O Rem koolhaaas
Por: isabelaaaa • 28/6/2019 • Projeto de pesquisa • 414 Palavras (2 Páginas) • 204 Visualizações
Rem Koolhaas, arquiteto holandês, um dos mais influentes da sua geração, conhecida também por ser um grande teórico e crítico. Dono do escritório OMA (Office for Metropolitan Architecture). Em 199 foi vencedor de um concurso internacional de Arquitetura.
Uma de suas características é a capacidade de inovação em seus projetos, muitas vezes, radical. Suas obras provocativas vêm quebrando barreiras da arquitetura moderna.
Em 1978, durante sua estadia em Nova York, Koolhaas ficou fascinado pela cidade e lançou seu primeiro livro, “Nova York delirante”, onde o arquiteto demonstra interesse em abordar a história dos grandes prédios de Manhattan, e daqueles projetos “delirantes” que se quer saíram do papel, da urbanização da cidade e sua formação. Ou seja, toda a paisagem urbana de Manhattan, em especial, a cultura metropolitana seus arranha-céus.
Como cita em um capitulo dedicado a arranha – céus, de seu livro: “(...) o arranha – céu é o instrumento de uma nova forma de urbanismo incognoscível. Apesar de sua solidez física, ele é o grande desestabilizador metropolitano: promete uma instabilidade programática perpétua” (KOOLHAAS, 2008a p.110). Entende-se que os arranha-céus é uma parte da cultura urbana da cidade de Nova York, ”uma cidade dentro de outra cidade” como descreve o arquiteto.
Diante de uma crise movimento moderno, houve uma valorização de componentes que prezem a relação entre a arquitetura e o indivíduo, entre o público e o privado. Com isso, construções de conjunto de edifícios, espaços públicos, entre outros, começaram a ser aderidos.
Durante todas as suas pesquisas, Rem Koolhaas trabalha com o conceito “cidade genérica”, onde ele descreve uma cidade sem identidade
Casa da música
[pic 1]www.cursosemarquitetura.com.br
O escritório de Rem Koolhaas foi o grande vencedor do concurso para ser responsável pelo projeto da casa da música, o que causou um grande impacto em seu entorno por dois motivos: por conta do local onde o projeto se encontra ser uma antiga estação de bondes (mesmo desativada). E a falta de relação com o entorno. Koolhaas usou o termo “meteoro branco” para se dirigir ao projeto da casa da música.
Surgiram várias críticas com relação ao projeto, como do arquiteto Tyler Survant que dizia que enxergava traços típicos à arquitetura grega e romana. O outro arquiteto Rafael Moneo que destaca “a condição genérica do prisma multifacetado”. Por um lado, o projeto da casa da música resultou no crescimento da cidade em direção ao Atlântico “transição entre a parte antiga e a parte nova de Porto”, e essa era a proposta de Koolhaas, romper com o passado histórico.
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