Desenvolvimento Econômico em Perspectiva: Entre aspirações e ilusões do mito
Por: neeessaaa • 7/4/2015 • Relatório de pesquisa • 1.991 Palavras (8 Páginas) • 240 Visualizações
Desenvolvimento Econômico em Perspectiva: entre aspirações e ilusões do mito
Desde o início ao estudo do desenvolvimento econômico, a intenção é saber o motivo de algumas nações serem tão ricas e outras tão pobres. Porque tanta diferença econômica?
No Brasil, na América Latina e em todo o mundo podemos observar a distribuição desigual de recursos básicos para a população, como saúde, saneamento básico, educação, dentre vários outros.
Em pleno século XXI ainda não temos a resposta, e um fato preocupante é que mais de dois terços da população mundial vive em extrema pobreza. As estatísticas apontam a realidade, verdadeiramente, das diferenças econômicas e sociais entre países pobres, e países ricos.
Enquanto algumas pessoas têm muito dinheiro, uma educação de ótima qualidade e moram em mansões, outras não possuem nem o que comer, quem dirá uma moradia digna.
As diferenças entre as expectativas de vida e PIB entre os países são o grande realce disso, tirando o fato de que a África tem o maior número de pessoas infectadas com o vírus HIV mundialmente. Esses são os principais motivos e um dos maiores desafios para entender a desigualdade econômica.
A Suiça, por exemplo,é um dos países mais ricos e com o maior padrão de desenvolvimento social do mundo (apesar da pobreza do solo e por estar fora das guerras europeias por anos).
O fato é que o desenvolvimento econômico deve ser encarado como um processo de mudanças (políticas, econômicas, humanas e sociais).
Passo 2
Desenvolvimento e Subdesenvolvimento
O mundo é dividido em países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Essa nomenclatura é estabelecida através dos indicadores sociais e das diferenças que podem ser constatadas em alguns itens. Desenvolvimento, em geral, é um processo dinâmico de melhoria, que implica em uma mudança, uma evolução, crescimento e avanço. Subdesenvolvimento é uma situação em que o país apresenta dependência econômica externa, grandes desigualdades sociais e precárias condições de vida de grande parte da população. Para aferir o ritmo do crescimento econômico, economistas, demógrafos, sociólogos e parlamentares se baseiam em diversos índices econômicos e sociais, dentre eles: Produto Interno Bruto (O Produto Interno Bruto per capita, ou PIB per capita, é obtido através da divisão do valor total de bens e serviços finais produzidos em um país ou região pela população total. O Development Economics Web Guide comenta que o PIB per capita frequentemente ilustra as diferenças entre modernas potências industriais e nações em desenvolvimento. O site também alerta para a existência de fatores que podem influir na confiabilidade do indicador. Dentre eles encontram-se questões relacionadas à contabilização da produção pois parte dela, como a agricultura de subsistência, pode não ser registrada, diminuindo o PIB. Além disso, os governos usam diferentes métodos de pesquisa ao coletar dados e podem tender a supervalorizar a produção nacional), Expectativa de vida (Habitantes de nações modernas e desenvolvidas têm maior expectativa de vida, contada em anos, do que os que vivem em países pobres e subdesenvolvidos. Como exemplo, o Development Economics Web Guide comparou a expectativa de vida no Reino Unido, Gana e Zâmbia. Para residentes no Reino Unido, a expectativa de vida beirava os 78 anos, muito além dos 56.6 previstos para os habitantes de Gana e dos 41 para os da Zâmbia. Alguns fatores que influenciam na expectativa de vida são a pobreza, o fornecimento adequado de alimentos e as doenças. Um aumento da expectativa de vida aponta para melhoras nas condições socioeconômicas), Índice de Desenvolvimento Humano (é uma medida comparativa usada para classificar os países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos (desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível nacional. Cada ano, os classificados de acordo com essas medidas. (O IDH também é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como estados, cidades, aldeias, etc), Taxa de analfabetismo (A taxa de alfabetização indica a percentagem de alfabetização (capacidade de ler e escrever) da população de um determinado local. Essa medida é um dos indicadores de desenvolvimento de um país, a ONU serve-se aliás deste fator para calcular o IDH), Agricultura
(A economia de muitos países subdesenvolvidos depende muito da agricultura, enquanto os países desenvolvidos apresentam altos índices de emprego na indústria. A BBC relatou que um baixo índice de empregos na agricultura indica maior desenvolvimento econômico e afirmou que enquanto apenas 2% da força de trabalho britânica está empregada na agricultura, 72% dos vietnamitas trabalham nessa área. Um declínio no número de empregos na agricultura ao longo do tempo pode indicar que uma região ou país está passando por um processo de desenvolvimento), dentre outros.
Passo 3
A CEPAL tornou-se a primeira instituição a interpretar a evolução da economia na América Latina e a primeira a propor projetos políticos e estratégias econômicas apropriadas para promover o desenvolvimento econômico dos países da periferia do capitalismo.
O espírito crítico e a criatividade teórica dos baluartes do desenvolvimento latino-americano reunidos na CEPAL permitiram o rompimento com as falaciosas idéias do paradigma dominante do mundo acadêmico dos países desenvolvidos.
O método histórico-estruturalista possibilitava aos teóricos cepalinos questionar a visão automatizada/etapista do desenvolvimento.
Já o debate recente diz que o desenvolvimento é concebido como um processo de expansão das altas liberdades.
Amartya Sem apresenta uma abordagem mais
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