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Resenha de Conforto térmico e Ambiental

Por:   •  19/8/2016  •  Resenha  •  804 Palavras (4 Páginas)  •  1.003 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO ASSIS GURGACZ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: CONFORTO AMBIENTAL: LUMÍNICO E TÉRMICO

5° PERÍODO

DOCENTE: GUILHERME MARCON

DISCENTE: GABRIELA CARDIAS

ARTIGO: A LUZ EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE

RESENHA

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M. Sc. Arq. Costi, Marilice. A luz em estabelecimentos de saúde. VI encontro nacional e III encontro latino- americano sobre conforto no ambiente construído. São Pedro, SP – BRASIL. 11 a 14 de novembro de 2001.

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Marilice Costi é professora da PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, mestre em Arquitetura e profissional atuante no mercado de trabalho. Ela é também Especialista em Arte terapia, escritora, arquiteta e urbanista, docente, oficineira, consultora e pesquisadora. Artista plástica, editora-chefe e criadora da revista O CUIDADOR, trabalhou sempre com estímulo a processos criativos. Desde 1995, utiliza técnicas de desbloqueio da escrita nas oficinas de poesia, prosa ou texto técnico, com o suporte de recursos artísticos. Autora de diversos artigos publicados em Congressos e dos seguintes livros: Gatilho nas palavras (romance); Como controlar os lobos? proteção para nossos filhos com problemas mentais; A influência da luz e da cor em corredores e salas de espera hospitalares; Poesia: Clichês domésticos, Mulher ponto inicial, Ressurgimento (Prêmio Açorianos - Poesia 2006), Tempos Frágeis (contos - 2009).

O artigo fala sobre a iluminação dentro dos ambiente de saúde, desde a antiguidade até os dias atuais. Durante a idade média a imagem dos hospitais era usualmente associada com a morte. O objetivo era o confinamento das pessoas doentes, visando mais a proteção dos que estavam fora dos hospitais do que o atendimento aos pacientes. Os hospitais repetiam as estruturas góticas das catedrais através de largas paredes assemelhando-se às fortificações e as prisões. As enfermarias eram ambientes insalubres onde a iluminação era natural ou por archotes. Como a circulação de ar era considerada contaminante e veiculador de miasmas as janelas eram projetadas com pequenas dimensões, deixando o ambiente escuro e amedrontador. Até o período renascentista, as plantas dos edifícios foram determinadas pelos limites da técnica construtiva conhecida, condicionando a iluminação natural e a ventilação.

Quando o fuzil foi descoberto e o controle político passou dos religiosos aos civis, ocorreram mudanças nos hospitais. O homem precisava ser curado para voltar as batalhas. Uma das tipologias arquitetônicas aplicadas foi a palaciana, com corredores que ofereciam melhor circulação e privacidade aos pacientes.

No século XIX, Florence Nightingale, a dama da lâmpada, pregou a importância da ventilação e da insolação em ambientes hospitalares pela Europa. Ela propôs várias técnicas para melhorar o conforto dos pacientes, como por exemplo: reduzir o pé-direito das salas possibilitando maior controle da temperatura e a utilização de ventilações cruzadas, entre outros. Assim os ambientes passaram a ser arejados e mais higienizados, o que animava os pacientes.

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