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Fichamento Santander Consumer Finance

Por:   •  4/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  302 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA

Fichamento de Estudo de Caso

Trabalho da disciplina Análise de Investimentos em Ações e Fundos

                                                 Tutor: Prof. James Dantas de Souza

Belo Horizonte

2019

Estudo de Caso de Harvard: Santander Consumer Finance

Referência: TRUMBUL, Gunar. CORSE, Elena. BARRON, Andrew. Santander Consumer Finance. Harvard Business Publishing, 2010.

Fichamento

O estudo de caso apresenta a liderança da CEO (Chief Executive Officer), Magda Salarich diante a trajetória da empresa Santander, que se trata de um banco onde o grupo foi fundado em 1857, na cidade de Santander, no norte da Espanha onde 72 empresários acreditaram na empresa e subscreveram ao capital do banco. Com o passar dos anos a instituição foi aumentando seus investimos e por meio de fusões foi crescendo em livre ascensão. Sob a liderança de Emílio Botín, em 1994, com a compra do Banco Español de crédito (Banesto) e com a fusão com o Banco Central Hispano (BCH) em 1999 o banco reforçou sua posição na Espanha e também expandiu os negócios focando no mercado externo, abrindo novos escritórios na América Latina, Europa e Estados Unidos.

Em 2004 para acompanhar seu crescimento acelerado, o grupo relocou um centro de operações no centro de Madrid e em 2007 o grupo Santander era um dos maiores bancos do mundo em termos de capitalização de mercado e lucro líquido, era líder dos bancos de varejo ocidental e atividades bancárias no atacado, privadas, cartões de crédito, gestão de ativos, seguros e através da SCF (Santander Consumer Finance) que deu origem a uma nova divisão interna voltada ao setor de financiamento ao consumidor.

Segundo o estudo com a SCF, a empresa deu seu primeiro grande passo quando comprou Bankhaus Centrale Credit AG (CC Bank) e um ano depois fez parceria com o Royal Bank of Scotland até em meados de 1986 comprar a participação de seu parceiro e assumir totalmente o controle do CC Bank onde teve uma grande expansão sob a liderança de Inciarte (CEO do Santander) que tinha foco em expandir o negocio aos grandes mercados da Europa; Nesta jornada em meados de 2003 houve outras aquisições em outros países europeus, afinal o grupo não parava de crescer e em 2006 focaram em investir fora da União Europeia, iniciando assim nos Estados Unidos, com a aquisição da Drive U.S. em 2007 no México, Rússia e Chile.

Em junho de 2008, a SCF operava em 20 países e dentro da divisão interna do Santader correspondia a 5% do total de mão de obra do grupo.

O financiamento ao consumidor incluía qualquer tipo de empréstimo para financiar compras do consumidor, com exceção de hipoteca para compra de imóveis e o salto maior dos empréstimos começou a acontecer no final da década de 1980 onde os Estados Unidos foi líder por muito tempo, chegando ao ano de 2007 a US$ 2,5 trilhões em empréstimos em aberto, porém mesmo sendo líder de mercado a Europa tinha um diferencial positivo que envolvia os riscos das operações, sendo a Europa um grupo de risco baixo.

O estudo nos mostra que o mercado Europeu, com exceção do Reino Unido, limitava a capacidade de emprestar a clientes de alto risco, pois tinham uma espécie de “lista negra” que mostrava o histórico negativo de uso de crédito para maus pagadores.

Em 1987 a comissão Europeia definiu e introduziu a primeira diretiva de crédito ao consumidor da União Europeia, porém somente em 2008 foi aprovada uma nova e mais completa diretiva dando direcionamento aos consumidores dobre custo efetivo total de operações, comparação da taxa de juros, direito de desistência do contrato nos primeiros 14 dias de adesão, tais diretivas geraram uma reação negativa de mercado, pois aumentava a transparência do negócio, porém aumentava a burocracia sem melhorar na escolha do consumidor.

A maior atividade de empréstimos da SCF era o financiamento de veículos onde a abordagem era feita de forma indireta através dos seus revendedores de automóveis varejistas, que podiam conseguir aprovação de crédito para seu público alvo de forma online (com no máximo de 3 minutos de atuação com recusa ou aprovação do crédito) com comissões já tabeladas e pré-estabelecidas conforme a taxa de juros na venda aplicada e só depois a empresa atuava nos clientes de forma direta ofertando os demais produtos relacionados ou não a aquisição de veículos.

As margens de lucro no financiamento são baixas para a SCF, porém um dos focos era experimentar se os clientes eram bons pagadores para assim enviar correspondências promocionais dos demais produtos, de forma direta. No ato da assinatura do contrato de financiamento o consumidor concordava com uma cláusula que autorizava o envio de correspondências, diante disso o SCF traçava o perfil de cada cliente conforme suas ultimas aquisições, classificando-o conforme o risco que oferecia.

Outro fator que também fazia ligação direta com os clientes era a oferta de um cartão de crédito para uso em compras de peças de veículo no momento da solicitação de crédito.

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