A CONDIÇÃO SOCIAL EM HANNAH ARENDT
Por: Raffael Baltazar • 2/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.049 Palavras (5 Páginas) • 263 Visualizações
CESUSC
Curso de Direito - Filosofia - 4ª Fase
Prof. Alexandre Vieira
Aluno : Rafael Luiz S. Baltazar - DID 43
Avaliacão - N3
A CONDIÇÃO SOCIAL EM HANNAH ARENDT
PROMOÇÃO SOCIAL e ESFERA PÚBLICA
Desde já agradecido por versar matéria relevante ao ensino do Direito e me digno a prolatar o savor-faire e o altiplano do Mestre Alexandre Vieria, abro um parênteses, e desde já peço as máximas vênias aos demais professores da instituição (professor, humilde e alma capaz de compreender os “abjetos" e poderia escrever predicados ao outros, mas; o nobre maestro com a capacidade do dialogo que, pude confirmar in loco, são preceitos necessários para a excelência do ensino, e neste sentido muito diferente de discursos abstratos e sem categoria, enunciado aos quatro ventos da instituição) deste modo passo a versar de maneira simplista, e por obvio não esgotar o estudo da matéria, ora em epígrafe; pois, entendo o vasto relevo a ser percorrido para uma singela compreensão. A mutação do contexto social – com o desenvolvimento familiar administrativo, de suas atividades, suas inquietudes e possibilidades organizacionais – lembro-me do "Mito da Caverna" em base analógica, das trevas para a luz, como premissa básica da escuridão da casa em seu íntimo, para a iluminação pública (exterior) repartiu a forma pretérita o particular e o legislador mas também transmutou o sentido e relevância na vida do indivíduo e do habitante ao culminar com um miscigenação de torná-los quase indistinguíveis. Facundo pioneiro do íntimo e pesquisador, Jean Jacques Rousseau.
O interior do núcleo toráxico (coração), caso transverso do interior da moradia particular é abstrato e não tangível no mundo, nem pode o meio social atentar contra o qual ela protesta e positiva estar posta com a mesma convicção que o espaço exterior.
O cidadão moderno em seus incontáveis conflitos, sua falta de organização para ficar à vontade na sociedade ou de estar fora dela, seus estados seu espírito em constante mudança e a radical egomania emocional geraram a inquietude do coração.
O movimento subversivo contra o meio social, e ao longo do qual Rousseau e os românticos descobriram a privança, foi buscada, em sentido diverso das exigências sustentáveis da sociedade, contra o que hoje denominaríamos de prostração característica a todo contexto social.
Clamante acaso da subida da sociedade com a derrocada familiar, percebe-se cristalinamente verificando na verdade foi que, à infiltração da família por grupos da sociedade afiliados. A identidade destes afiliados, longe de ser uma analogia entre iguais, nos rememora a paridade dos integrantes da família contra a liderança absoluta do chefe da casa, salvo que, na sociedade, onde o poder congênito de um proveito comum e de uma opinião singular é tremendamente codificada pelo próprio peso dos números , o poder exercido por um único indivíduo procedendo o interesse comum e a opinião formal, pode vir a ser deposto.
Uma das particularidades da privança, antes de descobrir a intimidade, era que o homem existia nesse plano não como um ser genuinamente humano, mas apenas como protótipo da natureza humana. Coabitava de forma precisa, a razão última do vasto desapreço com que a fixavam os provectos. O nascimento da sociedade teve uma mudança de juízo em toda esse plano, mas não chegou a transformar-lhe a natureza. A mais clara indicação de que a sociedade constitui a organização pública do próprio processo vital talvez seja encontrada no fato de que, em tempo relativamente curto, a nova esfera social transfez todas as comunidades modernas em meios sociais de trabalhadores e de assalariados; por outros termos, essas comunidades colocaram suas energias imediatamente em torno da única atividade indispensável para manter a vida – o labor.
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