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A BIOÉTICA E MANIPULAÇÃO GENÉTICA: ATÉ QUE PONTO É NECESSÁRIO?

Por:   •  27/7/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.275 Palavras (6 Páginas)  •  163 Visualizações

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Nome: Thiago Felipe Maffei De Rocco

Disciplina: Biodireito

BIOÉTICA E MANIPULAÇÃO GENÉTICA: ATÉ QUE PONTO É NECESSÁRIO?

A bioética como se sabe trata junto com várias disciplinas e áreas do conhecimento como filosofia, o direito, a sociologia, a medicina e a própria biologia com vários temas que podem assumir um debate na sociedade. Após o final da Segunda Guerra Mundial e com a descoberta das praticas abusivas feitas pelos médicos nazistas, que ficou conhecido como Holocausto e a com a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948,começa-se a pensar sobre como experiências ou tratamentos, sem afetar por exemplo o princípio da dignidade humana.

Com isso, a partir da década de 60 e 70,com a questão da contracultura e discussões sobre o impacto da humanidade no meio ambiente, começa a surgir o termo bioética como conceito de relacionar assuntos ou tópicos que afetam os direitos humanos e suas correlações. Dentre os assuntos que começavam a serem debatidos como a interrupção gestacional, sendo criminada em países como aborto, a clonagem, o uso dos transgênicos na agricultura, dentre outros assuntos polêmicos que se envolveram naquela época.

Além disso, um assunto que vem começando a ser discutido na parte da medicina e no aspecto da bioética é a sobre a manipulação genética em pessoas ou recém-nascidos, de modo a combater síndromes ou doenças hereditárias. Mas esse efeito pode ser colateral, podendo afetar a pessoa em algum aspecto genético ou alguma estrutura física em si. Diante dessa discussão, escolhi o assunto da manipulação genética e como esse assunto afeta os princípios da bioética.

Por fim, será debatido sobre a manipulação genética, suas origens e contextos na sociedade humana, além de como isso afetou a evolução do ser humano e da natureza, suas aplicações atualmente como um todo no contexto atual e como a manipulação ou modificação de um simples gene ou aspecto humano alterado pode ser benéfico ou não e como isso pode afetar os princípios da bioética em suas aplicações e usos através de direitos humanos, princípios éticos e muitos outros questionamentos que podem ser trazidos no debate dessas discussões como um todo.

A manipulação genética surge desde a evolução do ser humano e dos seres vivos, demonstrado na Teoria da Evolução de Darwin com a finalidade de se adaptarem as mudanças propostas pela natureza ao longo das mudanças do clima da Terra. Com isso, vários ajustes que ocorrem nesses momentos foram cruciais na evolução do homem. Além disso, a modificação de genes na agricultura serviu para que mais alimentos fossem produzidos ao longo do tempo de modo a assegurar mais produtividade e economia de recursos como água, insumos e uso da terra.

Dentre esses benefícios que se apareceram ao longo da história estão a medicina que tem por finalidade prever ou, pelo menos, antecipar algum prognóstico, a terapia genética, o exame de paternidade, plantas mais resistentes a pragas ou mudanças climáticas bruscas e também os exames criminais e de paternidade. Por outro lado, surgiu algumas preocupações como a redução genética, a modificação genética por causa dos transgênicos, a criação de patentes privadas, discriminação genética, levando a eliminação de embriões ou fetos com defeitos e também o bioterrorismo (BARTH,2005).

O surgimento do processo de manipulação genética como a clonagem, a fertilização in vitro, o uso das células-tronco para curar doenças dentre outros se tornou um obstáculo para o ser humano e a natureza para que se autocompreendem de forma a se manterem vivo e consciente da história. Com isso, o homem se tornou o limite de tudo ao seu redor e com isso alterou a forma de educação atualmente, com surgimento de pautas com relação a ética, filosofia, religião e moral. Desta forma afeta a ciência, a medicina e seus similares.

Outro questionamento que se apresenta nesse assunto é o aspecto da genética, pois se o ser humano possui o dom de alterar qualquer característica do gene, possível que estejamos passando do homo sapiens e chegando a um poder de certa semelhança aos semideuses gregos?. Práticas comuns como uso de corações artificiais, marcapasso, componentes eletrônicos em órgãos e bombas de insulina possuem efeitos benéficos, porém ajudando na criação do homem biônico. Com isso, se amplifica uma desigualdade genética que já existe naturalmente e aumentando as pautas de eugenia nesse sentindo, uma vez que certa etnia se sentirá superior aos outros nesse contexto e com isso se deve adotar éticas mais universais e consciente de que todos seres vivos carregam genes defeituosos ou propensos a certas doenças ou algum aspecto genético, sendo alguns visíveis ou não.

Durante vários períodos da história, foram vários os conceitos e noções que se mostrou da dignidade humana, uma dessas se mostrou mais adequada para esse assunto, no caso a ética kantiana. Em seu pensamento sobre a parte jusnaturalista, a razão é o equilíbrio a moral subjetiva, de modo a controlar as ações humanas. Com isso, a razão tem seu uso de modo autônomo de modo a beneficiar a si ou aos outros. Com isso, há o uso da ação humana com racionalidade nos princípios morais que conhecemos por ética.

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