A FEBRE AMARELA

O HPV é um condiloma acuminado, conhecido também como verruga genital, crista de galo, figueira ou cavalo de crista, é uma doença sexualmente transmissível (DST) causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres. A principal forma de transmissão do vírus do HPV é pela via sexual. Para ocorrer o contágio, a pessoa infectada não precisa apresentar sintomas, mas existe a possibilidade de transmissão vertical (mãe/feto), de auto-inoculação e de inoculação através de objetos que alberguem o HPV. As características anatômicas dos órgãos sexuais masculinos permitem que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres, porém, elas podem espalhar-se por todo o trato genital e alcançar o colo do útero, uma vez que, na maior parte dos casos, só são diagnosticáveis por exames especializados, como o de Papanicolaou (teste de rotina para controle ginecológico), a Colposcopia (mulher) e a Penescopia (homem) e entre outros. Os dados deixam clara a importância da prevenção da contaminação pelo HPV, a prevenção da infecção e pela eliminação das lesões causadas pelos vírus. A informação ao comportamento sexual é importante para o controle da transmissão e o uso de preservativo nas relações sexuais é uma das principais formas de reduzir, porém não elimina o risco de contaminação pelo HPV. As vacinas são muito eficazes na prevenção da infecção, ainda mais quando administradas no início da vida sexual. O início da atividade sexual tem sido muito grande nesses últimos anos, tendo uma porcentagem de aumento da HPV e as lesões causadas por sua infecção variando entre 50% a 80% de infecção e o aumento da ocorrência das DSTs. Pesquisa com adolescentes mostra que eles possuem conceitos errôneos sobre HPV, achando que ela pode ser adquirida por transfusão sanguínea, compartilhamento de agulhas e seringas injetáveis ou convivência com pacientes infectados, o fato que devemos informar e conscientizar os adolescentes sobre o HPV. Participaram 58 adolescentes, todas do sexo feminino, a maioria tinha 18 anos e era do curso de Bacharelado em Enfermagem. Os resultados mostram que 46,6% dos participantes têm vida sexual ativa, 96,3% relataram praticar sexo seguro usando preservativo, no entanto, 29,6% destes não fazem o uso regularmente. Entre as formas de transmissão, 69% relataram conhecê-las, e apenas 20,7% disseram saber alguns dos sinais e sintomas do vírus. Ainda, 54.3% dos adolescentes disseram não saber o que o vírus pode causar. O objetivo deste estudo foi identificar o nível de conhecimento entre adolescentes, estudantes de graduação em Enfermagem, sobre os fatores relacionados às DST-HPVs, como sintomas, transmissão, prevenção e a fonte de aquisição desses conhecimentos. E investigar entre esses adolescentes, se mantêm relações sexuais seguro.

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