A Psicologia Jurídica
Por: Patrícia Tesseroli • 27/11/2017 • Seminário • 1.874 Palavras (8 Páginas) • 301 Visualizações
Dia 13/10/15
Disciplina: Psicologia Jurídica
Alexandre Baiocchi – e-mail: alexandr.baiocchi@ifpr.edu.br
Psicologia: estudo da mente, a qual reflete no comportamento.
Psiché – origem grega – alma; mente. Enquanto seres humanos, possuímos estados efetivos, que são emoções e sentimentos.
Emoção – são mais instáveis, passageiras.
Sentimentos – estáveis.
Logia – Logus – estudo.
Comportamento significa ação, podendo ser voluntária ou não, mais banal ou mais elaborada.
A psicologia se origina da filosofia.
René Descartes, séc. XVII. Penso, logo existo. Importante relação com a psicologia, pois pensar é utilizar a mente. Sendo assim, utilizando a mente é quando se torna pessoa. A razão fundamenta o ser humano.
Corpo humano como máquina – propiciou o avanço da anatomia e, consequentemente, da medicina legal.
Personalidade: características externas –> observável por outrem, tal como o comportamento - e internas – sentimento - de um sujeito.
- Ética (ethos): modo de ser.
- Recebe influências no meio social e cultural.
- Comportamento suspeito ou preconceito?
Psicologia estabeleceu-se como ciência em 1879, na Alemanha, por um pesquisador chamado Wilhelm Wundt. Um dos principais pesquisadores na área foi Cesare Lombroso (psicologia forense – final do século XIX).
Cesare trabalhava com estereótipos, mas foi um dos primeiros que colocou a mente humana em posição de destaque no campo forense, porquanto muitos crimes eram cometidos por transtornos de personalidade. Trabalhava com a questão de retrato falado.
- A mente humana como protagonista no campo forense (criminalidade).
Bibliografia
Carla Pinheiro. Psicologia jurídica.
20/10/2015
Psicanálise.
Personalidade – conjunto de características internas e externas.
Psicanálise – primeira escola em psicologia. Seu principal idealista era médico austríaco, Sigmund Freud (1856-1939). Era judeu. Passou do enfoque neurológico para o psicológico. Trabalhou com hipnose.
- Estruturas da personalidade (Freud): a partir da definição de personalidade, o conceito divide-se em três partes:
- Super (grande) ego (eu): egocentrismo. Significa a introjeção das leis, regras, moral, questões socialmente aceitas, que se manifestaria aos 06 anos. Melaine Klein discorda e afirma que a personalidade se inicia aos 03 anos. Totalmente consciente – é a vigília, aspecto da superfície da personalidade.
- Ego (eu): maior estrutura da personalidade. Consciente e inconsciente. Persona – máscara do teatro grego que representava diversas personalidades. Todos nós ao longo do dia representamos diversos papéis. Dá um pouco de razão, equilíbrio, para dominar os instintos.
Mal-estar na civilização (1930) – Freud. Maior parte da personalidade.
- ID – alemão – São instintos, que podem levar o sujeito a comportamentos extremos e desequilibrados, ou pulsões (energia), que são instintos mais elaborados, podendo ser tanto de vida quanto de morte. Totalmente inconsciente. O inconsciente é os aspectos escondidos, adormecidos, ocultos da nossa personalidade, que se expressam nos sonhos, medos, desejos.
Comportamentalismo (Behavorismo) é escola norte-americana, que é mais pragmática. Influência cultural.
Como toda escola, advém da filosofia, do empirismo – século XVII e XVIII – nas figuras de John Locke e David Hume.
Empirismo: a experiência. O homem se constitui pela sua experiência. A vida de uma pessoa é uma sucessão de experiências, que constitui o sujeito, a mente humana. A experiência é mensurável/concreta. A ação humana, nessa lógica, é mensurável. As bases teóricas deste século é do empirismo, um pouco mais nova que a psicanálise.
Comportamentalismo: John Watson (1878-1958) e B.F.Skinner (1904-1990).
Watson era um sujeito controverso, pois para ele a criança é uma tábula rasa e, por isso, é passível de manipulação. O ser humano é condicionável.
Skinner aprofunda as ideias de Watson e trabalhou com dois tipos de condicionamentos, quais sejam:
- Condicionamento respondente: todo comportamento é condicionado; ações involuntárias, reflexivo.
- Condicionamento operante: é o mais complexo; é o comportamento que muda o ambiente.
Para ele, todo estímulo gera uma resposta.
E <-> R
Dupla seta: relação constante
Estímulo (E) – acontecimento. Pode ser reforço positivo (manter comportamento – elogio, nota alta) ou reforço negativo (visa erradicar um comportamento indesejável).
Respostas (R) – Comportamento.
Pena: teoria comportamentalista transporta para lei.
27/10/2015
Cognição: processo de estrutura psíquica (mental) do sujeito que o relaciona com a realidade (ambiente cultural). Teoria elaborada, pesquisada nos EUA, na década de 60.
Quando sujeito perde a relação com a realidade, perde relação com a cultura.
Funções cognitivas:
- Pensamento: estrutura do ser – descartes – racionalista. Razão. Está ligado à racionalidade, que é a formação e representação de ideias. Juízo.
- Memória: Capacidade de reter, armazenar, evocar informações – ideias.
- Atenção: estado de vigília; é o foco em um objeto, podendo ser seletiva (Afetos) ou reflexiva.
- Percepção: Interpretação dos estímulos (acontecimentos) sensoriais (olfato, tato, paladar, visão e audição). Tem muito a ver com os crimes.
- Orientação: consciência – se relacionar com a realidade.
Para Michel Foucault, a loucura se evidencia pela diferença no discurso (a fala) em relação aos outros (maioria).
Delírio é um distúrbio do pensamento, podendo ser de grandeza, perseguição – paranoia, messiânico (natureza religiosa).
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