Resumo "A retórica do Barroco"

Para compreender melhor o estilo barroco, John Summerson compara e analisa diversas obras e artistas barrocos e renascentistas, afim de descrever este método com práticas utilizadas na época. O autor também aborda sobre o surgimento do maneirismo, que para ele não é um estilo, é mais um "estado de espírito" que refere-se a prática de copiar ou imitar algum gênero, certificando uma certa artificialidade. Summerson também considera a arquitetura como uma linguagem e que o maneirismo trouxe para arquitetura novas cores à linguagem arquitetônica e o enriquecimento de seu vocabulário e cita como exemplo três obras, a Piazza de S. Pietro em Roma, a fachada leste do palácio do Louvre em Paris e o palácio de Blenheim em Oxford e diz que na arquitetura, o movimento barroco provocou um desvio da linguagem da antiguidade, onde foram criadas fachadas com um padrão de luz e sombra. Ele também analisa a linguagem clássicos da arquitetura e como ela influenciou até a modernidade. Dentro dessa linguagem existiam regras gramaticais, regras essas que além de referenciadas, também foram quebradas com novas técnicas. Por fim o maneirismo deixou traços importantes em monumentos que marcam o Barroco.

O autor analisa as alterações introduzidas no latim da arquitetura com as distorções feitas por Miguel Ângelo no corpo humano. Faz uma comparação deste perído com o maneirismo e a Alta Renascença, demonstrando assim as características do estilo arquitetônico Barroco. E ele diz que ” O barroco é quase sempre retórico, no sentido de ser uma oratória grandiloquente, planejada, persuasiva” (p. 68).

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