Resumo Sobre a Basílica de Santa Sabina
Por: Ana Cecília Marques • 9/3/2022 • Resenha • 633 Palavras (3 Páginas) • 220 Visualizações
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Disciplina: História da Arquitetura e das Artes II
Docente: Prof. João Paulo Omena
Discente: Ana Cecília Almeida Marques
BASÍLICA DE SANTA SABINA.
Basílica de Santa Sabina.
Data: Século V
Tipologia: Arquitetura Religiosa
Estilo: Paleocristão.
Localização: Roma.
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A primitiva basílica cristã é uma adaptação da basílica romana que tinha uma função comercial e jurídica com uma série de alterações que são:
Em primeiro lugar, amplia o espaço para abrigar a comunidade ou Eclésia, direcionando a atenção para o altar, criando um espaço com sentido longitudinal.
Cria um espaço transversal, o transepto, que não aparece em Santa Sabina, mas sim em outras basílicas como referência à cruz.
Orienta o edifício de oeste para leste, primeiro para Jerusalém e depois para o nascimento da luz que simboliza a luz de Cristo.
Em planta, a Basílica era precedida por um nártex, que era um espaço para catecúmenos ou iniciados, que por sua vez era precedido por um pátio ou átrio com pórtico.
No interior, o espaço era hierarquizado seguindo a tradição romana a este respeito: as naves para os fiéis, dois espaços quadrados que são a diaconicun ou sacristia e protasis para a preparação eucarística, pão e vinho, o coro para os diáconos e o presbitério.
Presbíteros ou padres e bispo onde se situava o altar, que costumava ser coberto com um baldaquino e a cadeira do bispo mais um banco contínuo.
O presbitério costumava ser separado do resto por um portão decorado chamado iconóstase ou iconóstase e sua cabeceira ou abside tem uma forma semicircular e é coberta por uma abóbada de forno.
Os materiais misturam pobres com ricos: tijolo nas paredes, mármore nas colunas e arcos e madeira no telhado. É uma arquitetura fundamentalmente arquitrave com exceção da abside que é abobadada.
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Os elementos de suporte são as paredes e colunas na nave central da ordem coríntia e acima deles estão os arcos semicirculares. Como em Roma, os arcos servem para elevar o edifício, especificamente a nave central, muito mais alta que as laterais, nas quais se abrem aberturas que constituem a fonte de iluminação.
As coberturas são por um lado arquitrave na nave central formada pelo teto em caixotões de madeira, no entanto na abside o sistema já é abobadado com o quarto de esfera ou abóbada de forno.
No alçado interior distinguem-se dois níveis, os arcos e as paredes com os vãos.
A decoração é bastante austera e é reduzida e ao mesmo tempo centrada na abside com a presença hoje de um fresco que substitui o mosaico original.
O exterior é pobre com uma parede de tijolo mas permite-nos deduzir o interior como as três naves e a abside.
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A sensação de espaço é caracterizada por:
Ser um espaço patrimonial romano altamente hierarquizado.
Ter um eixo direcional longitudinal claro.
Ser um espaço no caminho para Jerusalém primeiro e depois para o Oriente em direção à luz, em direção a Cristo. Este sentido de espaço será herdado pela igreja românica.
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