ALQUIMIA DA TORTURA
Por: babaculandia2013 • 1/12/2015 • Trabalho acadêmico • 1.637 Palavras (7 Páginas) • 345 Visualizações
SECRETARIA DE SEGURANÇA PUBLICA
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO EM SEGUARANÇA PÚBLICA
FACULDADE SERRA DA MESA
ABORDAGEM SOCIOPSICOLÓGICA DA VIOLÊNCIA E DO CRIME
DOCENTE: KÁTHIA NEMETH PEREZ
DISCENTE: SEBASTIÃO FERREIRA DA SILVA
ARAGUAÍNA-TO, AGOSTO DE 2014.
Trabalho 02:
Alquimia da Tortura e da Execução
Explique o processo de transformação dos homens comuns em “executores” de acordo com as conclusões referidas no texto: Influências históricas sociais e psicológicas.
Se a tortura e o assassinato sistemático praticados por homens e mulheres contra seus semelhantes, representam uma das faces mais escuras da natureza humana, esperamos que nossa pesquisa tenha tornado essa escuridão um pouco mais visível.
Evidente que ajuda, ora mexe com o mental de qualquer individuo seja ele bom ou ruim.
Toda transformação que a sociedade teve, é um produto criado por nossas próprias intenções, cujo diagnóstico a cerca dessa conclusão, é um retrato visível dos horrores acontecidos no passado, que trazem à tona sem dúvida nenhuma, uma reflexão tanto cientifica, pois, é o papel da psicologia; além da interpretação de como a violência tem perpetuado a sociedade em um contexto generalizado.
O estudo sistemático disso tudo, revela a capacidade que chega a limitação humana.
Ninguém pensa igual, age com pensamentos comuns, mas, quando o assunto emerge a massa, ou seja, atinge patamares maiores, aonde envolve a sociedade, o mundo.
O questionário da imaginação humana confronta-se com realidades distintas, seja década após décadas, seja século após século. Esclarecendo que o pensamento humano foi modificado de acordo com sua evolução retratando que à medida que sua ascensão aumentou, isto é, tornou-se criativo estudado, inteligente, soube manipular suas ideologias.
A cultura humana no primitivismo, historicamente é comprovada; matavam animais por questão de sobrevivência; matavam os animais também por questão que sua pele fornecia ao homem vestiário. Explicando que as ações executadas por ele traziam efeitos normais, não tinha pretensões que não fossem o papel da vida, da manutenção do alimento, a do seu espaço.
O decorrer dos tempos, o arcaísmo ficando para o pretérito, sua organização social evidencia uma nova característica que esse homem teria no seu espaço geográfico. A questão a de sua educação. Quando se fala em educação, não significa somente a que se aprende na escola. Educação no significado de valores que são atribuídos a homem e mulheres.
Hoje, a valorização social ganha “status” tão irreconhecíveis que a sociedade existe e composta de todos os povos, estes, cada um com hábitos, tradições que determinam seus históricos sociopolíticos. Regressando ao passado viajam-se as primeiras civilizações que deram grandes respaldos as sociedades atuais, focando que a proposta entre compreender o pretérito dessas civilizações, com que temos na atualidade; o mundo antigo tinha crueldade, tinha execuções tão bárbaras a que se tem agora, entretanto, o ponto culminante chega questão que todos aprendiam com suas práticas. Até os povos se identificarem culturalmente, mesclando um território próprio aonde puseram sua hegemonia, foi o tempo que o estado veio a gerenciar aquilo construído por nossa sabedoria.
O saber humano é fruto da razão juntamente com inteligência, que o separa compreender até que pronto ele pode galgar (...).
Por isso, tendemos a crer “especialidade” de nossa natureza humana e a supor que a “bondade” é um de nossos traços fundamentais. É difícil imaginar alguma circunstancia que pudesse nos desviar tanto nossa auto-imagem positiva. Para nós, nossa história passada prevê o que como agiríamos em diversas situações hipotéticas. Utilizamos esse mesmo esquema histórico pessoal para estabelecer nosso senso de personalidade – somos aquilo que temos feito e sentido regularmente. Porém, saberíamos de fato o que faríamos como nos comportaríamos em uma situação totalmente nova, em um cenário completamente estranho que jamais houvéssemos antes vivenciado?
De que modo podemos começar a avaliar o poder de forças a situacionais que atuam sobre nós quando imersos na penosa situação de um cenário comportamental intenso e novo?
A imaginação nos falta porque não damos peso suficiente a muitos aspectos daquelas situações – o efeito de vestir uma farda, os papéis que esperam que desempenhamos ou que nos mandam desempenhar, as regras coercitivas que governam o comportamento naquele cenário, a camaradagem e o apoio social dos pares que nos instigam, a necessidade de ser querido, aceito e respeitado pelos colegas e pelos superiores que distribuem a recompensa do sistema. Assim o estado fez com a sociedade brasileira, mesmo antes da ditadura militar com tamanha relevância, como na época do getulismo. Ambas as fases mostram os descasos com a sociedade.
No entanto, a partir de 1964, o Brasil principiaria tempos tortuosos, sofrimento jamais presenciado pelo povo brasileiro. O país parou no tempo, ou seja, não é que atrasou no desenvolvimento, mais com relação à democracia. Passou-se a viver numa “prisão em aberto”. Por mais que livre estivéssemos. A sensação era de um aprisionado.
O estado zelava por nós, porém, do seu jeito com a maneira vigente a qual o país se encontrava, um país totalitário perseguidor que os agentes do Estado punia todos aqueles que fossem contra ele. O mesmo que a Igreja fez contra os infiéis que passavam por suas ordens chamadas hereges, cuja pena era a morte na fogueira Santa.
Então a igreja tinha total autoridade sobre a massa populacional. Doravante o Estado fez na pior fase que o Brasil viveu uma violência por questões ideológica.
Enfim esse foi um momento de nossa história em que foram produzidas várias expressões que se popularizaram entre muitos estudiosos. Dependendo do posicionamento de quem a ele se refere se um simpatizante ou um opositor as expressões podem mudar significativamente.
O que ocorreu no Brasil nessa época foi uma ditadura, um regime militar?
Pelas evidências e todas as atividades vistas, filmadas, escritas, e depoimentos daqueles que presenciaram este período avassalador, defendem a idéia de ditadura, pois os fatos mostram a falta do exercício real da democracia como falado e as ações repressivas de um governo que não permitia verdadeira oposição.
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