A Evolução da mulher no mercado de trabalho
Por: Fabiana Garcia • 28/11/2017 • Dissertação • 2.062 Palavras (9 Páginas) • 234 Visualizações
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TRABALHO EM GRUPO – TG
ESTUDOS DISCIPLINARES II[pic 2]
Fabiana Simões Garcia - RA 1719444
POLO
Americana - Av. Cillos
2017
Fabiana Simões Garcia - RA 1719444[pic 3]
TRABALHO EM GRUPO – TG
ESTUDOS DISCIPLINARES
Trabalho apresentado à disciplina Estudos Disciplinares - Unidade II - A evolução da mulher no mercado de trabalho
Unip Interativa - Polo Americana Av Cillos
Profª Bernadete Lanza
Americana
2017
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SUMÁRIO
1. Introdução 3
2. O trabalho da mulher na Revolução Industrial 3
3. A mulher e o trabalho no Brasil 4
4. O mercado de trabalho para a mulher negra 5
5. Avanços femininos no mercado de trabalho no Brasil 6
6. Exemplos de mulheres que venceram o preconceito no mercado de trabalho 7
7. Conclusão 8
8. Bibliografia 9
- Introdução
A seguir veremos como foi e como caminha a evolução da mulher no mercado de trabalho. Em pleno século XXI ainda deparamos com a desigualdade em relação à capacidade / competência da mulher no mercado de trabalho.
Nos cargos de diretoria ou presidência das empresas, praticamente esta função é delegada aos homens. Em poucas instituições, cargos como este são liderados por mulheres.
Outro agravante é quanto à raça. Além do preconceito sofrido pelo fato de ser mulher, é quando a mesma é da raça negra.
Estas que são iguais em capacidade das brancas, mas, a figura da mulher negra é equiparada com a figura da empregada doméstica, babá ou outra função de colocação inferior.
Apesar de sua remuneração ainda ser menor comparada aos homens, mesmo exercendo as mesmas funções, a mulher tem cada vez conquistando seu espaço, buscando seus direitos. Estes que perante a Constituição Federal proíbe distinção de salários, funções entre gêneros, raça, cor, estado civil, idade.
Mesmo assim a mulher tem se deparado com estes obstáculos a fim de conquistar respeito e o seu lugar no mercado de trabalho.
- O trabalho da mulher na Revolução Industrial
Desde a época da Revolução Industrial, a mulher sofre preconceito e desigualdade em comparação aos homens.
Neste período em que a fabricação caseira passou para as indústrias, em busca de independência financeira ou, na maioria das vezes um meio de sobrevivência pelo fato dos homens estarem em campo para as batalhas, visando maior lucro nos negócios, aproveitou-se da mão de obra feminina por ser mais barata.
Porém, a jornada de trabalho na quantidade de horas trabalhadas não era menor, pelo contrário, as jornadas eram extensas de muito cansativas chegando até 18 horas diárias.
Também eram consideradas Consta que em 1838 na Inglaterra, nas indústrias têxteis do Reino Unido havia 191.671 pessoas onde, 102.812 eram mulheres. A mão de obra feminina nesta época era preferida pelos empregadores pois eram consideradas como “dóceis”, fáceis de manipular, acostumadas a obedecer. Prova disto era a fraca organização sindical feminina onde poucas aderiam a reivindicar melhores salários e condições de trabalho.
Para Rago (1997), o governo brasileiro desde o século XIX, procurou mão de obra feminina estrangeira tanto para a lavoura quanto para a indústria para substituir a mão de obra escrava. De acordo com o censo de 1890, estas operárias estrangeiras representavam 34% dos operários e a maioria empregada na indústria têxtil. Na cidade de São Paulo, este número representava 67,62% do total de operários em 1894 e, em 1901 este número totalizava 49,95% sem contar as crianças do sexo feminino.
No caso do Brasil, a redução do número de mulheres nas indústrias têxteis foi a falta de um estado social que garantisse escolas e creches para seus filhos durante a jornada de trabalho.
- A mulher e o trabalho no Brasil
Atualmente, cada vez mais as mulheres tem se lançado no mercado de trabalho para garantir seu espaço. Com a criação das leis trabalhistas, em 2007, as mulheres representavam 40,8% de mercado formal. Já em 2016, este número passou para 44%.
A média brasileira da participação das mulheres no mercado de trabalho é de 44%. Porém há estados onde este número é maior ou seja, a participação da mulher no mercado de trabalho formal é quase a mesma comparada aos homens.
No Estado de Roraima, 49,6% no número de vagas de trabalho são ocupadas por mulheres. No Acre este número é de 47,2%.
Segundo o Caged (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) e da RAIS (Relação Anual de Informações Gerais), os Estados do Distrito Federal e Mato Grosso são os que possuem menor percentual de mulheres no mercado de trabalho.
- O mercado de trabalho para a mulher negra
A mulher luta diariamente pelo seu espaço, reconhecimento e respeito no mercado de trabalho. No caso da mulher negra as dificuldades ainda são maiores.
O Brasil é um país de várias etnias onde, parte de sua população é formada por pessoas de raça negra. Mesmo assim o preconceito existe e, no caso da mulher no geral, além de ter que mostrar dia a dia seu valor no mercado de trabalho, a mulher negra precisa provar ainda mais que competência e eficiência vão além da cor de sua pele.
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