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ORIGEM E EVOLUÇÃO DA AUDITORIA CONTÁBIL, OPERACIONAL E DE GESTÃO.

Por:   •  29/5/2017  •  Monografia  •  1.593 Palavras (7 Páginas)  •  392 Visualizações

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ORIGEM E EVOLUÇÃO DA AUDITORIA CONTÁBIL, OPERACIONAL E DE GESTÃO.

O homem pretendia no início dos tempos, mensurar a riqueza e deixando de ser nômade para ser sedentário e acumular riquezas. Por meio da “conta”, ou seixo de rio, utilizavam as chamadas pedras de ponta para medir e contar suas riquezas o que deu origem à palavra Contabilidade. Começam a surgir dificuldades para quem possuía muitas riquezas, fazendo com que as pedras tivessem determinado valor, virando um instrumento de contagem e com o passar do tempo os comerciantes passam a utilizar outras técnicas, buscando as técnicas árabes para contagem de riquezas. Os escribas se especializavam em prestar serviços sendo aos auxiliares dos faraós. A administração da escassez é a administração da economia.

        Na época do Império as pessoas que cobravam o fisco, que fiscalizam os tributos representavam os auditores da época do Império Romano. Logo já existia a figura do auditor. Era ele quem controlava as finanças do Império. Com o passar dos tempos surge à contabilidade, com o aparecimento do comércio e dos mercadores que naquela época já utilizavam técnicas para marcar as compras, as vendas e apuravam os estoques encontrando a diferença ou margem. O Sistema de Contabilidade Gerencial já existia desde o início do comércio quando os mercadores apuravam as diferenças e saldos. Porém quanto maior fosse à evolução do negócio, maiores seriam as dificuldades de controle, surgindo assim à figura do contador.

        Nesta época apenas os padres desenvolviam e estudavam matemática (aritmética e geometria). Assim Leonardo Fibonacci aprendeu matemática e aritmética e desenvolve cálculos matemáticos e contábeis (o que daria origem mais tarde à HPC12), porém encontra dificuldades com os sinais negativos, visto que na Europa, nesta época não existia o sinal negativo que indicava algo demoníaco e quem usasse este sinal seria punido pela inquisição. Já o sinal positivo representava a libertação, pois Jesus havia morrido na cruz e o sinal positivo representa a cruz. Então Leonardo Fibonacci criou o Dualismo (débito e crédito), criando a equação T (débito – esquerdo e crédito – direito), que ficou conhecida por modelo matemático contabilístico em 1202. Em 1404 Gutemberg inventou a prensa, surge a Lei da Usura, pois acreditavam que trabalhar alavancado no comércio significava trabalhar negativo, com dinheiro emprestado, e como era negativo representava algo demoníaco sendo punido pela inquisição. Pacioli (Luca Bartolomeu de Pacioli ) aparece com o método das partidas dobradas, método este já criado por Fibonacci e aperfeiçoado por Pacioli o qual ficou conhecido como o Pai da Contabilidade. Luca Pacioli aperfeiçoou as teorias de Leonardo Fibonacci criando o Método das Partidas Dobradas. O método das partidas dobradas surgiu porque na Europa não podia utilizar o símbolo negativo.

        Na época das grandes navegações inglesas, surgem a figura dos piratas que eram ladrões que para diminuir suas penas aceitavam o compromisso de buscar em outras terras novas especiarias para enriquecer seu país em troca da diminuição da pena. Assim muitos que partiam voltavam com pedras preciosas e para que estes ladrões continuassem com suas penas o Rei sempre estabelecia erros para não diminuir a pena judicial desses viajantes. Nesta época a Inglaterra foi crescendo em virtude da aquisição de riquezas alheias, tornando-se um dos países mais ricos do mundo e fundando a Bolsa de Valores de Londres.

