Coligadas e controladas

A formação do preço de venda a pouco tempo atrás se baseava unicamente nos custos, considerando – os a origem para essa formação. Contudo na medida em que a competição entre as empresas aumentava o enfoque passou a ser o mercado.

Essa transformação passou a considerar o conceito de preço lucro e custos objetivo sendo assim o preço é definido com o que o cliente se dispõe a pagar assegurando o volume de vendas satisfatório o lucro é correspondente às metas dos recursos investidos e os custos sendo compatíveis com as metas.

Sendo determinado o preço objetivo e o lucro pretendido, só resta ao administrador agir sobre os custos assegurando que todas as metas de preço lucro possam ser atingidas.

O aspecto mais significativo da cadeia produtiva é aquele que se refere ao relacionamento entre as empresas e seus fornecedores de componentes e de matérias – primas com foco do comprimento ou a recuperação dos objetivos e lucros estabelecidos.

A visão expandida dos Custos

De acordo com Drucker – considerado guru da moderna administração para se ter um efetivo gerenciamento de custos é necessário ter uma visão expandida  dos seus custos, estendendo a cadeia produtiva, não limitando ao custos internos gerados pela empresa.

Qualquer gasto ou resíduo de desperdício por menor que seja poderá ser reduzido passivelmente. Nem sempre é fácil ou economicamente identificar os desperdícios residuais, sendo frequentes as situações nas quais as possibilidades de reduções de gastos parecem esgotadas.

Quando se trata de atingir um custo objetivo difícil de alcançar é necessário análise em cadeia produtiva, assim não só os gastos internos da empresa são investigados, mas também gastos externos e de seus fornecedores mais diretos de itens produtivos.

As etapas nas reduções de Custos

O processo de reduzir os custos de materiais é observar de forma diferente, em diferentes empresas, mas para um melhor entendimento pode ser dividido dessa forma.

Etapa 1

O produto é divido em componentes.

Etapa 2

O custo de cada componente é estimado de acordo com as cotações disponíveis.

Etapa 3

Estabelece-se um custo-objetivo para cada componente.

Etapa 4

Apura-se as diferenças entre os custos estimados e os custos-objetios de cada componente.

Etapa 5

Uma comissão interdepartamental, incluindo a participação dos fornecedores, é constituída para anlisar a possibilidade de reduzir os custos dos componentes cujo custo estimado supere o custo-objetivo.

Etapa 6

As ações identificadas para redução do custo estimado são negociadas e monitoradas.

Esta forma resumida nos procedimentos a ser feito, pode ser adotado ou modificado por outro que apresente condições ideais de rentabilidade para  empresa.

Ferramenta

A ferramenta mais utilizada na busca pelo custo objetivo é o conjunto de técnicas chamada análise ou Engenharia no Valor (AV/EV).

Esta técnica foi desenvolvida durante a última Grande Guerra com o intuito principal de substituir materiais escassos por materiais mais vos sem fase de baratos e menos requisitados pelo esforço de guerra, e ao mesmo tempo com funcionalidade equivalente a dos materiais substituídos.