A Petição Inicial

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA ___ VARA CÍVEL DA

COMARCA DE BELO HORIZONTE

Marta Rocha, nacionalidade...estado civil, profissão... portadora da Carteira de Identidade/RG

nº ...., CPF...... endereço eletrônico...residente e domiciliada na Rua .... nº .... Bairro...CEP...

na cidade de... Estado..., por intermédio de sua advogada, procuração em anexo (doc. ....),

com escritório à Rua .... nº ....endereço eletrônico, onde recebe intimações e notificações, vem

respeitosamente perante esse juízo, com suporte no procedimento especial do art. 539 do

CPC e demais dispositivos legais aplicáveis, ajuizar(propor)a presente AÇÃO DE

CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO em face de Fagner..., nacionalidade... estado civil,

profissão... portador da Carteira de Identidade/RG nº ...., CPF...... endereço

eletrônico...residente e domiciliado na Rua .... nº ...., pelos fatos e fundamentos que passa a

expor:

I- TEMPESTIVIDADE

Vale ressaltar que a ação foi ajuizada dentro do prazo de um mês da recusa do

levantamento do depósito pelo réu, conforme o Art. 539, § 3º, do CPC.

II- DOS FATOS

A autora comprou um carro do réu no valor de R$28.000,00 (vinte e oito mil reais).

Dando inicialmente um sinal de R $10.000,00 (dez mil reais), e parcelando o restante em 9

(nove) parcelas de R $2.000,00 (dois mil reais), com vencimento a cada 30 dias.

A autora pagou as parcelas regularmente até a sétima, quando Marta Rocha, por ter

sido dispensada de seu emprego, não conseguiu arcar com o valor das duas prestações

restantes. A autora entrou em contato com o réu, diretamente, explicando a situação e

informando que iria tentar conseguir o valor restante para quitar o débito, tendo Fagner

mencionado que a Marta Rocha não se preocupasse e que aguardava o pagamento das

parcelas, até o vencimento da última. Tendo a autora toda a conversa salva em mensagem de

texto.

Faltando 5 (cinco) dias para o vencimento da última parcela, estando a autora com o

dinheiro para quitar sua dívida com o réu, Marta Rocha foi à procura de Fagner para realizar

o pagamento, onde não conseguiu localizá-lo em nenhum dos endereços onde comumente

dava-se a quitação das prestações, a residência ou o local de trabalho de Fagner, ambos na

cidade de Belo Horizonte.

A autora tomou conhecimento, no mesmo dia em que não encontrou Fagner, que

estava ‘impossibilitada de trabalhar em uma sociedade empresária’, pois o credor incluiu seu

nome no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), em virtude da ausência de pagamento das

últimas parcelas.

Esperando ver-se livre da restrição, quitado seu débito, Marta Rocha efetuou o

depósito de R $4.000,00 (quatro mil reais) no dia do vencimento da última