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UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO COMERCIO POPULAR DE FORTALEZA QUANTO A SUA FORMALIZAÇÃO

Por:   •  1/9/2019  •  Monografia  •  5.525 Palavras (23 Páginas)  •  270 Visualizações

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FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

JORDÃO DE LIMA ALVES DINIZ

SAMUEL DE SOUSA LIMA

UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO COMERCIO POPULAR DE FORTALEZA QUANTO A SUA FORMALIZAÇÃO

FORTALEZA

2018

UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO COMERCIO POPULAR DE FORTALEZA QUANTO A SUA FORMALIZAÇÃO

Jordão de Lima Alves Diniz[1]

Samuel de Sousa Lima[2]

RESUMO

Segundo os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geográfia e Estatítica), O desemprego no Brasil tem passado por uma transformação onde as pessoas dexam de trabalhar de carteira assinada visando empreender, ou seja, abrindo seu próprio negócio, porém ainda existe muita burocracia por parte do Estado para que esses empreendendores possam formalizar seu negócio. A justificativa desse trabalho observar de acordo com os dados coletados análisar a pespectiva desses empreendendores em relação a formalização e os principais desafios.   E a pegunta de pesquisa é: qual a visão desses empreendendores para o futuro em relação ao desenvolvimento do seu negócio? Objetivo geral desse trabalho é análisar o comercio popular localizado no centro de Fortaleza quanto a formalização e os objetivos específicos: análisar as características dos comerciantes popular do centro de Fortaleza em relação a formalização e o tempo de negócio, se os comérciantes informais pretendem formalizar e a relação entre a formalização e o faturamento. Foi realizada para esse trabalho um levantamento cujo objetivo é buscar uma relação de tempo e negocio dos comerciantes formal e informal, onde foram entrevistados 470 comerciantes.  É uma pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva, com aplicação de questionário presencial aos comerciantes populares do centro de Fortaleza. No resultado será descrito conforme os dados coletados no questionário aplicado com efâse nos objetivos de modo observar as carcteristicas desses empreendendores.

1.INTRODUÇÃO

A cidade de Fortaleza no decorrer dos séculos XIX e XX ganhou posição de destaque no cenário nacional. O Centro, bairro histórico de forte dinamismo comercial, em tempos pretéritos foi lugar de moradia das elites e dos principais serviços públicos. Hoje o centro possui um comércio popular com grande atração sobre a população local e regional, dinamizando a economia cearense (DANTAS, Eustógio W 2009) .

De acordo com Leone (1999, p. 92):

As pequenas empresas seguem o raciocínio de reagir e de se adaptar às mudanças no mercado, e não de se preparar e antecipar, a estratégia é pouco formalizada e apresenta caráter intuitivo, a decisão é tomada com base na ”experiência, no julgamento ou na intuição” do gestor, que comumente tem uma visão de curto prazo”.

Dessa forma :

“Ao tomar a determinação de decidir não pode estar constituída apenas na experimentação e instinto do empresário-gestor, “é indispensável instrumentos que ofereçam conhecimentos verdadeiros, seguro e adequado para amparar no procedimento decisivo Passinha (2016, p. 9)”.

        Qual a visão desses empreendendores para o futuro em relação ao desenvolvimento do seu negócio?

         A justificativa desse trabalho observar de acordo com com os dados coletados análisar a pespectiva desses empreendendores em relação a formalização e os principais desafios.

Objetivo geral da pesquisa análisar o comércio popular localizada no centro de Fortaleza em relação a formalização.

Os objetivos específicos são análisar se os negócios que ainda não estão formalizados existem alguma intenção em formalizar, entender se há relação entre o faturamento total do negócio e a formalização, bem como saber se os negócios formalizados possuem uma quantidade maior de funcionários.

Para o estudo será utilizado a metodologia de pesquisa qualitativa, trabalho descritivo exploratório, aplicação de questionário e análise de dados. O estudo de caso é baseado nos resultados da pesquisa realizado no comércio popular de Fortaleza e fazer uma avaliação desses resultados e interpretando na conclusão.

O trabalho foi divido em três Tópicos: primeiro tópico aborda o referencial teórico, segundo tópico aborda análise de dados adquiridos de acordo com o questionário aplicado no comércio popular do centro de Fortaleza o beco da poeira e o esqueleto, terceiro tópico aborda a conclusão do resultado da pesquisa e o encerramento.

Na conclusão vamos responder os objetivos desse trabalho analisando as relações se existir ou não.

  1. 2.REFERENCIAL TEORICO  

No final do século XIX e no início do século XX, a definição do empreendedor passou a ser vista por perspectiva econômica. Dito deste modo prevê, o empreendedor organiza e opera uma empresa para lucro pessoal. Paga os preços atuais pelos materiais consumidos no negócio, pelo uso da terra, pelo serviço de pessoas que emprega e pelo capital de que necessita contribuindo com sua própria iniciativa, habilidade e engenhosidade no planejamento, organização e administração da empresa. Também assume a possibilidade de prejuízo e de lucro em consequência de circunstâncias imprevistas e incontroláveis. O resíduo líquido das receitas anuais do empreendimento, após o pagamento de todos os custos, são retidos pelo empreendedor. (ELY e RESS, 1937, p. 488.)

        Os pequenos negócio são extremamente importante na ecônomia no cenário mundial mesmo que não seja formalizado, pois o crescimento desses pequenos negócio tem impacto positivo diretamente no PIB e gera renda e emporego no país.

2.1 O EMPREENDEDORISMO NO BRASIL

        “A palavra empreendedor origina-se da palavra entrepreneur que é francesa, literalmente traduzida, significa Aquele que está entre ou intermediário. ” (HISRICH, Robert. D., 1986, p.96).

        De acordo com a pesquisa conduzida pel GEM com parceria com SEBRAE em 2017, a cada 100 brasileiro adulto com idade entre 18 a 64 anos, 36 dessas exercem alguma atividade empreendedora, quer seja na criação ou aperfeiçoamento de um novo negócio, ou na manutenção de um negócio já estabelecido. Em números absolutos isso representa dizer que é de quase 50 milhões o contingente de brasileiros que já empreendem e/ou realizaram, em 2017, alguma ação visando a criação de um empreendimento em um futuro próximo. Veja a tabela a seguir:

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