A PROPÓSITO DA CONSCIÊNCIA DO ADVOGADO
Por: Bianca Almeida • 22/5/2019 • Resenha • 373 Palavras (2 Páginas) • 113 Visualizações
FACULDADE EVANGÉLICA DE GOIANÉSIA
RESENHA
Bianca Silva Almeida
A PROPÓSITO DA CONSCIÊNCIA DO ADVOGADO
Desde os primórdios, cada grupo social construiu a sua ética. Portanto, o pensamento humano vem aprimorando a sua consciência moral desde então.
No decorrer dos tempos estas qualidades se manifestaram em acordos, leis, normas e regulamentos. Assim como nossos saudosos autores citados expuseram, quaisquer destas regras morais jamais venham a ser violadas, porque toda existência social requer o espírito ético da sociedade.
Contudo, as diferentes classes sociais forçam-nos numa luta incansável de divergências entre o “ter” em detrimento da do “ser”. Ademais, ideologicamente sabemos que o julgamento ético é moralmente correto. E seguindo esta lógica, nos deparamos com a sociedade contemporânea, donde o que é útil para o indivíduo é o que comanda a sua vida. Infelizmente a sustentação é a racionalidade instrumental na maioria dos espaços sociais.
Segundo Weber, estes desmandos das diversas sociedades provocaram o desabamento dos antigos valores sociais, consequentemente, uma decepção em massa referente ao futuro da humanidade; afirmando Karl Marx, segundo Nietzsche e Heidegger: “[...] tudo o que é sólido se desmancha no ar”.
Diante deste emaranhado de definições de éticas, normas morais do mundo moderno, a nossa condição humana torna-se sufocada no vislumbre imoral entre o ápice do tribunal da consciência: liberdade. Essa, por sua vez, conduz nossa faculdade com o propósito de formular juízos sobre os atos passados, presentes e intenções futuras, ou seja, o tribunal da consciência adquirindo o poder de decidir sempre a favor do bem e da justiça, a escolha do bem diferindo o mal. Em sequência, Aristóteles evidencia a diferença entre o justo legal com base na razão humana e o justo natural que representa a excelência moral; classificando a justiça em distributiva e comutativa. A justiça distributiva é o justo proporcional, onde o direito exerce uma função mediadora no meio social. Já a justiça comutativa consiste em estabelecer uma igualdade fundamental nas relações entre os seres humanos. Assegurando-nos então, que a justiça e a equidade são a mesma coisa destacando-se a equidade representante da forma justa, interpretação da lei, observados os critérios de igualdade tendendo para o justo preenchendo as lacunas. Em conclusão, entendemos claramente que o advogado em sua ética constitui-se de sua consciência moral e profissional, fazendo jus ao profissional do direito.
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