A Pele que Habito

O filme a Pele que Habito demonstra uma série de fatos relacionados ao Direito e a Bioética, onde expõem os riscos sociais que possamos encontrar quando se viola o quesito ética moral e profissional.

Em uma relação intrínseca com a bioética, o autor principal do filme, contraria aos princípios básicos da bioética. Onde o mesmo não deveria incorrer para prejudicar pessoas com o seu estudo, e nem desrespeitar a vontade alheia e deveria zelar pela justiça moral e social.

A pesquisa com mamíferos humanos é terminantemente reprimida no âmbito da ciência, mas o cientista apresenta grande intransigência ao optar por procedimentos incertos e de origem duvidosa, incorrendo em ofensa a ética médica, além do que, agiu com descaso à vida humana.

Em enfoque a bioética, outra questão trazida pelo filme é quanto à transgenitalização, onde nada mais é o procedimento cirúrgico de mudança de sexo. Quando se opta pela transgenitalização, o individuo possui a identidade de gênero, na qual se reconhece pertencente a tal possuindo o sexo biológico, mas ocorre que tal identidade não corresponde ao que o indivíduo se identifica, sendo identificado este indivíduo como transgênero.

No filme, fica claro evidente a cirurgia de transgenitalização sem o devido consentimento da vítima (Vicente). Percebe-se a violação de princípios bioéticos, onde violam o Princípio da Autonomia, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana e o Princípio da Liberdade Individual. Acometendo a vítima grande transtorno psicológico, pois o mantinha enclausurado sob vigilância constante, após o procedimento e tornando-se transgênero, sem o seu consentimento, restou seu gênero masculino, aprisionado em um corpo feminino.

 Ao longo do filme, são cometidos outros atos antijurídicos, praticados não somente pelo cientista, mas por outros personagens apresentados, como o estupro, o sequestro, cárcere privado, lesão corporal e os homicídios realizados ao longo da trama.

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