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Tópicos sobre cidades genéricas de Rem Koolhaas

Por:   •  24/8/2017  •  Seminário  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  2.028 Visualizações

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REM KOOLHAAS – A CIDADE GENÉRICA.

  • Fundador do OMA (Office for Metropolitan Architecture) em 1975
  • Professor de arquitetura e desenho urbano na Universidade de Harvard
  • Prêmio Pritzker em 2000 (projeto da Casa da Música)
  • Incluído na revista Time entre as 100 pessoas mais influentes do mundo em 2008
  • Principais projetos:

SOBRE O TEXTO:

  • O texto constatações irônicas.
  • Importante do texto é analisarmos o outro lado o qual estamos estudando, lado arquiteto estrelinha e a visão dele sobre a cidade.

  1. INTRODUÇÃO: CIDADE GENÉRICA:
  • É apontada como uma cidade, sem história, sem identidade.
  • (Segundo Koolhaas) - A identidade é limitante a renovação, a expansão.
    Não há diferença entre o centro e periferia
  • O centro se sobrepõe ao resto da cidade, e a cidade genérica está liberta dessa clausura
  • Cidade genérica tendo um desenvolvimento uniforme,
  • Cidade sem história, não necessita de manutenção – (destrói e constrói outra e sempre novo).

  1. ESTATÍSTICA (tenta explicar o crescimento das cidades)
  • A cidade cresceu exponencialmente,
  • O campo não chegou a cidade, mas a cidade expandiu tanto que chegou ao campo.
  • A parte de estatística carece de estatística, existem apontamentos sem fontes de uma maneira genérica usa continentes para exemplificar, e não fala ao certo de onde exatamente são os dados apontados.
  1. GERAL
  • Um Lugar de emoções escassas, uma tal calma misteriosa (sensorial dele das experiências dele)
  • Características de cidades globais: fluxos de capital e demandas que a globalização inserta nessa cidade, não tem um olhar para a cidade.
  • Crescimento econômico para um público seleto.
  • O automóvel como domínio público, e diz ser necessário. Implicitamente dá a impressão que a cidade tem que privilegiar os carros, pois as pessoas saem de casa para apenas se deslocar.
  1. AEROPORTO
  • Realidade que não condiz com a maioria
  • Aeroporto é a síntese das cidades,
  • Aeroportos virarão verdadeiros shoppings dentro e no entorno; munido de serviços diversos.
  • Estar em trânsito é a tendência global
  • Resumindo o aeroporto a cultura de uma cidade. (Vivência dele)
  • A geometria dos aeroportos, revelam a idade das cidades genéricas.
  1. POPULAÇÃO
  • Cidades modernas são de fato caracterizada por confluência de culturas e raças e tendem a reunir esses povos que antes se encontravam separados.
  • A cidade genérica nasce a partir do Multirracial, multicultural, fundada por pessoas em trânsito, imigrantes. Maioria asiáticos e negros
  • Porque não fala da Europa? Cidade com patrimônios históricos, ela tem resistência a cidades genéricas.
  1. URBANISMO
  • A cidade genérica está em constante mudança e se reinventa a todo tempo.
  • A rua morreu – as pessoas estão em constante movimentação e as ruas deixam de ser espaços de vivencia e passam ser somente locais de transição
  • A cidade genérica deixa de ser horizontal e passa a ser vertical (arranha-céu é a tipologia definitiva)
  • A terra que é o mais caro é ocupada por quem não tem dinheiro e o ar que é de graça acaba sendo ocupado por pessoas ricas. Mas essa horizontalidade está por se extinguir. Uma parte da história que ainda não foi apagada.
  • Densidade isolada, sem interação, sem problemas de habitação
  • Não existisse desigualdade social,
  • A todo momento é analisado o estético e não o social, totalmente descolado da realidade.
  • Cidades genéricas surgem: se não havia, nada, agora elas estão lá; se já existia algo, elas se substituíram, pois se não elas seriam históricas.
  • O Estilo livre - formasse desordenadamente, livre de amarras sociológicas e históricas.
  • Morte do planejamento.
  1. POLÍTICA
  • Relação do regime autoritário.
  • Se esses regimes que se refere é o oriente médio. Local onde foram criadas essas super. cidades relativamente a pouco tempo atrás, onde houveram e há construção frenética no meio do nada, esses locais eram extremamente conservadores, e há essa integração. Mistura de cultural. Uma falsa prosperidade, que nada mais é que um interesse estritamente econômico a fim de atrair atenção global.
  1. SOCIOLOGIA
  • A sociologia não foi capaz de entender todas as complexidades e contradições das cidades genéricas.
  • Na visão dele a CG poderia servir como um grande laboratório para a sociologia, mas segundo ele não foram capazes.
  • Ribeiro cita que há crítica de alguns sociólogos sobre o pensamento do Koolhaas, talvez, não que não houve uma leitura sobre a CG e sim uma contradição sobre o que Koolhaas pensa.
  1. BAIRROS  
  • Toda Cidade Genérica tem uma linha limítrofe (beira-mar), como se fosse um ponto de atração
  • “As partes únicas de todas as Cidades Genéricas criaram um souvenir universal”.
  • Ligação com o passado e cita apenas coisas ruins,
  • *não ignora-lo, ou esquece-lo, afinal o passado é importante e a partir dele é que podemos refletir e pontuar os acertos e erros da civilização.
  • Passado, apenas uma recordação mental não física.
  • PROGRAMA
  • Os escritórios crescem, porem trabalharemos em casas e essas casas precisaram ser apropriadas para tal exercício.
  • Hotéis são alojamentos genéricos, sua expansão faz o restante dos edifícios serem redundantes, hotel como prisão domiciliária voluntária. e isso é meio que tendência da CG.
  1. ARQUITETURA
  • Bela, e é construída rapidamente.
  • A cidade genérica por ter uma disponibilidade de materiais e formas de construir e ela tem uma variedade tão grande que acaba sendo entediante, a variedade de produção acaba se tornando repetitivo.
  • Critica a mistura de materiais.
  • Ar-condicionado; cria-se um paradigma de se criar condições climáticas dentro dos prédios.
  • Toda resistência é antidemocrática.

