DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA: TRÊS EXEMPLOS
Por: Leandro Sousa • 29/10/2019 • Resenha • 427 Palavras (2 Páginas) • 247 Visualizações
Referência:
JUNIOR, William J. Bruns; HERTENSTEIN, Julie H. Demonstração de Fluxos de Caixa: Três Casos, novembro de 1998.
As dúvidas de John Stacey, engenheiro de vendas da Aldhus, estão sendo sanadas pela ajuda de sua colega de empresa Lucille Barnes, controller assistente, sobre a Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC), que é uma parte muito útil do conjunto de três demonstrações que as empresas precisam preparar, em determinado momento esta demonstração contém mais informações do que o próprio Balanço Patrimonial (BP) ou a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
A Demonstração de Fluxos de Caixa é dividida em três partes: Operacionais, Investimentos e Financiamentos.
A primeira parte é a das Atividades Operacionais, que mostram as entradas e saídas relativas às operações fundamentais da linha de negócio da empresa, ela é considerada o “motor” dos fluxos de caixa da empresa, se eficiente, fornece os fluxos de caixa para cobrir as necessidades de caixa das operações. Apesar de haver variações no capital de giro entre um período e outro se espera que as contas de estoques, clientes e fornecedores aumentem em uma empresa em crescimento. O Fluxo de caixa Operacional pode apresentar pelo método Direto e Indireto. No Indireto ajusta-se o Lucro Líquido por todas as receitas e despesas que não envolvem caixa. Já o método Direto ele é parecido com um extrato bancário.
Já a segunda parte é a das Atividades de Investimentos, que mostram fluxos de caixas para a compra e venda de ativos geralmente não mantidos para revenda, assim como a concessão e cobrança de empréstimos. Esperamos que em uma empresa saudável invista em mais fabricas, equipamentos, terrenos e outros ativos fixos, seja estes investimentos para substituição dos ativos esgotados ou para expandir e crescer.
E a terceira parte é chamada de Atividades de Financiamento, que, por sua vez, mostram fluxos de caixa associados ao aumento ou à diminuição de recursos de investidores e credores da empresa. Esta atividade pode apresentar resultados positivos ou negativos, caso haja necessidade de caixa da empresa para investir exceder o fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais, exigirá financiamento extra por endividamento ou aumento de capital, sendo assim teremos um fluxo de caixa de financiamento positivo, mas se o fluxo de caixa de atividades operacionais superar as necessidades de investimento, a empresa terá caixa excedente para pagar dívida ou mais dividendos, com isso temos o fluxo negativo de caixa de financiamento.
Essa demonstração servirá para avaliarmos diversas evidências para gerar um panorama geral da empresa, mas se quisermos uma conclusão geral, é preciso avaliar a importância relativa de cada evidência e sua relação com este panorama geral.
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