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AUDITORIA CONTÁBIL: Escândalos Contábeis

Por:   •  30/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.275 Palavras (10 Páginas)  •  183 Visualizações

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FACULDADE SANTA HELENA

ANDREZA ALLEN CRUZ DA SILVA

AUDITORIA CONTÁBIL

Escândalos Contábeis

Recife

2020

Pode-se afirmar que, em razão da necessidade de confirmação dos registros contábeis surgiu a auditoria contábil, seu principal objetivo é verificar através de demonstrações contábeis se suas informações registradas refletem adequadamente (dentro das normas contábeis) na situação patrimonial, financeira e etc, apresentada pela organização.

Convém lembrar que o profissional da área, o auditor, por sua natureza de profissão deve ser, integro, observador, persistente, e acima de tudo seguir as normas. Esse profissional pode contribuir para identificação de necessidades em melhoria da organização, fornecendo confiabilidade de análises ou planejamento aos gestores dos seus negócios.

Em face da realidade a auditoria externa é um momento de exposição dos auditados, então é bastante comum eles ficarem receosos, pois pode ocorre revelar pontos de atenção bastante comum nas organizações, também levando descobrir irregularidades, erros ou fraudes. E o que vamos apresentar a seguir.


  1. Tyco.

A Tyco internacional é uma multinacional onde atuava em mais 100 países, suas atividades estão voltadas á sistema eletrônico de segurança de alto padrão, e o maior desenhista e produtor de sistemas de telecomunicações submarinos e entre outros. Em uma analise interna concluiu que havia um erro de contabilidade, e então em 1999 o SEC iniciou uma investigação dessa analise. Essa investigação durou de 1999 a 2000 e foi centrada algumas praticas contábeis para muitas aquisições da empresa incluindo práticas conhecidas como “spring-loading”, assim visto que os lucro não eram informados em aquisições da empresa, tendo assim uma das maneira de desviar recurso da organização. Alem disso os envolvidos, o CEO Dennis Kozlowski e o diretor-executivo financeiro Mark Swartz deixaram a Tyco, com mais 150 milhões de empréstimo não pago de 1996 a 2002, empréstimo esses que era um programa interno da organização, acusados também de venderem suas ações da empresa sem informa seu investidores, que é uma regra da SEC. Em 2005, eles receberam sentenças de 8 anos a 25 anos de prisão e tiveram que pagar uma multa de mais US$100 mil . Desde então a Tyco teve que substituir todos os membros do conselho administrativos, apesar de suas ações despencarem a mesma vem se mantendo forte. O caso da Tyco mostra uma grande ambição, e não se prova ou tenha relatos de que a auditoria esteja envolvida direta ou indiretamente.

  1.  Wordcom.

WorldCom uma multinacional de telecomunicação, De 1995 a 2000, a WorldCom comprou mais seis empresas de telecomunicações. Em 1997, a organização teve uma aquisição a MCI por US$ 37 bilhões. A WorldCom mudou para a indústria da internet e informações, abraçando mais da metade de todo o tráfego de internet dos Estados Unidos e metade de todos os e-mails da rede mundial. A Multinacional era dona de um terço de todos os cabos de dados nos Estados Unidos, isso em 2001. Além disso, em 1998 e 2002 era a segunda maior transportadora de longa distância. A empresa recheada de lucro e era considera um exemplo de administração moderna.

 Em 1999 sua receita vagarosamente crescia e suas ações caiam, seus custos tiveram um aumento na porcentagem com isso uma redução nos lucros, retirando dinheiro de reserva para cobrir divida que havia feito. Assim Bernie Ebbers, diretor executivo da empresa começou a super-avaliar, logo em 2002 Ebbers começou a classificar as despesas operacionais como capitais de investimento de longo período, consequentemente ocultando essa despesas. Estas modificações transformaram as perdas da empresa em lucros de US$ 1,3 bilhões em 2001. Isto fez a WorldCom parecer mais valiosa.

Com esse feito, foi notado pelo departamento de auditoria interna da organização, US$ 3,8 bilhões em contas fraudulentas. A SEC suspeitou, pois, outra empresa de grande porte, a AT&T também do mesmo seguimento estava tendo resultados oposto, perdendo dinheiro, então foi solicitou que a WorldCom fornecesse mais informações. Visto outras irregularidades a organização, a auditoria interna afirmou não possuir um padrão de contabilidade estabelecido desse modo possibilitando essas manobras realizadas por Ebbers.

 Worldcom controladora da Embratel e entre outras empresas espalhadas pelo mundo a fora decretou falência em 2004 mudando de nome para MCI, isso causou um grande terremoto pelo mundo financeiro, isso fez as ações das empresas despencarem, mesmo as empresas que não estariam ligadas diretamente a organização.

O CEO da empresa, Bernie Ebbers, e o antigo diretor financeiro, Scott Sullivan foram condenados a 25 anos de prisão por fraude, conspiração e arquivamento de documentos falsos. O escândalo resultou em mais de 30.000 pessoas desempregadas e mais de US $ 180 bilhões em perdas por investidores.

  1. Eron.

Considerada uma potência empresarial a Enron empresa líder no mercado de energia (gás natural), que chegava a empregar cerca de 21.000 pessoas, seu faturamento em 2000 chego a US$ 101 bilhões, isso antes do escândalo que provocou sua falência.

 Em 2001, foi descoberto que a empresa inflou lucros e omitiram dívidas na sua contabilidade a pelo menos três anos antes, Arthur Andersen, que por sua vez seria a empresa que realizava suas auditorias, já sabiam dos erros de contabilidade da mesma, onde se manipulava os seu balanços, e diversas praticas irregulares, que a segurava os diretores enriquecessem à custa dos acionistas.  Quando o ajuste foi feito no balanço da empresa, em novembro do mesmo ano, houve uma redução de US$ 591 milhões nos lucros acumulados de 1997 a 2000 e um aumento de US$ 628 milhões nas dívidas. Na melhor das presunções, os auditores não sabiam da fraude, já que revelaria incompetência. Tinha-se conhecimento, ficaram calados para preservar o cliente.

Em consequência disso, as ações da organização que era de US$ 90,00 passou a ser US$ 0,90, os acionistas tiveram uma perda estimada em US$ 74 bilhões alem da falência da empresa, e à dissolução de Arthur Andersen.

 Os envolvidos o CEO da empresa Jeff Skilling e o ex-CEO da ken lay, foram condenados a 24 de prisão. Apos o escândalo, em 30 de julho de 2002 foi criada uma lei, Lei Sarbanes-Oxley que visa garantir a criação de mecanismos de auditoria e segurança confiáveis nas empresas, incluindo ainda regras para a criação de comitês encarregados de supervisionar suas atividades e operações, de modo a mitigar riscos aos negócios, evitar a ocorrência de fraudes ou assegurar que haja meios de identificá-las quando ocorrem, garantindo a transparência na gestão das empresas.

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