O Fichamento Sobre O Livro “O Que É Cidade” De Raquel Rolnik
Por: Vinícius Oliveira • 11/6/2023 • Resenha • 587 Palavras (3 Páginas) • 135 Visualizações
Fichamento sobre o livro “O que é cidade” de Raquel Rolnik
Definindo a cidade
O espaço urbano deixou assim de se restringir a um conjunto denso e definido de edificações para significar, de maneira mais ampla, a predominância da cidade sobre o campo. Periferias, subúrbios, distritos industriais, estradas e vias recobrem e absorvem zonas agrícolas num movimento incessante de urbanização. (Página 12, parágrafo 1).
A cidade como um imã
A construção do local cerimonial corresponde a uma transformação na maneira de os homens ocuparem o espaço. [...] (Página 13, parágrafo 2).
O templo era o ímã que reunia o grupo. Sua edificação consolidava a forma de aliança celebrada no cerimonial periódico ali realizado. [...] (Página 14, parágrafo 1).
A cidade como escrita
A cidade, enquanto local permanente de moradia e trabalho, se implanta quando a produção gera um excedente, uma quantidade de produtos para além das necessidades de consumo imediato. (Página 16, parágrafo 1).
O excedente é, ao mesmo tempo, a possibilidade de existência da cidade – na medida em que seus moradores são consumidores e não produtores agrícolas [...] (Página 16, parágrafo 2).
“Civitas”: a cidade política
De todas as cidades é provavelmente a polis, cidade-Estado grega, a que mais claramente expressa a dimensão política do urbano. [...] (Página 22, parágrafo 1).
Da mesma forma se referiam os romanos à civitas, a cidade no sentido da participação dos cidadãos na vida pública. [...] (Página 22, parágrafo 2).
A cidade como mercado
[...] A cidade, ao aglomerar num espaço limitado uma numerosa população, cria o mercado. E assim se estabelece não apenas a divisão de trabalho entre campo e cidade, a que já nos referimos, mas também uma especialização do trabalho no interior da cidade. [...] (Página 26, parágrafo 1).
A CIDADE DO CAPITAL
“O ar da cidade liberta”
A transformação da vila medieval em cidade-capital de um Estado moderno vai operar uma reorganização radical na forma de organização das cidades. O primeiro elemento que entra em jogo é a questão da mercantilização do espaço, ou seja, a terra urbana, que era Comunalmente ocupada, passa a ser uma mercadoria – que se compra e vende como um lote de bois, um sapato, uma carroça ou um punhado de ouro. (Página 39, parágrafo 1).
Em segundo lugar, a organização da cidade passa a ser marcada pela divisão da sociedade em classes: de um lado os proprietários dos meios de produção, os ricos detentores do dinheiro e bens; de outro, os vendedores de sua força de trabalho, os livres e despossuídos. [...] (Página 39, parágrafo 2).
Separar e reinar:
A questão da segregação urbana
Nas grandes cidades hoje, é fácil identificar territórios diferenciados: ali é o bairro das mansões e palacetes, acolá o centro de negócios, adiante
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