Adoção por casais homoafetivos
Por: Bárbara Souza • 20/11/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 2.343 Palavras (10 Páginas) • 291 Visualizações
Universidade Paulista - UNIP
Instituto de Ciências Jurídicas
Curso de Direito
Bárbara
Adoção por casais homoafetivos
[pic 1]
MANAUS
2015
BÁRBARA
TURMA: DR5E34
ADOCAO POR CASAIS HOMOAFETIVOS
[pic 2]
MANAUS
2015
SUMÁRIO
- INTRODUCAO
- PROBLEMATIZACAO
- HIPÓTESE
- OBJETIVOS
- Objetivo Geral
- Objetivos Específicos
- JUSTIFICATIVA
- REFERENCIAL TEÓRICO
- METODOLOGIA
- CRONOGRAMA
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUCAO
Do Estatuto da criança e do adolescente ao reconhecimento do vínculo familiar e direito à adoção por casais homoafetivos
A adoção de crianças por casais homossexuais vem sendo discutida e analisada perante autoridades e cidadãos brasileiros. No entanto sabe-se que, mesmo diante do avanço tecnológico e social, para algumas pessoas ainda é um grande “tabu” enfrentado. Vale ressaltar a Constituição federal de 1988 em seu Art. 1 inciso III que cita o princípio da dignidade da pessoa humana.
Desta forma, é necessário que o Direito acompanhe os avanços sociais e culturais. Em se tratando das relações homoafetivas, que ao longo dos anos cresceu, a demanda de casais à procura de crianças para adotar têm sido grande.
Muitas hipóteses são utilizadas para desmotivar os casais à possível adoção, até mesmo questionamentos arcaicos tais como: influenciar na sexualidade da criança; a possibilidade da criança sofrer algum tipo de bullying ou preconceito diante da sociedade por ter dois pais, ou duas mães.
No entanto, deve-se, primeiramente levar em consideração que a criança necessita de uma família e afeto, que muitas vezes são abandonadas pelos verdadeiros genitores.
Problematização
Como possibilitar uma estrutura familiar de casais homoafetivos à adoção de crianças, diante do Estatuto da Criança e do Adolescente e a Constituicao Federal?
Hipótese
O Estatuto da criança e do adolescente cita em seu artigo 42, que casais interessados na adoção devem ser casados no civil ou manter união estável (homem e mulher). Em contrapartida, no art. 227 diz que é dever também da família assegurar a criança ao direito à vida, saúde, alimentação, educação, cultura, dignidade... Todavia, vale ressaltar que o STJ já reconheceu a união homoafetiva como família.
4. OBJETIVOS:
3.1 OBJETIVOS GERAIS Analisar a possibilidade jurídica de adoção por casais homossexuais diante do Estatuto da criança e do Adolescente e a Constituição Federal.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar a formação de estruturação familiar de casais homoafetivos.
Caracterizar a possibilidade da priorização da educação, saúde, alimentação, lazer cultura, dignidade e boa convivência familiar
Justificar a possibilidade jurídica da adoção por casais homossexuais com fundamento no art. 4 º do ECA, e na aprovação do direito de adoção concedido pelo STF
JUSTIFICATIVA
O tema apresentado possui grande importância no ordenamento jurídico nacional, deste modo são levantadas discussões e indagações a respeito dos preceitos do ECA – Estatuto da criança e do adolescente acerca da adoção por casais homoafetivos. Para um estudo aprofundado do tema é necessário, primeiramente levantar as seguintes ideias, tais como: Buscar a priorização do adotado e seu bem estar, combater o preconceito em relação à formação da família por casais homoafetivos e averiguar as possíveis mudanças do ECA em relação à adoção.
Sabe-se que onde está a sociedade, encontra-se o Direito, entretando, precisa se adequar as possíveis mudanças, para que, de todos os modos, possa continuar sendo justo e igualitário.
Um novo conceito de família foi evoluído, ou seja, de acordo com o principio da dignidade da pessoa humana, não se pode negar direitos aos cidadãos, haja vista que, também na própria constituição cita em seu art. 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Portanto, o preconceito precisa, primeiramente ser vetado, e o legislador, deve levar em consideração a evolução social, e até mesmo diante das decisões do STF.
O tema abordado neste projeto de pesquisa apresenta fundamental importância acadêmica, no qual proporciona um amadurecimento tanto jurídico, como social, a reflexão da aplicação do Direito de adoção por casal homoparental, frente aos interesses sociais e ao Estatuto da Crianca e do Adolescente.
Antigamente a formação familiar era permitida apenas pelo casal composto pelo homem e a mulher, todavia, não se pode restringir os demais de seus direitos, ou seja, pares do mesmo sexo tem caminhado contra o preconceito, e a esperança de seu reconhecimento pela lei.
Acerca do tema o projeto tende a proporcionar os fundamentos, ao ajustamento do Estatuto da crianca e do adolescente e a Constituição.
REFERENCIAL TEÓRICO
No debate sobre a possibilidade de adoção por casais homossexuais, deve se estabelecer a pesquisa quanto a sua abordagem social e teórica, já que se trata de adoção por casais homossexuais, que é um assunto polêmico, envolvendo diversas opiniões conservadoras, muitas vezes até discursoes religiosas.
Diante da formação familiar, antigamente, entendia-se que casal seria formado apenas pelo homem e a mulher, apesar de já existir o homossexualismo desde os tempos antigos, mas, ainda não havia tanta forca como nos dias atuais. Onde os homossexuais lutaram e lutam até hoje por seus direitos.
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