A Logica Aplicada ao Direito
Por: Thais Torres • 9/6/2019 • Trabalho acadêmico • 1.171 Palavras (5 Páginas) • 189 Visualizações
Prova de Lógica
Questão 1
“P” é “S” - por conversão a mesma verdade é expressa por
“Algum S é P”. F – A proposição
2 - “Algum P é S” (e não todo P é S) – conversão – mesma verdade expressa por “todo S é P”
1 - A proposição convertida de uma dada proposição é feita apenas invertendo a sua ordem (inverte-se o sujeito e o predicado), onde conservam-se os mesmos termos. Quando se usa o termo “algum”, utiliza-se a equivalência a limitação, não tornando a proposição universal afirmativa, que a torna mais abrangente.
“Algum P é S” – Todo S é P – Errado. O termo utilizado para se fazer a conversão nas afirmativas universais desse ser o mesmo, fazendo a inversão apenas do predicado com o sujeito
Algum P é S – Algum S é P
-Todo S é P
Questão 2
Objeto da discussão da narrativa
Meugnin – Lecionava a arte das alegações.
Sodot – queria ser advogado. Pagaria após ganhar o primeiro caso. Protelar atividade.
O objeto de discussão da narrativa é o prazo para o pagamento do contrato entre o aluno e o professor. Quando o aluno advoga em causa própria já se presume que este tem um ganho de causa fazendo com que se faça o pagamento ao professor.
Se o aluno ao invés de defender a sua própria causa contratar um advogado não é necessário que se pague o professor, pois a defesa do aluno foi feita por uma terceira pessoa e o acordo era que este pagasse ao professor quando ganhasse a sua primeira causa como advogado.
De qualquer forma, como o aluno defende a si mesmo e não tem gastos com honorários a outro profissional, ele é obrigado a pagar o professor.
Questão 3
O silogismo apresenta algumas proposições equivalentes. Ao dizer que B não é não A, por obversão, é a mesma coisa dizer que B é A; já ao falar que C não é não A, é a mesma coisa que dizer que C é A. No caso de C é não C as hipóteses apresentadas são que C é B ou C é não B e isso porque já que C é diferente de C, então C pode ser qualquer coisa além de C como B, A, D, E etc. [pic 1]
Considerando que as regras de validade do silogismo são que as premissas podem ser ambas afirmativas, ou uma afirmativa e outra negativa, mas nunca as duas ao mesmo tempo negativas; se o termo maior estiver distribuído ou não deve aparecer da mesma forma na conclusão, isso vale também para o termo menor; por fim, o termo médio deve aparecer distribuído ao menos em uma premissa, podemos observar que o termo médio do silogismo referido não está distribuído se considerarmos as proposições como particulares.
Questão 4
[todo homem] é inocente [até que se prove o contrário]]
“Até que se prove o contrário” modificador de qualquer núcleo, todo homem não é inocente, mais como modificar se “não inocente” não produzimos prova, não existe prova do contrário, logo então “todo homem é inocente’ e o restante não faz sentido. O significado de inocente que é o problema, inocente é negativo, então, temos dois termos contraproducente. O termo culpado no lugar de inocente traz segurança
Todo homem é culpado até que se prove o contrário.
O contrário de culpado, é não culpado, nesta condição não culpado não significa a inocência e sim que ainda não produzir prova contra. Provando sua culpa.
Todo homem é inocente (até que se prove o contrário) V contrário F Todo homem não é inocente
Todo homem pode ser culpado, bom, mal etc. qualquer coisa diferente de inocente.
Nesse caso, podemos dizer que a frase “Todo homem não é inocente” que a princípio seria falsa porque contrária de todo homem é inocente é verdadeira já que é obversa de todo homem é não inocente, sendo esta uma frase verdadeira porque é complemento de todo homem é inocente. Então, a prova em contrário para afastar a presunção de inocência tem sua validade, mesmo sendo uma negação. Diante disso, pela lógica caberia escolher se todo homem é inocente ou se todo homem não é inocente.
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