AS ESCOLAS PRÉ SOCRÁTICAS QUESTIONÁRIO INDIVIDUAL
Por: marcellomip • 27/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.010 Palavras (5 Páginas) • 186 Visualizações
PUC MINAS
MATEUS ROCHA DE ABREU
AS ESCOLAS PRÉ-SOCRÁTICAS
Questionário Individual
PROF. ENRIQUE PORTA
Belo Horizonte
2019
01) Após leitura da Parte 1 “Origens” – Os Gregos, da obra A Dança do Universo – Dos Mitos de Criação ao Big-Bang – de Marcelo Gleiser, tornou-se possível selecionar os filósofos mais relevantes do texto. Considerando divisão entre 04 (quatro) Escolas: Iônica, Eleática, Pitagórica e Atomista.
Filósofos IÔNICOS:
- Tales de Mileto - A composição do COSMO para o Tales - PHYSIS = Água;
- Anaximandro de Mileto - A substância para Anaximandro era algo intangível - PHYSIS = O Ilimitado. Para Anaximandro, o universo dança sozinho;
- Anaxímenes de Mileto - (discípulo mais famoso de Anaximandro) – A substancia fundamental para Anaxímenes - PHYSIS = Ar, posto que a medida que a densidade mudava, compunha todas as coisas;
- Heráclito de Éfeso - (conhecido como “o obscuro”; Diante seu sarcasmo e suas constantes criticas a outros filósofos lhe valeram poucos amigos ou discípulos) – PHYSIS = Fogo – possivelmente devido ao seu poder de transformar as coisas, de pô-las em movimento;
Filósofo ELEÁTICO:
- Parmênides – acreditava que toda mutação é ilusória, já que mudança implica transformação, algo que é não pode mudar. Do ponto de vista de Parmênides, a realidade é imutável, estática, e sua essência esta incorporada na individualidade divina – PHYSIS “Eon /Ser”;
Filósofos PITAGÓRICOS:
- Pitágoras – Considerado por seus discípulos e seguidores como um Semideus capaz de promover milagres, falar com demônios e até ao Hades. Pela primeira vez a matemática foi usada para descrever uma experiência sensorial, como veiculo de estudo da mente humana. PHYSIS = aritmética /números – tendo o número “10” como numero mágico para os pitagóricos;
- Filolau de Crotona – fundou um pequeno grupo de pitagóricos depois de quase ter sido morto durante um ataque contra os pitagóricos - PHYSIS = fogo central / fogo do Universo – que é responsável por todo o vigor e a energia do COSMO, gerando inclusive o calor do Sol;
Filósofos ATOMISTAS:
- Leucipo de Abdera – foi pupilo de Zenão. Ideias Principais do PHYSIS = Átomo.
- Demócrito de Abdera – Elaboração mais detalhada do PHYSIS = Átomo.
Ambos Filósofos Atomistas, pactuam que o mundo é composto por infinitos átomos, que são indestrutíveis, perfeitamente densos e de infinitas formas. A grande inovação dos atomistas é a introdução da idéia de que a mutação não é necessariamente incompatível com a noção eleática de que a essência da Natureza é imutável; Segundo aos atomistas, se supormos que as entidades que promovem essas mudanças são imutáveis, é possível conciliar os dois pontos de vista sem grandes dificuldades. Entrando a ideia do ÁTOMO, do grego “atomon”, que significa “aquilo que não pode ser cortado”.
2) Fazer uma analise comparativa entre as escolas: IÔNICA e PITAGÓRICA.
A escola IÔNICA, em Mileto (Cidade-Estado situada na parte sul da Iônia, hoje a costa mediterrânea da Turquia) foi a primeira escola de filósofos naturalistas. Para os iônicos, a composição do COSMO parte do ponto de que em sua essência a Natureza pode ser reduzida a um único princípio material, seja ele a água, para Tales, o ilimitado, para Anaximandro, ou o ar, para Anaxímenes. Heráclito vai além, propondo que a mutação é o princípio fundamental, sendo uma consequência do perpétuo conflito entre opostos em busca de um equilíbrio final que, por definição, é inalcançável. Para ele, o fogo, esse mediador de transformações, é a substância primária. Para Tales de Mileto, difícil era “conhecer a si próprio” e considerava fácil “dar conselhos”. Era considerado um dos sete homens mais sábios da Grécia antiga. Para o filósofo Heráclito, o foco principal de sua filosofia eram as transformações criadas pela tensão entre os opostos, enquanto para seus colegas iônicos as transformações observadas na Natureza eram uma manifestação secundária da substância básica. Esse ponto de vista discordava do de Tales e seus discípulos. O universo de Heráclito era eterno, e em constante estado de fluxo; “Este mundo, o mesmo de todos os seres, nenhum deus, nenhum homem o fez, mas era, é e será um fogo sempre vivo, acendendose em medidas e apagando-se em medidas”.
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