UNIVERSIDADE TIRADENTES EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO IMPÉRIO

UNIVERSIDADE TIRADENTES

EDUCAÇÃO BRASILEIRA NO IMPÉRIO

Tirsa Regazzini Peres

LINHA DO TEMPO

Independência / Monarquia Constitucional: mudança de concepção: Educação como dever do súdito – educação como direito do cidadão e dever do Estado

Objetivo da educação: preparar para o exercício do voto e cumprimento dos mandatos

Inspiração: Revolução Francesa

ANO/Projeto/Lei	Diagnóstico/ Balanço	Ensino Primário	Ens. Secundário	Ensino Superior	Público/Privado
1823 – Constituinte; Comissão da Instrução Pública	Falta de professores Baixos salários	Curso de 3 anos (de 9 a 12 anos)	-	Criação de 2  universidades (SP e Olinda)	Diretor geral de estudos Sistema nacional de educ.
1823 – projeto de constituição	Educação formal p/ brancos; catequese p/ índios; educação religiosa e industrial p/ negros	Escolas primárias em cada povoação	Ginásio em cada comarca	Universidades em locais apropriados	Liberdade de ensino; qualquer cidadão abrir aulas para o ensino público – responder por abusos
1823 - Lei de 20 outubro					Abertura de escolas sem exame ou licença – substituir/complementar estado
1824 – 1ª Constituição	Educ. como direito e dever do Estado	Escola primária gratuita para todos	Criação de Colégios; ensino das ciências, belas-letras e artes		Liberdade de ensino; educação é ramo de negócio como qualquer outro
1826 - Plano de ensino	Tentativa de articular as escolas brasileiras pelo conteúdo e organização	Pedagogias Escrever, ler, aritmética, conhecimentos morais, físicos e econômicos – meninas admitidas Método do Ensino Mutuo – Lancaster e Bell	Liceus – escolas subsidiárias, ginásios		Escola para formação de mestres no Método Mutuo em cada Província
1827 – Projeto para o Ens. Primário (Lei de 15 de Outubro)	Ensino Primário Gratuito (ousadia liberal)	Escolas primárias em todas as cidades, vilas e povoações (escolas para meninos e escolas para meninas) Conteúdo: ler, escrever, contar (4 operações, decimais e proporções), geometria, língua nacional, moral, doutrina católica (meninas – somente as 4 operações e economia doméstica – prendas do lar)			Professores admitidos por concurso e vitalícios Livros de Leitura: Constituição e História do Brasil
Até 1834	Lancaster e Bell sistematizaram a prática de utilizar monitores Escolas sem estrutura; falta de prédios, materiais e professores Escolas primárias e médias de iniciativa eclesiástica e escolas menores e aulas avulsas da reforma pombalina + escolas superiores criadas por D. João + criação de cursos jurídicos e reestruturação dos cursos de medicina em faculdades (BA e RJ) Transformação do Seminário de Olinda (1800) em Colégio Preparatório das Artes do curso Jurídico (1832) Fracasso do Ensino Mútuo e apenas 20 escolas para meninas em todo o país Governo Central incapaz de administrar a instrução pública
Ato Adicional de 1834
1850 – Reforma Couto Ferraz
Situação até fins de 1870
1868/1874 – Projetos de Liberdade de Ensino
Reformas Leôncio de Carvalho (1878-9)
Parecer Rui Barbosa
Difusão de Ideias
Colégios e Educadores

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