12. GEOGRAFIA

  • A cidades genéricas estão a quase sua maioria nos climas tropicais, as pessoas que habitam esses locais são mais bonitas, simpáticas e isso pode estar relacionado com a arquitetura das cidades genéricas.
  • Existe uma desigualdade nessas regiões - visão superficial.
  • Único problema é o mal tempo

  1. IDENTIDADE
  • Construída pela história de uma civilização ?????????
  • Ele cai em controvérsia. O entendimento do autor sobre o conceito da palavra identidade é bem confusa

14. HISTÓRIA

  • A presença da história debilita o rendimento, preso a história e como se você parasse no tempo.
  • *Ignorar a história só atende a seu interesse egocêntrico, onde impõe sua visão acima de uma história, cultura.

15. INFRAESTRUTURA

  • Competitivas entre cidades
  • Não p atender suas necessidades do local e sim para criar uma competição entre os locais.

16. CULTURA

  • A cultura ela está industrializada uma peça vai sendo reproduzida em igual em todos os locais.

17. FINAL

  • As cidades acabam que se tornarem cada vez mais vazio e se torna uma local apenas de passagem. A cidade acabou.

Questões:

  • Falta de identidade acaba ocasionando em falta de cidadania, total descaraterização da imagem da cidade. Como criar vínculos com o local que você mora se isso não acontecer?
  • A realidade de cada local é totalmente desconsiderada, sua análise é superficial.
  • Visão rasa, ele é um turista ele não vive a cidade –
  • Visão de turista, cidadão de aeroporto e hotéis.

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