O MERCADO IMOBILIARIO

                                

Curso: Ciências Contábeis

Link da reportagem: https://www.istoedinheiro.com.br/o-mercado-imobiliario-sera-melhor-em-2021/

  MERCADO IMOBILIARIO

‘’Um dos sócios fundadores da gestora de recursos Empírica, e responsável pelos investimentos imobiliários, especialista avalia que as perspectivas para o setor são muito positivas em 2021.’’

Segundo a reportagem, o mercado imobiliário entre 2016 e 2019 após a crise econômica entregava cerca de 23 mil novos imóveis por ano, mas em 2020 esse número dobrou, alcançando a faixa de 50 mil novos imóveis e a expectativa para 2021, mesmo em tempos de pandemia é que esse setor continue crescendo.

No ano passado essa busca subiu após a queda dos juros, o mercado voltou a ficar aquecido e novos investimentos foram realizados. Acredita-se que a mudança de governo pode ter gerado esse alvoroço em valores, assim, novos investidores acabaram surgindo diante a essa oportunidade, logo não foi apenas atrás do sono da casa própria que fez o setor crescer, houve procura para um investimento a longo prazo vindo de investidores da área.

No setor imobiliário, quando se há uma grande alta nos preços, a venda consequentemente diminui, é ai que o consumidor, acaba partindo para o aluguel, isso obviamente não chega a ser um substituto dentro do setor, mas auxilia aqueles que aproveitaram pra investir quando os valores estavam mais acessíveis.

Quando as taxas de juros sobem e dificultam o financiamento da casa própria, impossibilita que o consumidor de classe média alcance o objetivo ou realize o sonho do imóvel próprio, logo o aluguel será a segunda ou única alternativa para o mesmo.

Segundo a FIPE, em alguns anos houve uma grande variação entre o salário do consumidor e os preços dos imóveis, em 2008, usando São Paulo como exemplo se era possível comprar 1m² trabalhando 2,9 (dois anos e nove meses), já em 2011 esse percentual subiu mais que o dobro, chegando a 5,9 (cinco anos e nove meses).Em quatro anos o salário do trabalhador subiu, mas comparado aos preços de imóveis a possibilidade de compra caiu pela metade.

Logo é possível perceber um grande desequilíbrio entre o salário e o preço dos imóveis, causando assim um grande impacto no setor.

O governo viu a necessidade de intervir no setor quando percebeu a proporção do déficit habitacional.

Em meio à crise américa no setor imobiliário, onde tiveram um grande impacto nos bancos privados, fez com que o Brasil a partir de 2008 com o intuito de enfrentar essa crise internacional e aquecer a economia, intensificasse suas ações políticas anticíclicas aumentando o credito pelos bancos estatais (Banco do Brasil e CEF) na modalidade “credito direcionado”, esse credito faz com que os bancos sejam obrigados a terem taxas abaixo da Selic (a taxa Selic é a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia para títulos federais.), ou seja, o governo repassa para os bancos o dinheiros dos nossos impostos, para que seja feito ao consumidor um empréstimo cobrando juros menores que a taxa Selic.