A CONTABILIDADE CRIATIVA E RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES

Bryan Silva Delfino 93809 7º Termo Ciências Contábeis Noturno

Artigo 1: CONTABILIDADE CRIATIVA E RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES

Autores: Ariovaldo dos Santos – Professor Doutor do Departamento de Contabilidade e Atuária – FEA-USP e Ivan Ricardo Guevara Grateron – Profesor de la Universidad Centroccidental Lisandro Alvarado – UCLA – Barquisimeto – Venezuela.

O artigo teve como problematização a seguinte pergunta: deve-se requerer dos auditores uma posição mais clara sobre a adequação das demonstrações contábeis vis a vis as decisões que delas se podem inferir ou induzir, ou seja, deve-se requerer uma responsabilidade social maior do que aquela assumida até o presente momento?

A pesquisa teve por objetivo o estudo e análise da responsabilidade que poderiam ter os auditores independentes sobre a existência de práticas de Contabilidade criativa nas demonstrações contábeis de seus clientes.

Com relação ao objeto de estudo os autores não se basearam em uma determinada população, mas sim na totalidade dos membros da classe, conceituando o que é contabilidade criativa e aspectos éticos.

A justificativa é questionar a forma geral que os usuários entendem os pareceres dos auditores. O parecer é visto como um plus, ou valor agregado, de qualidade à informação e tomam o nome do auditor como um símbolo de credibilidade, confiança e segurança.

        A metodologia da pesquisa é puramente bibliográfica e pautada nos fatores que induzem a utilização da Contabilidade criativa, dentre os quais pode-se destacar: valores éticos, morais e vácuos ou flexibilidade normativa.

        Os autores concluem que o problema da contabilidade criativa parece ter sua origem na crise de valores éticos e morais da sociedade contemporânea, mais do que na indefinição técnica e normativa

        Após a leitura e analise do exposto no artigo eu posso afirmar que minha opinião segue a mesma linha dos autores. Não há o que se discutir quanto a capacidade técnica e forma de contabilização (na maioria dos casos). A Contabilidade é uma ciência social aplicada porque estuda a evolução do patrimônio das empresas, porém a forma de fazê-lo é muito mais técnica que subjetiva. As distorções são fruto, na maioria dos casos, de condutas anti^[a]éticas e imorais.

Artigo 2 – O PAPEL DA ÉTICA PROFISSIONAL FRENTE À CONTABILIDADE CRIATIVA

Autor: Ismael Dapont – Bacharel em Contabilidade pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O objetivo do artigo foi trazer uma reflexão acerca da ética profissional do contador perante os casos de contabilidade criativa. Foram relatados alguns casos de fraude ocorridos recentemente e conceituada a essência da ética como ciência do comportamento humano e como doutrina profissional

O método utilizado foi a pesquisa bibliográfica, relatando a forma como as manipulações de dados ocorreram, relacionando-as com a contabilidade criativa.

Após a análise dos casos, concluiu-se que apesar de a contabilidade criativa muitas vezes respeitar a legislação vigente e norma contábeis, esta fere os princípios éticos da profissão, uma vez que a ética contábil, através do código de ética, apresenta-se como um princípio a fidedignidade das informações.

Práticas como a da contabilidade criativa ferem a própria imagem do profissional contábil, abalando a credibilidade dessa classe profissional a cada novo caso de manipulação dos números.

De acordo com a conclusão do autor e seguindo a linha de raciocínio do artigo anterior minha opinião é que a falta de ética é o principal problema para os casos de fraude e contabilidade criativa. No entanto existem questões subjetivas intrínsecas como medo de perder emprego, ganância, impossibilidade de crescimento dentro da instituição. Até por se tratar de aspectos psicológicos da tomada de decisão individual do profissional contábil nenhum artigo se propôs a essa análise.

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