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A Teoria da Justiça e Gnoseologia da Beleza e do Poder

Por:   •  31/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.219 Palavras (5 Páginas)  •  285 Visualizações

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Curso de direito

Estudo comparativo entre os textos:

Teoria da Justiça e Gnoseologia da Beleza e do Poder

 

2017

Sumário

INTRODUCAO TEORIA DA JUSTIÇA         1

Desenvolvimento        2

Conclusão        3

INTRODUÇAO GNEOSOLOGIA DA BELEZA E DO PODER        4

Desenvolvimento        5

Conclusão        6


INTRODUÇÃO

“A Republica” é uma das obras de Filosofia jurídica-politica mais importante de toda historia, ela apresenta noções de política, ética e justiça. Os filósofos Platão e Sócrates com vários interlocutores em um dialogo discute o tema principal que e a Justiça.

DESENVOLVIMENTO

A justiça de Platão é como uma harmonia e ordem das partes em função da consecução de objetivos comunitários que são condição para a felicidade da comunidade e de seus membros. A justiça requer que o Estado construa sua legítima autoridade, integrando os distintos grupos sociais em uma unidade sócio-política. Um Estado onde o compromisso com os projetos comuns sejam racionalmente eleitos, ainda que a partir da ação individual de cada membro da comunidade política, desde que visem o bem-estar geral.
A visão de Aristóteles apresenta esse elemento antropológico no sentido de definir o que é justo. Para ele ser justo é uma disposição de caráter e o sentido de justiça não pode ser simplesmente definido em uma terminologia específica. Aristóteles via direito como mecanismo social responsável por um tipo de ajustamento das relações sociais e políticas. 

Já Trasímaco alega que a justiça era o interesse do mais forte - ou seja, o mais forte da polis, e as leis deveriam estar de acordo com o governante ele deveria ser sancionado pela lei e que seria considerado justo tudo o que o legislador estivesse de acordo,segundo o governante,governaria de acordo com o seu próprio interesse.

Platão e Trasímaco concordavam que a forma de governo ideal seria aquela onde o poder era confiado aos mais inteligentes, que seriam aos filósofos. Os filósofos são pessoas virtuosas, logo o sábio deve, por excelência, ser alguém justo.

A questão das virtudes, é que a alma humana possuí três virtudes: a temperança, a coragem e a sabedoria, sendo a justiça a base dessas três virtudes que , seguindo a mesma linha constituirá três almas: a apetitiva, a irascível e racional que culmina numa distribuição harmônica de atividade na alma conforme a razão constituiria seguindo a virtude fundamental: a justiça.

Nessa teoria um sistema educacional a fim de orientar cada um segundo suas aptidões, os que possuem sensibilidade grosseira devem-se dedicar à agricultura, a produção, ao artesanato e ao comércio; cuidando da subsistência da cidade, os que possuidores da coragem constituem a guarda, a defesa da cidade, estes são os guerreiros.

A última classe apontada  é dedicada para aqueles que estudam a filosofia, disciplina que eleva a alma, a fim de atingir o conhecimento mais puro e é a fonte de toda a verdade, a estes caberiam a administração da cidade, portanto dentro desta visão fica claro que a atitude do justo é de estar trabalhando dentro de suas aptidões. Para se formar um estado justo é necessário antes de tudo, que seus cidadãos sejam justos, jamais poderia se conceber um estado justo com pessoas injustas ou seu contrário. 

CONCLUSÃO

A justiça é expressão da moralidade do Estado e é ela que assegura que o Estado seja bom e deve ser exercida por cada cidadão, no exercício de suas funções e de acordo com suas capacidades: trabalhadores e artesãos, mulheres e crianças, guerreiros e guardiões, governantes, educadores, filósofos, artistas etc. Considerando inclusive que a idéia de justiça é a possibilidade da racionalidade na ordem do político, onde as partes constituem uma genuína totalidade organizada de acordo com o bem social.

INTRODUÇÃO

Para Maquiavel, metade de nossas ações é governada pela fortuna, metade pela virtù, esses dois conceitos inauguram um novo momento da filosofia política, a partir deles começa-se a pensar política de forma política, ao contrário de antes que se abordava o tema a partir de análises religiosas ou morais.

DESENVOLVIMENTO

A Fortuna é fácil de entender: é o acaso, a sorte, favorável ou desfavorável. Já a Virtù, palavra que vem do latim “vir”, designa o agir propriamente viril, ou seja, tudo que vem de uma deliberação madura e atenta de como agir.

 Assim, metade do que vivemos se deve à sorte ou azar, à fortuna ou infortúnio, e a outra metade tentamos que resulte de nosso empenho, de nossa tentativa de pôr ordem.

Com o passar do tempo o cultivo da Virtú foi substituído pelo respeito à moral religiosa e qualquer que ameaçasse essa visão era encarado como um ato de providência divina. A crença parecia um luxo para os ingênuos, pois em um mundo de guerras, pestes e fome como era a realidade deles constante e opressiva.

“O Príncipe” tornou-se uma obra ilustre porque mesmo sendo escritos séculos passados,  ainda  contribui com princípios da gestão pública, através de conceitos que permanecem atuais, dotados de razão e eficazes a quem deles se utilizam. È compreensível a rejeição de Maquiavel em sua época, uma vez que suas idéias o tornavam um homem a frente de seu tempo.

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