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Vícios, riscos e vulnerabilidade social

Por:   •  24/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.871 Palavras (8 Páginas)  •  368 Visualizações

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Sumário

INTRODUÇÃO        5

FUNDAMENTAÇÃO        6

OBJETIVOS        7

Objetivos Gerais        7

Objetivos Específicos        7

METODOLOGIA        8

PÚBLICO ALVO        9

CUSTO        9

CAPITAÇÃO DE RECURSOS        9

CONSIDERAÇÕES FINAIS        11

REFERÊNCIA        12


INTRODUÇÃO

Neste trabalho, pretende-se evidenciar a necessidade de utilização de atividades de prevenção ao primeiro uso, e contra o abuso de drogas por crianças e adolescentes e da violência proveniente disto. Diante deste quadro que está se evidenciando, ações de prevenção se fazem extremamente necessárias, visto que as políticas de repressão ao tráfico pouco evoluíram e o incentivo ao não consumo de drogas não tem se mostrado eficaz.

É durante a adolescência que o jovem, forma a sua própria personalidade e sua individualidade, e é também um período em que as drogas, se fazem mais presentes.

A distância da família, e os poucos contatos levam à formação de crianças e adolescentes com baixa autoestima, e em consequência, propensos a buscar satisfação e prazer em fontes externas, mais precisamente nas drogas, sejam elas “lícitas” ou “ilícitas”.

Caracterizar a adolescência somente como faixa etária seria uma maneira simplista de observa-la, uma vez que ela compreende a transformação do jovem até a idade adulta, não apenas sobre o ponto de vista biológico, mas também social e, principalmente, psicológico.

É Justamente neste período de transição, em que o grupo de amigos atinge a importância social principal, os conflitos familiares atingem o pico, fazendo com que os pais percam um pouco de seu poder de controle sobre os filhos, que buscam a imagem de adultos independentes no grupo de amigos no qual estão inseridos, o que é uma tendência natural dos adolescentes. É principalmente nesse período de crise que os adolescentes ficam mais vulneráveis as drogas e corre riscos de violências. Cabe aos pais ensiná-los a distinguir entre o certo e o errado, fazendo-se presente em todas as fases e transições da adolescência.

No decorrer do estudo apresentado, podemos destacar que na Escola Estadual Cinco de Abril, localizado no distrito de Santo Antônio do Fontoura, município de São José do Xingu-MT, tem um grande índice de vulnerabilidade social entre os adolescentes que frequentam essa instituição. De acordo com a pesquisa de campo realizada a escola atende cerca de 350 alunos entre o 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio e o ensino EJA, a escola atende aos três turnos, matutino, vespertino e noturno. Boa parte dos alunos vem das fazendas e posses ao entorno do distrito.

Constatamos que a escola vem sofrendo vários problemas devido a vulnerabilidade social desses adolescentes, sendo eles o uso de álcool indevidos em suas dependências, e a partir desse vício surgem diversos outros problemas relacionados ao uso de entorpecentes pelo qual os adolescentes ficam expostos ao risco de violências sexuais, violências verbais, bulling, entre outros.


FUNDAMENTAÇÃO

É fundamental e crítico o papel dos pais neste momento de mudanças, pois a convivência saudável em família facilita que os adolescentes passem por essa fase conturbada com maior segurança e estabilidade emocional. Portanto, profissionais da saúde precisam realizar trabalhos envolvendo os pais, para poder alertá-los sobre a importância dessa aproximação com os filhos (CAVALCANTE et al., 2008).

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi criado pela Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, regulamentou o art. 227 da Constituição Federal, reconhecendo a criança e o adolescente como sujeitos de direitos próprios, representando grande avanço na afirmação dos direitos e das garantias das crianças e dos adolescentes. A partir desse Estatuto, passam a ser considerados seres humanos dignos em processo de desenvolvimento, por isso necessitam de proteção pela família, sociedade e Estado, em regime de responsabilidade compartilhada (SENAD, 2013).

Ainda segundo PEROVANO (2006), “alguns grupos são considerados especialmente indicados para o desenvolvimento de programas de prevenção do uso de drogas e, portanto, torna-se importante obter o apoio deles: escolas, locais de trabalho e de recreação, igrejas e grupos comunitários”. Nesse sentido o PROERD desponta como um programa que tem como foco principal as crianças e adolescentes, mas que para isso envolve toda a comunidade escolar e pais de alunos. O PROERD, aplicado hoje em todos os estados da Federação, se constitui em um esforço que busca reunir elementos como: comunidade escolar, família e a polícia, de forma a alcançar as mentes das crianças dentro de um processo de educação formal, no ambiente escolar.

Abramovay e Castro (2005) afirmam que a escola é o local propício para ajudar na prevenção das drogas, visto que reúne várias características que colaboram para a difusão de tal perspectiva na comunidade e na sociedade.

É importante ressaltar que usuários de drogas, mesmo que esse uso seja eventual, tem maior propensão a se envolver em episódios de violência, como brigas e acidentes de trânsito, a fazer sexo de forma desprotegida e a se expor, por conseguinte, a doenças como hepatite e AIDS, a acidentes no trabalho e até mesmo abuso sexual (UNICEF, 2011).


OBJETIVOS

Objetivos Gerais

  • Ampliar a ação formadora social e intelectual dos educandos, melhorando a interação social com a vida, e com o mundo ao redor, para assim favorecer as relações harmônicas desses indivíduos em sociedade.

Objetivos Específicos

  • Abrir espaço ao aluno na busca por um conhecimento sistêmico, uma análise efetiva, uma ampliação nos aspectos de sua vida como cultura, realidade, política, social e artística;
  • Ampliar o leque da cultura escolar, para que possa ser rompida a estagnação cultural que hora perpetua em nossa sociedade;
  • Atuar de forma disciplinadora tendo o teatro como mecanismo de condução para expressar a liberdade dos alunos.
  • Resgatar os valores e virtudes de cada aluno, ensinando-os através do teatro e da ludicidade lições valiosas para a vida;
  • Fazer os alunos compreenderem sua importância como cidadão e parte integrante da sociedade, respeitando regras e pessoas;
  • Propor um momento agradável aos alunos, saindo da rotina das salas de aula;
  • Integrar o momento cívico;
  • Desenvolver a socialização entre as crianças favorecendo a ampliação da criatividade e da cooperação mútua;
  • Explorar as possibilidades expressivas do próprio movimento, utilizando gestos diversos e o ritmo corporal nas suas brincadeiras, danças, jogos, dramatizações e demais situações de interação.

METODOLOGIA

No processo de implantação do teatro na escola buscaremos em primeiro lugar um rápido processo de incentivo e quebra das resistências por parte dos alunos, através de cartazes e divulgações e palestras em sala de aula que incentive a participação dos mesmos.

Ao terminar o processo de divulgação e incentivo, envolvendo toda a escola, será organizada uma palestra, que terá como objetivo expor os pontos positivos do teatro, e de estar participando de um, tornando assim mais atrativo a adesão por parte dos alunos.

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