ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE
Por: AnaPaulaoli • 14/5/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 576 Palavras (3 Páginas) • 374 Visualizações
ATIVIDADE DISCURSIVA
ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE.
ALUNA: ANA PAULA OLIVEIRA PINHO
Em primeira análise, é imprescindível destacar que a Europa do século XVII estava estritamente divida entre o Poder Absolutista e os ideais Iluministas racionais, esses que difundiam conceitos diversos do poder do Rei instituindo uma fase de inovações. Com a chegada da Idade Moderna, trouxe diversas mudanças no cenário europeu, a principal, de forma gritante, foi à doutrina Liberalista difundida por John Locke.
Locke, o pai do Liberalismo, transmitiu a proposta de possibilidade de todos alcançarem os mais altos níveis de prosperidade, de acordo com o seu potencial – atividades , valores morais e conhecimento, graus elevados de liberdades sociais, econômicas e políticas, em uma sociedade que reduza os conflitos sociais e a intervenção mínima do Estado. Tal teoria se contrapunha fortemente com a forma de governo vigente, o Absolutismo Monárquico, na qual o poder estava concentrado, apenas, nas mãos de um homem (cobrança de impostos, nomeação de funcionários, comando do exército, dirige a economia e redige as leis) e a sociedade não era livre economicamente.
Nota-se que, com o regime monárquico a burguesia, que estava em ascensão na época, utilizou-se dessa teoria liberalista para o capitalismo se consolidar cada vez mais, legitimando essa classe frente à hereditariedade que legitimava a nobreza. A burguesia aliada às ideias de John Locke buscava e defendia a defesa da propriedade - direito natural, de acordo com o filósofo; liberdade econômica; mínima intervenção do Estado nas economias provadas; e igualdade perante a lei. Esse pensamento se fortificou sendo tão eficaz capaz de findar com o Regime Absolutista, símbolo máximo a Queda da Bastilha ícone da Revolução Francesa de 1789.
Além disso, são notórias e factuais o quão os ideais de John Locke pelo Liberalismo resultou na divisão empresarial em ações; união entre os capitais bancários e industriais; dicotomia do estatismo e o individualismo ao fim do século XIX e início do século XX. As consequências sociais também são significativas e pilares do sistema capitalismo trazidas pela burguesia da Europa do final do século XVII e início do século XVIII, como direito a propriedade, vida e liberdade econômica.
O capitalismo do início do século XIX, chamado de capitalismo industrial disseminou diversas consequências à sociedade na época que perpetuam até a contemporaneidade. Esse chamado se da devido a ocorrência da Primeira Revolução Industrial ocorrida na Inglaterra, tendo como objeto primordial de desenvolvimento o carvão mineral, que proporcionou a utilização de maquinas à vapor nas grandes indústrias. Esse fenômeno marcante para a toda história mundial ocorreu devido, primordialmente, ao liberalismo, pois com a industrialização, houve a centralização do capital, o poder aquisitivo aos trabalhadores assalariados e a disputa econômica.
Já no século XX, ocorreu o capitalismo financeiro, com o marco histórico da Segunda Revolução Industrial, nesse fenômeno o objeto de alavanque do desenvolvimento econômico foi o petróleo, fonte de energia utilizada nos motores à combustão. Por consequência, o automobilismo teve sua indústria crescente vista na evolução e diversidade dos novos e usuais transportes- aviões e automóveis-, e a invenção dos elos de comunicação . Torna-se indispensável positivar que nesse período o liberalismo dito puro se extingue devido o Estado intervir na economia, ocasionando em surgimentos e expansões de empresas e corporações, ou seja, enriquecimento dos donos da indústrias, detentores dos meios de produção.
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