Conceitos básicos de finanças empresariais
Pesquisas Acadêmicas: Conceitos básicos de finanças empresariais. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: 0403 • 29/10/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 4.005 Palavras (17 Páginas) • 259 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Com o avanço tecnológico e com as oscilações da economia, as empresas em todos os segmentos passam por um momento de dificuldades e incertezas, e a estabilidade financeira depende de um alto grau, de uma boa gestão financeira e de seus dados empresariais e tributos inerentes.
Diante disto, será preparada uma DRE e um fluxo de caixa com as informações obtidas da empresa GM INDUSTRIA DE COMERCIO S/A, elaborando um orçamento de vendas e produção, e discorrendo a cerca da importância do fluxo de caixa, conceituando custo oportunidade, orçamentos empresariais, Payback descontado, impostos, contribuições, taxas, competência tributária, mercado de capitais, apresentando estrutura e função do sistema financeiro nacional, fechando com a elaboração de uma estratégia com o resultados dos saldos, baseados na utilização de produtos bancários.
2 DESENVOLVIMENTO
Conforma defende Azevedo 2008, o fluxo de caixa é uma ferramenta na gestão financeira capaz de identificar a necessidade da empresa em gerar receitas suficientes para honrar seus compromissos e responsabilidades em um determinado tempo, é possível também visualizar o futuro da empresa por meio de previsões que esta depende da seriedade dos dados informados, não podemos esquecer que por se tratar de previsões essas informações podem variar.
Dentro deste contexto, as empresas passam a buscar um eficiente controle administrativo, onde o administrador precisa utilizar-se de todas as ferramentas possíveis para a execução dos objetivos da entidade. Assim, surge uma ferramenta que se torna cada vez mais solicitada no meio empresarial, o Fluxo de Caixa, que possibilita à empresa uma visão ampla de suas finanças a fim de analisar os fatos ocorridos para a tomada de decisões, bem como proporciona à entidade a possibilidade de projetar suas finanças para o futuro, proporcionando ao administrador a capacidade de realizar a execução de aplicações ou captações de recursos com a maior vantagem possível.
Apresenta-se desta forma, o Fluxo de Caixa, como uma opção interessante às empresas de pequeno ou grande porte, já que, devido ao competitivo mercado em que as mesmas estão inseridas, qualquer possibilidade de angariar vantagens pode ser decisiva na execução de sua atividade e na manutenção neste competitivo mercado.
O fluxo de Caixa constitui o movimento de entradas e saídas de caixa, bem como as variações no saldo dessa conta. Podemos dizer que a ferramenta fluxo de caixa é um instrumento utilizado com o objetivo de apurar os somatórios de ingressos e desembolsos financeiros da empresa em determinado momento. (ZDANOWICZ, 2004).
Segundo Groppelli (2009) o fluxo de caixa deve focalizar os recebimentos e pagamentos ocorridos. Os recebimentos são determinados pelos padrões de crédito da companhia, se esses padrões forem rigorosos, muito pouco clientes estarão qualificados ao crédito, as vendas irão declinar e, como resultado, as contas a receber diminuirão.
Para contas a pagar os gestores tem por base não pagar nenhuma conta antes do vencimento, a não ser que traga algum tipo de benefício para a empresa, um exemplo é o desconto na própria duplicata, quem faz uma compra bem feita, consegue vender por um preço melhor e assim conquista o mercado.
Para Groppelli (2009) contas a pagar pode ser vistas como empréstimos sem juros dos fornecedores.
O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste "mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais.
Segundo Marion (2008, página 115) "sem o fluxo de caixa fica quase impossível projetar e planejar-se financeiramente. Sem orçamento (planejamento financeiro) é impossível ter uma administração Sadia."
Marion (2008) salienta que o fluxo de caixa não deve ser enfocado como uma preocupação exclusiva da área financeira, mais efetivamente deve haver comprometimento de todos os setores empresariais destacando:
De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas. Neste enfoque, ainda o fluxo de caixa focaliza a empresa como um todo, tratando das mais diversas entradas e saídas (movimentações financeiras) de caixa refletida por seus negócios.
O Custo de Oportunidade é representado pelo valor de das oportunidades sacrificadas (não escolhidas). Diferente dos custos contábeis que são escriturados na contabilidade de uma empresa, o custo de oportunidade é um custo implícito, que não aparece na contabilidade de uma empresa, porém é bastante utilizado pelos economistas para determinar a
viabilidade de projetos empresariais. Custo Alternativo é um outro
sinônimo para o Custo de Oportunidade, por indicar o custo resultante
da não-utilização da melhor alternativa de emprego de um recurso
produtivo, ou numa linguagem mais coloquial o custo da alternativa
deixada de lado.
Exemplos de Custo de Oportunidade:
a) Custo de Oportunidade do Capital, um empresário investe R$ 100 mil em um negócio que tem um lucro anual
de R$ 5 mil. Se o empresário tivesse escolhido a alternativa de fazer
uma aplicação bancária poderia ganhar algo em torno de 8% ao ano, ou
seja, R$ 8 mil, esse, portanto é o custo de oportunidade do capital.
b) Custo de Oportunidade do Imóvel, uma empreendedora utilizou um amplo e bem localizado imóvel da família
para instalar um Salão de Beleza, após anos de trabalho percebeu que
os lucros mensais do negócio estavam estabilizados e rendiam
aproximadamente R$ 5 mil por mês, no entanto, caso optasse por alugar
o imóvel obteria um aluguel mensal de pelo menos R$ 8 mil, esse seria
portanto o seu custo de oportunidade, ele não aparece na contabilidade
do Salão
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