        Os ingleses que roubaram para a Inglaterra não acompanhavam o crescimento do país e revoltados se uniram formando as 13 colônias americanas surgindo assim os EUA. Os ingleses que migraram para os EUA faziam nesta época uma contabilidade gerencial enquanto a Europa fazia a contabilidade de Balanços e DRE. Em 1856 a Deloitte criou a primeira auditoria. Em 1890 os EUA ficaram sem capital de giro, pois foi uma época que investiam tudo na construção de estradas.

        Em 1760 com a Revolução Industrial e surgimento da máquina a vapor, a população passa da era comercial para a era industrial, surgindo então o estoque de produtos em elaboração, que até então não existia na contabilidade. Em 1855 Johnatan, um contador, monta o modelo de custeio por absorção, demonstrando como calcular o custo das unidades equivalentes em estoque em produtos inacabados que aumentava o Patrimônio Líquido e o endividamento. Como o modelo de absorção demorava muito, em 1910 Jorge monta o Método de Custeio Direto, onde dizia que os custos diretos não influenciavam no resultado e sim os custos variáveis, com base na separação de custos variáveis e custos fixos. Mas tarde com base nos estudos desses contadores e aperfeiçoamento surge o Ponto de Equilíbrio. A Auditoria para usar essas novas ferramentas precisava se adaptar. Na virada do século 19 para século 20 surge a figura de Taylor que inventou a administração científica. Empresários começam adotar a Teoria de Taylor. Taylor e Fayol foram os criadores da administração científica. Fayol criou o organograma e divisão de funções.

Devido à necessidade de escrituração contábil surge a auditoria cuja evolução ocorreu paralela à evolução da Contabilidade. Ocorrem inovações na Ciência Contábil e também inovações operacionais nas empresas que visavam vantagens competitivas. Assim sendo, em 1775 sobressai-se a escrituração contábil, 1875 a auditoria financeira e em 1900 deu-se início à Contabilidade de Custos, quando surgiu a necessidade de se expor de forma contábil o custo de produtos inacabados. 1923 e 1940, respectivamente, sobressaem-se a contabilidade governamental e fiscal e 1950 a gerencial. Em 1975 se expande a contabilidade social.

As primeiras cobranças de impostos ocorreram na Babilônia, 4000 AC, e em 1800 AC já ocorriam referências bíblicas de controle interno e auditores de surpresas. Aparecem os auditores de receitas e despesas na Inglaterra e Escócia.

Em 1130 ocorre à primeira auditoria na Cidade de Londres, e em 1200 ocorrem as 1ªs auditorias realizadas por membros do Conselho. Já em 1500 as contas da cidade foram auditadas e recebem um certificado de auditoria voltado para o processo de exames de registros contábeis. Em 1600 surge a Lei que proíbe oficiais de serem auditores e as primeiras normas de auditoria estabelecidas pela Lei da Companhia Inglesa. Em 1845 surge a primeira organização profissional de auditores na Escócia e em 1887 os auditores internos contratados pelas ferrovias americanas. Em 1892 ocorre a evolução da auditoria, publicação do manual “Auditing”. “A Pratical Manual for Auditors” e 1896 a primeira lei dos CPA em New York. Em 1905 ocorre a publicação do Montgomery’s  Auditing e de 1905 a 1912 deu-se a Evolução da Auditoria de detalhes para testes de transações. Pela lei do orçamento no EUA em 1921 houve a criação do General Accounting Office e em 1941 a fundação do Instituto de Auditores Internos nos EUA. Desde a antiguidade 1500, a auditoria já tinha o objetivo declarado de detectar fraudes que eram detalhados, mas, porém até 1905 não eram reconhecidos.        A partir de 1905, já no Século XX, até 1933, o objetivo da auditoria era a determinação de justiça da posição financeira e detecção de fraudes e erros, sendo testado e com pouco interesse.        Ainda no século XX, período de 1940 à 1960, ocorre a determinação da justiça da posição financeira reportada e testada com ênfase substancial. As primeiras regulamentações da profissão contábil no Brasil datam de 1931 quando já se mencionava a necessidade dos serviços de auditoria. Em 1967 foi criado o serviço de auditoria e princípios gerais e normas gerais de contabilidade.

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