As Práticas Fraudulentas das empresas Enron, Parmalat e Banco Panamericano
Por: dccmacedo • 2/7/2015 • Trabalho acadêmico • 455 Palavras (2 Páginas) • 386 Visualizações
FACULDADE MACHADO SOBRINHO
MBA EM GESTÃO TRIBUTÁRIA
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA
Professor Carlos Fortunato da Silva
Amanda Sousa
Danielle Cristina
Homero Gonçalves
Marco Aurélio
Mariana Castro
Juiz de Fora- MG, 25 de Abril de 2015.
Práticas Fraudulentas das empresas Enron, Parmalat e Banco Panamericano.
Algumas empresas de grande porte e com relevante colocação no mercado realizam práticas contábeis indevidas na elaboração de suas demonstrações financeiras, como é o caso das empresas Enron, Parmalat e Banco Panamericano.
Tais empresas realizaram práticas contábeis ilegais ao declararem suas receitas acima do realmente ocorrido a fim de obter créditos. A empresa Enron utilizava um método contábil conhecido como "market to market", que geralmente é usada por empresas de corretagem e importação e exportação. Através desta contabilidade, o preço de um seguro é registrado com uma base diária para calcular lucros e perdas que permitiu a Enron contar ganhos projetados de contratos de energia à longo prazo como receita corrente. Este era um dinheiro que não poderia ser recolhido por muitos anos. Essa técnica poderia ser utilizada para aumentar os números de rendimento manipulando projeções para rendimentos futuros. A Parmalat sobrevalorizava seus bens com a finalidade de obter lucros contábeis maiores do que os de fato. Manipulando e forjando os resultados satisfatórios, a Parmalat ganhava novas carteiras de crédito junto aos bancos, financiando assim sua política de crescimento. Já o Banco Panamericano inflava seus balanços por meio do registro de carteiras de créditos que haviam sido vendidas a outras instituições como parte de seu patrimônio. Além de contabilizar as carteiras de credito já vendidas em seu balanço, acredita-se que a instituição financeira registrava esses negócios com valores alterados. Outra hipótese levantada pela autoridade monetária é que a mesma carteira de crédito tenha sido vendida mais de uma vez. Com isso o balanço errava para cima o real valor dos seus ativos.
Tais fraudes contábeis ferem os princípios contábeis da continuidade, por não apresentarem de forma verídica os componentes do Balanço Patrimonial, da oportunidade, por não produzirem informações de forma íntegra dos componentes patrimoniais, do registro pelo valor original, por superestimarem os valores de seus bens e o princípio da prudência por elevarem suas receitas a fim de obter crédito no mercado com o possível “lucro” obtido.
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