O Desafio Profissional
Por: Ronaldo Maciel • 7/11/2017 • Trabalho acadêmico • 3.758 Palavras (16 Páginas) • 224 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP - CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA – EAD - POLO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS – 6ª SÉRIE
DESAFIO PROFISSIONAL
DISCIPLINAS: CONPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
CONTABILIDADE AVANÇADA I
CONTABILIDADE GERENCIAL
CONTABILIDADE INTERNACIONAL
NOÇÕES DE ATIVIDADES ATUARIAIS
Prof.º Luiz Gustavo Fernandes |
Prof.º Hugo David Santana |
Prof.º Wagner Luiz Villalva Prof.º Hugo David Santana Prof.º Luiz Manuel Palmeira Tutor Online: Rafaela Audibert Vieira da Silva. |
Tutora Presencial: Eliana Dias Ribeiro |
Sumário
Introdução 3
Passo 1 4
Passo 2 6
Passo 3 9
Passo 4 15
Conclusão 18
Bibliografia 19
Introdução
O Desafio Profissional deste semestre se diferencia um pouco dos trabalhos dos semestres anteriores. Nos trabalhos passados quase sempre assumíamos situações diferentes em empresas ou outros tipos de organizações e todo trabalho girava em torno de uma situação específica.
O atual trabalho nos leva a fazer a uma diversidade um pouco maior de temas abordados apesar de estes temas estarem ligados entre si. Começaremos fazendo um estudo sobre o processo de convergências das normas internacionais e iremos expor os principais pontos compreendidos.
Em seguida faremos uma leitura acerca do CPC 18 (R2) – “Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto” o que nos servirá de material de apoio para o estudo de caso proposto no passo 2.
Também entraremos no campo das contabilidades financeira e gerencial e suas respectivas técnicas ou ferramentas. Através do acesso à página da bolsa de valores será escolhida uma empresa das que constam listadas na mesma, para que possamos baixar as informações financeiras destas entidades, ou da entidade escolhida e realizar o cálculo dos indicadores de liquidez, endividamento e rentabilidade para o último exercício financeiro divulgado pela empresa.
Por último falaremos acerca das previdências pública e privada, e sobre os cálculos atuariais, ou seja, como eles se aplicam nesta área.
Como dissemos, há uma variedade de temas abordados neste desafio, compreendendo assim todas as matérias que estamos estudando neste semestre. Isto é bom, colocaremos em prática bastante do que pudemos aprender nesta série.
Passo 1
Analisando o material indicado para pesquisa, pudemos aprofundar nosso conhecimento sobre o processo de convergência às normas internacionais pelos países. No Brasil este processo se deu com a alteração da lei das Sociedades Anônimas (6.404/79) promovidas pelas leis 11.638/07 e 11.941/09.
Diversos países vêm tomando a iniciativa para que se tenha um processo de convergência das normas contábeis internacionalmente. O IASB (International Accounting Standards Board) é o principal normatizador contábil no mundo.
No Brasil o CPC (Código de Pronunciamento Contábil) criado em 2005 é o principal produtor de normas contábeis e seu direcionamento é para convergência total com as normas produzidas pelo IASB.
O processo de convergência vem acontecendo gradualmente, porém tem se esbarrado em algumas dificuldades. Existem diferenças nos padrões e práticas contábeis entre os países. Para se introduzir as normas internacionais é muito importante considerar os aspectos culturais e institucionais de cada país. Se tais aspectos não forem observados as normas poderão ser acatadas mas apenas por simples formalidade, e não como convergência de fato.
Weffort (2005) afirmou que o sistema educacional e profissional brasileiro não favorecia a harmonização contábil, segundo ele, com o processo de convergência sendo introduzido no Brasil educadores profissionais e estudantes da área contábil precisam de uma readequação as novas normas contábeis.
Ele chegou a essa conclusão devido ao sua avaliação das estruturas curriculares dos cursos de graduação e pós-graduação em contabilidade no país.
Foi realizado um estudo com diversas empresas relacionado aos critérios de depreciação, ou seja, o estudo foi realizado com o intuito de saber se com a alteração da legislação e normatização vigentes, as empresas mesmo tendo a possibilidade de adotar práticas alternativas, iriam adotar as novas práticas.
O estudo indicou que somente 5 das 25 empresas que utilizavam taxas de depreciação fiscal em 2008, passaram a utilizar taxas diferentes das fiscais em 2009.
Já para o exercício de 2010 14 das 20 empresas que ainda não tinham alterado suas taxas de depreciação, ou seja, crescia o número de adoção das novas normas contábeis.
No total 34 empresas foram analisadas, sendo que apenas 14,71% delas não observaram as novas normas contábeis.
Enfim, o processo de convergência das normas contábeis não somente em relação a depreciação de bens mas como um todo vem evoluindo gradativamente, porém, com os números fornecidos pelo estudo realizado, podemos observar que ainda este processo ainda não se deu por completo.
Como disse o autor do material, seria necessário estudos aprofundados para saber o real motivo das empresas não aderirem novas práticas ou normas, pois, sabendo o motivo pode-se tomar alguma atitude nesse sentido para incentivar tais empresas a fazer parte deste processo de convergência.
Passo 2
Quando uma empresa adquire participação no capital social de outra empresa através de compra de ações ou quotas há caracterização de participação societária.
Quando essa participação for significativa, ou seja, superior a 20% do capital da investida e tem intenção de participação permanente, se torna a investidora com obrigação de aplicar o método de Equivalência Patrimonial. Tal obrigação está disposta na lei nº 6.404/1976 e conforme nova redação disposta pela lei 11.941/2009 em seu artigo 248.
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