DESAFIO PROFISSIONAL

ANHANGUERA EDUCACIONAL - UNIDERP

POLOS - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

WILLIAN OLIVEIRA SIQUEIRA

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DESAFIO PROFISSIONAL

TANGARÁ DA SERRA – MT

2015

WILLIAN OLIVEIRA SIQUEIRA

DESAFIO PROFISSIONAL

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

EMPREENDEDORISMO E COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

TUTORA EAD: ANÁLIA JUBANSKI

Trabalho desenvolvido para o curso de Ciências Contábeis disciplinas norteadores Empreendedorismo e Comportamento Organizacional, apresentado à Anhanguera Educacional como requisito para a avaliação na Atividade Desafio Profissional do 1º bimestre 2015/1, sob orientação da tutora EAD Anália Jubanski.

TANGARÁ DA SERRA – MT

2015

PASSO 1

Diariamente surgem novas empresas no Brasil explorando diversas oportunidades de negócios, tornando-se vantajoso para a economia do país, entretanto, segundo estimativas do comércio local esses novos empreendimentos fecham as portas em um curto período de tempo devido à má gestão dos lucros e investimentos obtidos nos dois primeiros anos de atividade.

O principal problema desses empreendimentos está na falta de planejamento financeiro, uma vez que analisando aspectos da vida cotidiana percebemos que quando realizamos uma atividade financeira, seja em adquirir um novo eletrodoméstico para nossa residência ou ir com a família ao cinema, devemos planejar o que iremos gastar com esses produtos e serviços e o que eles poderão nos proporcionar em contrapartida, pois isso também ocorre com uma empresa em estágio inicial.

Um outro fator que ocasiona o fracasso de uma empresa é a junção das receitas e custos do empreendimento com as despesas pessoais, por exemplo, uma empresa administrada por um único proprietário que não faz distinção entre os custos e receitas da atividade empresarial com os custos pessoais. Tal situação narrada pode ocasionar na dificuldade da empresa em pagar fornecedores, adquirir produtos e custear pessoal, bem como estipular limites entre o crédito percebido e os custos do empreendimento.

Nesse mesmo sentido, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE do Estado de São Paulo realizou uma pesquisa e através dos dados obtidos elaborou um ranking com os três principais motivos que levam ao fechamento de uma empresa, veja-se;

“1º Lugar: Falta de comportamento empreendedor: a pessoa não possui características básicas de um empreendedor. São atitudes fundamentais para empreender, como por exemplo: persistência, comprometimento, busca por informação, e resultam na motivação e paixão pelo negócio. 2º Lugar: Falta de Planejamento Prévio: abre-se a empresa sem um planejamento prévio, sem calcular nos riscos e criar possibilidades, antes mesmo da empresa constituir. Assim, quando a empresa se depara com um problema, são tomadas decisões com pouco pensar e sem o tempo necessário para a tomada de decisão. 3º Lugar: Pouca Gestão Empresarial: Deficiência na gestão financeira, na gestão do marketing, na forma de contratar e remunerar a equipe e na forma de produzir e administrar a empresa. Uma boa ideia não se administra sozinha, é preciso investir em gestão e ter pessoas capazes de desempenhar suas funções corretamente”. (Disponível em http://sites.pr. sebrae.com.br/blogs/2014/03/14/por-que-as-empresas-fracassam, acesso em 08/04/15).

Com efeito, a experiência do administrador da empresa é determinante para o bom sucesso do empreendimento, uma vez que ao administrar os custos e as receitas da empresa o administrador amplia sua visão de mercado e restringe sua receita e vice-versa. Para que o negócio perdure deve-se buscar a capacitação e conhecimento constantemente.

PASSO 2

O plano de negócio é uma importante ferramenta que toda empresa deveria ter, seja em estágio inicial ou não, sendo o primeiro documento que os investidores olham para saber se o negócio é rentável ou não, bem como servir para definir e planejar a atividade que será desenvolvida no mercado, desde a descrição da empresa até sua base de sustentação.

Ademais, com base nos dados fornecidos pelo plano de negócio a empresa poderá tomar decisões e determinar estratégias para ao futuro do empreendimento. Vale ressaltar, que para criar um plano de negócios não precisa ter uma empresa constituída, muitas vezes as empresas se formam a partir dele.

Os benefícios de ter um plano de negócios vão desde sua criação, constituindo-se como um guia para o empreendedor, onde suas informações servirão de apoio para o administrador fazer as mudanças necessárias para tornar o negócio mais lucrativo, bem como analisar se o negócio é viável, sendo que durante o processo de elaboração do plano pode-se surgir novas ideias a serem implementadas.

O plano de negócio poderá conter informações da atividade da empresa durante seu tempo de atuação no mercado, bem como as metas que deseja alcançar no futuro, sendo que através dessas informações o administrador poderá traçar uma estratégia de atuação da empresa e especificar suas metas.

Igualmente, os possíveis investidores antes de aplicarem sua receita em uma empresa avaliaram seu plano de negócio, bem como ao solicitar um empréstimo, sendo de vital importância ter detalhado no plano a finalidade do dinheiro investido e quais serão os rendimentos da empresa e se o fluxo do caixa permitirá pagar as dívidas e se os lucros serão suficientes para adimplir com o investimento realizado.

Além disso, deverá constar no plano de negócio as orientações para a execução das tarefas desenvolvidas pelos funcionários, bem como permitirá ao administrador definir e avaliar a linha de produção ou serviços que serão oferecidos no mercado, orientando a personificação desses itens para a satisfação do cliente.

O plano de negócio também facilitará a apresentação do negócio aos fornecedores e aos clientes em potencial, bem como será definido a participação e as funções de cada sócio no empreendimento, além de que as pesquisas de mercado contidas no plano poderá ser direcionadas aos planejamento de marketing e a redefinição dos produtos e serviços.