A PRÁTICA CONSTITUCIONAL
Por: kayser911 • 25/4/2017 • Trabalho acadêmico • 445 Palavras (2 Páginas) • 191 Visualizações
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
(10linhas)
TÍCIO, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cédula de identidade de nº __________, e registrado no CPF sob o nº _______, residente e domiciliado à (endereço completo), vem por meio de seu advogado, com endereço profissional à (endereço completo), para fins do art. 106, I, do CPC, perante Vossa Excelência, com fulcro no Art. 5º, LXXII, “a”, da CF e art. 7º, I, da Lei 9.507/97, propor o presente
HABEAS DATA
em face de ato do Senhor MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA, com endereço à (endereço completo), pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos:
Dos Fatos.
O requerente participou de movimentos políticos que se opunham ao Governo, por este motivo foi vigiado pelos agentes estatais, sendo até mesmo preso em diversas ocasiões, para averiguações. O monitoramento fora feito por agentes federais.
Após longos anos, em 2010, requereu acesso à sua ficha de informações pessoais, sendo-lhe negado o pedido em todas as instâncias administrativas.
O último ato decisório foi praticado pelo impetrado, alegando a necessidade de preservação do sigilo das atividades do Estado, vez que tais informações se encontram indisponíveis para todos cidadãos, dado o período a que se referem.
Dos Fundamentos.
Diante dos fatos exposto, é nítido o cabimento deste presente Habeas Data, pois o caso em tela perfeitamente se subsume ao mandamento constitucional, pois é assegurado, a todos, o direito a informações sobre a própria pessoa, que se encontrem em registros ou bancos de dados de entidades governamentais – Art. 5º, LXXII, “a”, da CF.
Além do mais, para concretude da manifestação do direito por meio desta ação, é necessário a efetiva recusa em fornecer as devidas informações pela autoridade estatal impetrada, conforme o disposto no art. 8º, p.ú., I, da Lei 9.507/97. Desta forma procedeu a impetrado na recusa motivada em declarar as informações serem sigilosas a todos os cidadãos, motivo este que não encontra guarida em nosso ordenamento pátrio, ao contrário, vai contra o mandamento constitucional acima aludido e manifesto por esta ação.
Portanto, Sábios Julgadores, assiste, indubitavelmente, o direito pleiteado pelo impetrante, qual seja, ter acesso e conteúdo das informações próprias, encontradas arquivadas no órgão estatal.
Dos Pedidos.
Diante de todo exposto, requer:
1. Que seja notificada a autoridade impetrada, para que, querendo, no prazo legal, prestes as informações que entender pertinentes, na forma do art. 9º, da Lei 9.507/97;
2. A intimação do Ilustre Ministério Público, na forma do art. 12, da Lei 9.507/97;
3. Que seja julgado procedente a determinar que a autoridade coatora ceda as informações pessoais, que constem em seus registros, do impetrante.
Das Provas.
Requer a análise das provas anexas à presente ação.
Do Valor da Causa.
Dá-se a causa o valor de R$... (valor por extenso), artigo 291, do CPC.
Termos em que pede deferimento.
Local, data.
Advogado
OAB/UF.
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