITETO AUTÔNOMO
Por: Bertie • 28/3/2017 • Resenha • 711 Palavras (3 Páginas) • 361 Visualizações
ARQUITETO AUTÔNOMO
Eduardo Bertozzo – eduardo.dogui2@hotmail.com
Resumo: Este trabalho mostra como o profissional da arquitetura, de forma autônoma vem tendo mais espaço e preparação para o mercado de trabalho.
PALAVRAS-CHAVE: Mercado de trabalho – Arquitetura – Projetos.
Vale a pena ser arquiteto autônomo? Esta pergunta tem suscitado muita especulação e indicado caminhos a muitos profissionais recém-formados e os de longa data. Hoje vivemos num mundo de competitividade, por isso precisamos estar bem preparados para ser um profissional que atendendo as demandas de mercado como a produtividade e o conhecimento de novos recursos e aplicações. Devemos sempre estar a par de novidades que surgem a cada instante e sempre dar o melhor de si para desempenhar um projeto de qualidade, com a plena satisfação do cliente e a realização como profissional bem sucedido.
Há sim muitas vantagens e desvantagens em ser um profissional autônomo. Trabalhar com maior flexibilidade de horários, ter autonomia na execução de projetos, maior responsabilidade, muita disciplina, exceder carga horária de trabalho diário em comparação ao trabalhador comum, são algumas das adversidades encontradas.
Seguir carreira como arquiteto autônomo está se tornando cada vez mais atrativo e viável para os novos profissionais do mercado. Mas há também os profissionais mais experientes, que estão cansados da rotina empresarial e que buscam flexibilizar e potencializar seu tempo e sua criatividade.
Esse modelo de trabalho traz várias vantagens, possibilidade de criar projetos diferentes, poder aceitar ou recusar determinados trabalhos etc. No mercado de trabalhos dos arquitetos autônomos, tem como fator importante um projeto concluído e executado, isso servirá de suporte para indicações de novos projetos, visualização de seu trabalho ao público.
Seguindo essa área mais liberal, como profissional da arquitetura, não precisa focar necessariamente no planejamento e execução de projetos, há a possibilidade de fazer consultorias, especializar-se em determinadas áreas do mercado que ainda estão com defasagem de arquitetos e, como em projetos mais específicos de acessibilidade, paisagismo, mobilidade urbana entre outras.
Na rotina do arquiteto autônomo, é necessário ter bastante atenção, o profissional precisa ser muito organizado com seu trabalho e a vida pessoal. O arquiteto deve valorizar seu trabalho no mercado, desse modo não cobrando um valor muito abaixo do mercado. Sendo que o valor do mercado para obras até 400 m² é de R$ 30 a R$ 60 reais o metro quadrado. Tendo motivos para não cobrar valores baixos, o arquiteto desmerece a qualidade do projeto, os clientes vão reconhecer pelo preço baixo ou o arquiteto que cobra pouco não é o profissional que pode cumprir o trabalho com qualidade, e sim o mais barato, assim sendo conhecido por arquiteto barato, ao invés do arquiteto fantástico. Na questão financeira, tem que ter disciplina.
Um profissional atento ao mercado e as demandas que surgem busca sempre estar em evidencia, seja no marketing, seja nos projetos de ponta que desenvolve. Para atender e satisfazer aos clientes cada vez mais exigentes deve fazer uso de softwares atualizados, planilhas de controle gastos, projetos com orçamentos dentro do mercado e com um diferencial profissional sempre agregarão valores ao seu trabalho.
Num meio como este, que envolve raciocínio e criatividade, é imprescindível o equilíbrio entre vida profissional e vida pessoal. É comum terem uma demanda de trabalho cada vez maior e que motivados pela ânsia de conseguir mais dinheiro, muitas vezes o resultado é, baixa qualidade, projetos mal elaborados e insatisfação do cliente. Isso irá afetar a vida pessoal, para se evitar tais prejuízos é necessário calcular o tempo de cada atividade e estimar a quantidade necessária de projetos a ser pego, orçar os projetos em acordo com o mercado e também ter se descanso merecido.
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