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Caso Rolguind Ltda

Por:   •  26/1/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.496 Palavras (6 Páginas)  •  1.107 Visualizações

Página 1 de 6

[pic 1][pic 2]

Atividade individual

        

Matriz de análise de viabilidade

Disciplina: Métodos Quantitativos Aplicados a Corporate Finance

Módulo: 2

Aluno: Sibeli Hernandes

Turma: 1

Tarefa: Caso Rolguind Ltda

INTRODUÇÃO

Apresente as suas considerações iniciais sobre o caso estudado.

        Este trabalho visa analisar a viabilidade econômica de um projeto, o qual a empresa Rolguind Ltda, fabricante de roldanas para guindastes, pretende implantar uma microusina de energia solar considerando a oferta da empresa Tecsol Ltda, que fornece e instala equipamentos de energia solar.

        O orçamento oferecido pela Tecsol Ltda considerou a instalação de equipamentos para a geração de 3.000 kWh/mês a um preço de R$ 90.600,00. O valor deveria ser pago à vista com 2% de desconto ou mediante uma entrada de 30% e mais 36 prestações iguais e consecutivas, com taxa de juros efetiva de 1,19% ao mês.

        Considerando as especificações Rolguind Ltda para considerar o projeto viável, o mesmo deve cobrir o custo de oportunidade (TMA) de 1,48% ao mês e trazer retorno do investimento em no máximo 48 meses.

 

Cálculo e interpretação do coeficiente de correlação entre o faturamento e o consumo médio de energia por mês

 

       Abaixo, segue a fórmula que iremos utilizar para calcular o coeficiente de correlação:

[pic 3]

   

       

         Com os dados históricos informados sobre o faturamento e média de consumo, é possível calcular o coeficiente de correlação dessas duas variáveis utilizando a fórmula apresentada acima, obtendo o seguinte resultado:

Ano

Faturamento

Consumo de energia médio (mês)

Ano  - 20

 R$ 1.000.000,00

1.650 KWh/Mês

Ano  - 19

 R$ 999.600,00

1.649 KWh/Mês

Ano  - 18

 R$ 1.050.179,76

1.733 KWh/Mês

Ano  - 17

 R$ 1.092.607,02

1.803 KWh/Mês

Ano  - 16

 R$ 1.092.169,98

1.820 KWh/Mês

Ano  - 15

 R$ 1.158.573,91

1.892 KWh/Mês

Ano  - 14

 R$ 1.205.380,30

1.969 KWh/Mês

Ano  - 13

 R$ 1.266.372,54

2.132 KWh/Mês

Ano  - 12

 R$ 1.317.533,99

2.240 KWh/Mês

Ano  - 11

 R$ 1.411.078,91

2.352 KWh/Mês

Ano  - 10

 R$ 1.468.086,50

2.422 KWh/Mês

Ano  - 9

 R$ 1.512.422,71

2.571 KWh/Mês

Ano  - 8

 R$ 1.604.378,01

2.701 KWh/Mês

Ano  - 7

 R$ 1.636.465,57

2.755 KWh/Mês

Ano  - 6

 R$ 1.619.119,03

2.672 KWh/Mês

Ano  - 5

 R$ 1.618.471,39

2.671 KWh/Mês

Ano  - 4

 R$ 1.700.366,04

2.862 KWh/Mês

Ano  - 3

 R$ 1.647.654,69

2.746 KWh/Mês

Ano  - 2

 R$ 1.646.995,63

2.800 KWh/Mês

Ano  - 1

 R$ 1.713.534,25

2.856 KWh/Mês

Correlação Linear

0,9982

       

        Podemos verificar que o cálculo do coeficiente de correlação resultou no valor de 0,9982, como esse valor se aproxima de 1, podemos dizer que existe uma alta relação entre as variáveis x e y, ou seja, existe uma relação linear positiva, onde se houver um aumento do faturamento, haverá também aumento no consumo de energia.

Cálculo da equação da reta de regressão linear entre o faturamento e o consumo médio de energia por mês

BaÉÉ possível calcular a equação da reta de regressão linear utilizando a fórmula à seguir:

[pic 4]

      Aplicando à formula acima, obtemos os seguintes resultados para a e b:

 

[pic 5]

[pic 6]

[pic 7]

[pic 8]

        VerVerificamos pelo gráfico que o faturamento e o consumo de energia são proporcionais, se diminui o faturamento, também diminui o consumo de energia e o inversamente também ocorre o mesmo.

Projeção do consumo médio de energia por mês para os próximos cinco anos

         Através dos dados de faturamento informados anteriormente e da reta de projeção linear, é possível descobrir a projeção de consumo médio de energia para os próximos 5 anos, conforme a tabela abaixo:

 

Ano

Faturamento (R$)

Consumo médio de energia (Kwh)

0

1.828.136,06

3.070

1

1.870.589,32

3.143

2

1.913.042,58

3.216

3

1.997.949,10

3.288

4

1.997.949,10

3.361

Fluxo de caixa projetado para os cinco anos de vida útil do projeto

Considere o orçamento originalmente apresentado pela Tecsol Ltda.

      Considerando um contexto onde a empresa adquire 6 placas solares de 500 kwh, temos as seguintes projeções, levando em consideração a entrada como os ganhos e a saída como o custo do investimento e o prazo de retorno financeiro.

      Este cenário traz retorno do capital investido e lucro dentro do prazo estipulado de até 48 meses.

