A Psicologia Jurídica
Por: mr260500 • 10/4/2023 • Trabalho acadêmico • 547 Palavras (3 Páginas) • 74 Visualizações
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Maria Rita Moraes Chíxaro de Almeida
R.A. 202120001
PSICOLOGIA JURÍDICA:
Estudo de caso-Psicopatia
Estudo de caso Avaliativo N1 - com a temática Psicopatia, apresentado à disciplina de Psicologia Jurídica, sob responsabilidade do docente Zeno Germano De Souza Neto.
PORTO VELHO 2022
- Introdução
O transtorno de personalidade antissocial, também conhecido como psicopatia, sociopatia, transtorno de caráter, transtorno sociopático, transtorno dissocial pode ser compreendido de diversas maneiras e denominações, KAPLAN e SADOCK (2017, p. 748) conceituam transtorno de personalidade antissocial como “uma incapacidade de se adequar às regras sociais que normalmente governam diversos aspectos do comportamento adolescente e adulto de um indivíduo”.
Dentre as caraterísticas de transtorno, a relação de hábito do indivíduo geralmente é atingida de forma que os hábitos mudam e se perdem, atingindo assim o comprometimento funcional em que atividades antes tidas como habituais deixam de fazer sentido, como estudar, trabalhar e socializar.
O transtorno de personalidade é mais grave, a partir do momento que impede de maneira duradoura que o indivíduo seja funcional, o comportamento humano vai independer do ambiente, perdendo também a capacidade de adaptação.
Já no transtorno de personalidade antissocial a perda de funcionalidade não ocorre, o psicopata é capaz de conviver normalmente com todas as funções sociais, tendo, porém, uma incapacidade de se adequar aos regramentos da sociedade.
- Desenvolvimento
Em análise ao caso estudado, o indivíduo é caracterizado por não priorizar o contato com outros indivíduos, inclusive vínculos de amizade pois acredita que a aproximação com as pessoas visa um benefício próprio, o que é um aspecto de insensibilidade afetivo-emocional, indiferença e falta de empatia pois seria capaz de até mesmo tirar a vida de um terceiro para alcançar objetivos pessoais.
A superestima também é presente pois afirma-se que o indivíduo sabe que consegue o que precisava de uma forma ou de outra, além de ter impulsividade e descontroles comportamentais para cometer atos reprováveis ou ilegais.
É possível verificar a loquacidade e o charme superficial quando afirma que sempre se mantem calmo diante certas situações, além da mentira patológica, vigarice e manipulação quando afirma que sente prazer em enganar pessoas. As falas em relação as mulheres mostram sua promiscuidade sexual e as diversas relações conjugais de curta duração.
Nos relatos de sua infância, já demonstrava características de
irresponsabilidade, transtornos de conduta de infância o que leva a uma delinquência juvenil para uma versatilidade criminal.
- Conclusão
Logo, a psicologia forense elenca características de forma a diagnosticar a psicopatia, porém, na pratica prisional, a intervenção terapêutica não é a primeira intervenção a ser feita, tendo em vista a dificuldade em alcançar valores éticos e morais compreendidos. Estudos dizem que os psicopatas não são tratáveis por intervenção psiquiátrica, momento em que a intervenção penal é utilizada para repreender atos ilegais de psicopatas, partindo daí a ligação entre psicologia e direito.
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