A Filosofia Geral e do Direito
Por: neveswagner • 29/10/2018 • Trabalho acadêmico • 582 Palavras (3 Páginas) • 432 Visualizações
Trabalho de Filosofia Geral e do Direito
1- Apresente os dois conceitos de bem presentes no texto e sua importância para a ética.
2- Discuta o conceito de excelência e a noção de hábito para Aristóteles.
3- Comente e discuta o conceito de meio-termo.
4 - Qual é a importância do conceito de discernimento? Discuta.
5 - Aplique os conceitos da ética de Aristóteles na noção de Justiça.
Respostas
1- Há um bem único, predicado Universal dos bens, capaz de existir independentemente. Estes é intangível e não pode ser praticado pelo homem, pois seu fim é a perfeição. Além desse, há também outro bem, que seria em sua essência a finalidade, com excelência do, do que foi proposto. A exemplo, a cura para um médico, ou um prédio bem edificado para um engenheiro. Este último é importante para a ética, pois traz a excelência como finalidade, aquilo o que é bom.
2- Na concepção de Aristóteles a felicidade está relacionada a a realização humana e ao sucesso naquilo que se pretende obter, o que só se dá se aquilo que se faz e bem feito, ou seja, corresponde a excelência humana que depende de uma virtude ou qualidade de caráter que torna possível essa realização. Sendo assim a Excelência para Aristóteles e o aperfeiçoamento de tudo que se faz, de forma a se tornar excelente nas coisas que são bem feitas. A noção de Hábito para para Aristoteles, é aquilo que precisa ser praticado e exercitado efetivamente. Em seu texto diz '' A virtude não é inata, mas resulta do hábito (ethos, raiz do próprio termo 'ética', como lembra Aristoteles), ou seja, é necessário praticá-la, exercê-la efetivamente para nos tornamos virtuosos.''.
3 - O meio-termo, para Aristóteles, é o essencial para não se chegar ao extremo, tendo em vista o ser humano que tendem a sempre escolher o que é mais prazeroso para si.
Nesse sentido, a excelência moral é um meio-termo entre duas formas de deficiência moral, uma é o excesso e a outra é a falta. Por exemplo, a pessoa covarde, não iria buscar a coragem mas sim o meio-termo de covarde e de coragem.
Portanto, para Aristóteles, o certo seria se inclinar no sentido do excesso e as vezes no sentido da falta, para assim, não se chegar ao extremo.
4- O Conceito de discernimento é importante porque caracteriza a capacidade de si deliberar bem acerca do que é bom e conveniente para si, não em relação ao aspecto particular e sim acerca das espécies de coisas que nos levam a viver bem de um modo geral. O discernimento deve ser então uma qualidade racional que leva à verdade no tocante das ações relacionadas com os bens humanos, porém não é apenas uma qualidade racional e isto é, evidenciado pelo fato de se usar uma faculdade puramente racional, entretanto, não o discernimento. Para Aristóteles, Sócrates estavam certo ao dizer que excelência moral pressuões discernimento. Como exemplo no Direito podemos citar a utilização do discernimento na dosimetria da pena.
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