Fluxo de Caixa – Cenário 1

Ano

Entrada

Saída

Fluxo de Caixa

Fluxo de Caixa Descontado

Payback Descontado

0

30.960

53.294

-22.334

-22.796

-323.902

1

30.960

26.144

4.845

3.697

-248.558

2

30.960

16.114

4.845

3.099

-208.179

3

30.960

0

30.960

16.603

-80.847

4

40.020

0

40.020

17.671

104.229

Fluxo de caixa projetado para os cinco anos de vida útil do projeto, considerando a aquisição de mais conjuntos de placas solares de 500 kWh/mês

      Considerando um contexto onde a empresa adquire 7 placas solares de 500 kwh, temos as seguintes projeções, levando em consideração a entrada como os ganhos e a saída como o custo do investimento e o prazo de retorno financeiro.

      É possível verificar que o cenário 2 não é favorável, já que o retorno financeiro ultrapassa os 48 meses estipulados pela empresa para que o projeto seja considerado viável.

Fluxo de Caixa - Cenário 2

Ano

Entrada

Saída

Fluxo de Caixa

Fluxo de Caixa Descontado

Payback Descontado

0

31.681

58.352

-26.671

-26.948

-368.115

1

32.433

28.592

3.840

2.930

-303.826

2

33.185

28.592

4.592

2.937

-268.613

3

33.937

0

33.937

18.199

-131.487

4

44.608

0

44.608

19.704

73.637

Cálculo e interpretação dos indicadores de viabilidade

Calcule todos os indicadores solicitados para cada um dos fluxos de caixa projetados.

1. Valor presente líquido (VPL)

Segundo Lima (2019, p.57) “o valor presente líquido é o valor do presente do fluxo de caixa operacional do projeto, descontado ao custo do capital da empresa.”

Quanto maior for o resultado do VPL, melhor será a viabilidade do projeto. De acordo com os resultados encontrados na tabela abaixo, podemos concluir que em todas as situações apresentadas a empresa terá um retorno positivo, com destaque para o quadro 1 á prazo, que seria a melhor opção.

Cenário 1

Cenário 2

VPL

18.302,20

16.823,38

2. Taxa interna de retorno (TIR)

Lima (2019, p. 61) define a taxa interna de retorno como ‘’a taxa que iguala o fluxo de caixa operacional ao valor a ser investido no projeto”, ou seja, é a taxa que torna o VPL nulo.

Para analisarmos a TIR, temos que ter como referência a TMA, que é correspondente à 1,48%. Devendo a TIR ser maior que esse valor para que o negócio seja viável. Em todos os cenários analisados, os resultados foram satisfatórios, mas a situação apresentada pelo quadro 1 traz um cenário mais rentável.

Cenário 1

Cenário 2

TIR

2,82

2,56

3. Payback descontado (PD)

        O payback descontado sugere o prazo de recuperação necessário para se recuperar um investimento de um projeto, descontando o fluxo de caixa (Lima, 2019).

Diante dos resultados apresentados, considera-se que o cenário 1 é mais viável, já que proporciona um retorno mais rápido de rentabilidade para o negócio em 47 meses do que o cenário 2 em 50 meses.

Cenário 1

Cenário 2

Payback Descontado

47 meses

50 meses

4. Índice de lucratividade (IL)

O índice de lucratividade é utilizado para medir o desempenho de um projeto e mensurar o quanto trará de retorno de lucro para a empresa. Sendo os resultados acima de 1 considerados positivos, em ambos os quadros apresentados, o projeto apresenta lucratividade, com ênfase no cenário 1 com IL de 1,67.

Cenário 1

Cenário 2

Índice de Lucratividade

1,67

1,56

CONCLUSÃO

Finalize o seu texto destacando os principais pontos da sua reflexão sobre o caso.

      Diante dos dados levantados neste trabalho, é possível concluir que o cenário 1 é o mais favorável para a empresa e atende aos requisitos de viabilidade econômica. O cenário 2, acrescentando 7 conjuntos de placas solares monstrou-se desfavorável, pois, tornou o projeto mais caro e ainda aumentou o prazo de retorno do investimento.

    Analisando os resultados dos indicadores de viabilidade, ambos os cenários tiveram VPL positivos, mas o cenário 1 se destacou trazendo um ganho de capital de R$ 18.302,20, enquanto no cenário 2 foi de R$ 16.823,38.

   

     A TIR igualmente apresentou maior retorno no cenário 1, correspondendo a 2,82%, já no cenário 2 foi de 2,56%.

     

     O período de tempo para retorno do valor investido, calculado pelo indicador Payback descontado, também foi melhor no cenário 1 com um período de 47 meses. Sendo que, o prazo máximo pré-estabelecido para o projeto ser viável seria de 48 meses, o cenário 2 não foi aceitável com 50 meses.

     

   Para finalizar a análise dos indicadores, o cenário 1 apresenta maior retorno de lucro, calculado pelo IL em 1,67%, apesar de bem próximos e ambos os cenários com resultados positivos.

Referências:

LIMA, Fabiano Roberto Santos de. Viabilidade Econômica e Financeira de Projetos. 1 Edição. Volta Redonda,RJ: FERP, 2019. E-book.

FEUSER , Carlos E.P. Métodos Quantitativos  aplicados a Corporate Finance. Rio de Janeiro, 2022. 102 p. Apostila do Curso de Métodos Quantitativos  aplicados a Corporate Finance – Fundação Getúlio Vargas.

        

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