A ORIGEM DO ESTADO: UMA VISÃO A PARTIR DAS PRINCIPAIS TEORIAS CONTRATUALISTAS - ABSOLUTISTA (THOMAS HOBBES), LIBERAL (JOHN LOCKE) E DEMOCRÁTICA (JEAN-JACQUES ROUSSEAU)
Por: GABRIELLA DA SILVA LIMA • 8/2/2016 • Trabalho acadêmico • 4.606 Palavras (19 Páginas) • 1.044 Visualizações
A ORIGEM DO ESTADO: UMA VISÃO A PARTIR DAS PRINCIPAIS TEORIAS CONTRATUALISTAS - ABSOLUTISTA (THOMAS HOBBES), LIBERAL (JOHN LOCKE) E DEMOCRÁTICA (JEAN-JACQUES ROUSSEAU)
A ORIGEM DO ESTADO: UMA VISÃO A PARTIR DAS PRINCIPAIS TEORIAS CONTRATUALISTAS - ABSOLUTISTA (THOMAS HOBBES), LIBERAL (JOHN LOCKE) E DEMOCRÁTICA (JEAN-JACQUES ROUSSEAU)
GABRIELLA DA SILVA LIMA - 2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
FORMAÇÃO DO ESTADO
THOMAS HOBBES
JOHN LOCKE
JEAN JACQUES ROSSEAU
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
Thomas Hobbes defendeu a concentração do poder em um único governante, pois para ele o homem é mau, em seu estado de natureza e deve ter um representante que imponham limites e criem leis para a convivência em sociedade, ou seja, um monarca que teria o poder absoluto, de criar leis e tomar decisões sem ser questionado pelos cidadãos. John Locke defendia a liberdade de todos, acreditava que o homem através do contrato social poderiam conviver uns com os outros pois eram bons por natureza e não há necessidade de imposições de nenhum poder estatal, o Estado deveria ter a função de impor e fazer respeitarem as leis e deveria haver a separação da política e da igreja. Jean Jacques Rousseau se notabiliza por ser contrário à representação política e propor a democracia participativa, direta, o poder deveria ser de todo o povo e não de quem possuía qualificações para a escolha de um representante. Ambos fazem parte da vertente contratualista da Teoria Política Moderna, pela qual a passagem do estado de natureza para o estado civil ocorre mediante a celebração de um pacto social entre os integrantes da sociedade, com a finalidade de solucionar conflitos e minimizar os inconvenientes e a insegurança presentes no estado de natureza.
FORMAÇÃO DO ESTADO
Uma das explicações dadas para os motivos os quais o homem ainda que quando conviva com outros homens, gerando conflitos e até a perda de sua liberdade absoluta e mesmo assim continuam convivendo juntos, foi dada por Aristóteles que afirmou que “o homem é naturalmente um animal político” a menos que seja superior aos outros homens ele viveria isolado sem abater-se de alguma forma. Já Cícero afirmou que o homem por instinto é sociável e nasce para viver socialmente e para ter uma vida errante, mas um motivo para socializar-se são os bens materiais independente de seu instinto sociável. . Santo Tomás de Aquino seguia a mesma linha que Aristóteles afirmava que o homem é um animal social e político, e que as exceções possuíam três explicações, ou o individuo era notavelmente virtuoso, ou não era totalmente normal, ou no caso de acidentes como naufrágio ou se o individuo se perdesse numa floresta sozinho sendo obrigado a viver isolado de outros homens. Ranelletti afirmava que o individuo sempre, em qualquer época e em qualquer situação estava se envolvendo com outro socialmente, ainda que seja selvagem em seu estado natural, os que ainda que em convívio com outras pessoas se isola, não sabe realmente da realidade da vida, o homem precisa de outros homens para sobreviver e satisfazer suas necessidades, e isso pode ser bom para eles para que compartilhem e acrescentem conhecimentos através do passado e de experiências alheias. Concluindo esses pensamentos a formação da sociedade humana é natural, e os homens precisam cooperar entre si para sobreviverem, precisam de um ordenamento não só pelos bens materiais. O homem possui impulso associativo natural e da vontade humana.
O Estado ideal é muito discutido até os dias atuais, surgiram antigamente os conhecidos hoje como contratualistas, os principais Hobbes, Rosseau e John Locke, que defendiam que o Estado necessitava firmar um contrato social, entre os indivíduos para a melhor convivência, porém os três contratualistas citados possuíam visões diferentes sobre a organização do Estado, o único ponto em comum que possuíam em seus pensamentos era a formação da sociedade na qual acreditavam que só ocorreu principalmente de acordo com a vontade humana.
THOMAS HOBBES
Hobbes ainda que não tenha sido um político, escreveu sobre política e se baseou no principal problema do Estado na época, a Igreja e o conflito entre o Reinado e o Parlamento devido a disputa dos poderes, Hobbes era contra o Estado Anarquico, o homem é mal, não muda com o tempo, com a história ou com a vida social é altamente competitivo, e se dois homens tem desejos em comum tornam-se inimigos, Hobbes classificou três principais causas para os homens tornarem-se inimigos, a competição que os leva a se atacarem visando lucros, a desconfiança e a glória, a reputação, o ego. Um Estado Anarquico colocaria a sociedade em sérios riscos, e causaria uma guerra civil a qual Hobbes fez muitas criticas. Hobbes acreditava que o Estado deveria possuir um governador, que “governe bem” ou seja, aquele que seja bom a ponto de tornar-se impossível sua dissolução e assim evitar uma guerra civil
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