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A NOVAÇÃO RECUPERACIONAL EM RELAÇÃO AOS COOBRIGADOS

Por:   •  29/6/2017  •  Monografia  •  15.818 Palavras (64 Páginas)  •  269 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE DIREITO

Douglas Fernandes Kfuri Lopes

A NOVAÇÃO RECUPERACIONAL EM RELAÇÃO AOS COOBRIGADOS

A aplicabilidade e os efeitos do instituto da novação na recuperação judicial de empresas em relação aos garantidores do crédito recuperando

Belo Horizonte

2013


Douglas Fernandes Kfuri Lopes

A NOVAÇÃO RECUPERACIONAL EM RELAÇÃO AOS COOBRIGADOS

A aplicabilidade e os efeitos do instituto da novação na recuperação judicial de empresas em relação aos garantidores do crédito recuperando

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Direito e Processo Civil e Comercial da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para obtenção de título de Bacharel em Direito.

Orientador: Prof. Me. Henrique Avelino Rodrigues de Paula Lana

Belo Horizonte

2013


Douglas Fernandes Kfuri Lopes

A NOVAÇÃO RECUPERACIONAL EM RELAÇÃO AOS COOBRIGADOS

A aplicabilidade e os efeitos do instituto da novação na recuperação judicial de empresas em relação aos garantidores do crédito recuperando

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Direito e Processo Civil e Comercial da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais como requisito parcial para obtenção de título de Bacharel em Direito.

Data de aprovação: __/__/__

Conceito: _______________

Banca Examinadora:

_____________________________________

Me. Henrique Avelino Rodrigues de Paula Lana

Professor Orientador da FDUFMG

_____________________________________

____________________________________

RESUMO

Com o advento da Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, que reformulou o procedimento dos pedidos de falência, extinguiu a concordata e criou a recuperação de empresa, judicial e extrajudicial, novas discussões acerca da temática surgiram.

Dentre elas se destaca o instituto da novação previsto na Lei Recuperacional, que diverge em pontos cruciais da novação clássica prevista no Código Civil de 2002, principalmente, no que concerne à extensão, ou não, da sua aplicação aos coobrigados do crédito incluído no plano da recuperação judicial.

Assim, este trabalho tem como objetivo o estudo do instituto da novação, traçando um paralelo entre as modalidades previstas no Código Civil (CC) e na Lei de Recuperação de Empresa e Falência (LREF). Nesse sentido, serão abordados os posicionamentos da doutrina especializada e as recentes decisões e conflitos na jurisprudência brasileira, evidenciando a problemática da matéria e o caminho que tende a seguir os julgados.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        5

1.        SURGIMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL        7

1.1        Função social e Princípio da preservação da empresa        7

1.2        Da Concordata à Recuperação Judicial        11

1.3        Breves considerações sobre o processamento da Recuperação Judicial        13

2.        CARACTERÍSTICAS DA NOVAÇÃO CIVIL        16

2.1        Origem histórica        17

2.2        Requisitos        18

2.3        Espécies        20

2.4        Efeitos        21

3.        ANÁLISE DA NOVAÇÃO RECUPERACIONAL        22

3.1        Evolução da novação desde a Concordata        23

3.2        Controvérsia acerca da existência ou não de um novo instituto        24

3.3        Aplicação do Código Civil à novação da LREF        26

3.4        Novação Recuperacional como instituto sui generis        28

3.5        Natureza da novação no artigo 50, IX, da LREF        30

4.        REFLEXÕES SOBRE OS EFEITOS DA NOVAÇÃO EM RELAÇÃO AOS COOBRIGADOS        32

4.1        Suspensão das ações prevista no art. 6°, caput e §4° da LREF        33

4.2        Extensão da novação recuperacional aos coobrigados        35

4.3        Divergência jurisprudencial        38

4.4        Cláusula de extensão dos efeitos da novação        43

CONCLUSÃO        46

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        49


INTRODUÇÃO

O Direito Falimentar sofreu uma drástica mudança com a publicação da Lei 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. A Lei ordinária veio regulamentar a Recuperação Judicial, Extrajudicial e a Falência, em adequação à Constituição Federal de 1998, revogando em sua totalidade o Decreto-Lei Nº 7.661, de 21 de junho de 1945 e extinguindo a Concordata.

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