AMBIENTE DE NEGÓCIOS NO BRASIL

Ambiente de Negócios no Brasil

A burocracia e os altos impostos são apenas algumas das dificuldades na abertura de novos negócios no Brasil. O nosso país está atrasado em termos de transparência, simplificação e integração de processos de interesses nas empresas nacionais, para melhoria do ambiente de negócios, estando atrasado também em termos de ligação com processos que facilitem licenças e permissões para as empresas privadas. Essa realidade se torna ainda pior quando essas empresas dependem do setor público para o cumprimento de suas obrigações tributárias, previdenciárias, trabalhistas e demais operações que dependem de autorização.

As mudanças políticas e econômicas, edições de leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios, impactam em dois fatores importantes para as empresas: a continuidade e o valor do negócio. Com relação à questão da continuidade, o panorama econômico, político e normativo do país, inviabilizam as possibilidades de negócios e a sobrevivência da entidade. Governos incompetentes e incapazes de gerir a economia do país desestimulam um bom ambiente de mercado e negócios comprometendo a sobrevivência e a continuidade das empresas. Quanto ao valor do negócio, o ambiente político, econômico e normativo desfavorável ao mercado, implica na perda de valor dos ativos e ações das empresas. No tocante ao universo contábil, estas mudanças acarretam alterações nos critérios e técnicas de escrituração contábil, bem como nos valores dos resultados apurados. Um bom exemplo disso são as diversas leis, decretos e medidas provisórias que alteram as alíquotas, bases de cálculo e formas de apuração de impostos.

A macroeconomia trata a economia como um todo, e preocupa-se com a obtenção ou a criação das riquezas econômicas e suas respectivas repartição ou distribuição. As medidas macroeconômicas visam os efeitos dos empréstimos feitos pelo governo federal, as mudanças da taxa de desemprego ao longo do tempo, e políticas alternativas para promover a elevação do padrão de vida da população. Já a microeconomia é um ramo da economia que trata das questões das unidades de produção a nível individual, ou seja, ela estuda os mercados individuais verificando o comportamento dos consumidores e produtores desse mercado, a formação de preço dos produtos, analisando as ações individuais dos agentes econômicos. . O foco de interesse da microeconomia é, antes de tudo, o estudo das escolhas dos agentes econômicos, influenciando diretamente nas decisões financeiras e contábeis das empresas. A macroeconomia e microeconomia estão intimamente ligadas, sendo impossível entender os desdobramentos macroeconômicos sem considerar as decisões microeconômicas a elas associadas.

A carga tributária também influencia no ambiente de negócios, e a carga tributária do Brasil é uma das mais elevadas entre os países emergentes e mais alta até que a do Japão e Estados Unidos, porém a contrapartida destes governos é altíssima. A tributação no Brasil, além de pesada é também complexa e injusta, pois acaba penalizando as faixas de menor renda. E é justamente esta alta carga tributária imposta aos contribuintes um dos principais problemas das empresas atualmente, isto é comprovado pela divulgação de dados de arrecadação de tributos por meio dos órgãos fiscalizadores do governo, indicando o aumento da carga tributária. Essa elevação dos tributos deteriora a situação econômica e financeira das empresas, como por exemplo, a falta de liquidez para pagamento das obrigações das empresas devido à alta tributação imposta pelo ente arrecadador. A alta tributação inibe o crescimento econômico, diminui a formalidade na geração de empregos, fazendo com que a sonegação fiscal tome patamares ainda maiores.

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