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Análise Crítica entre o Empregado o Empregador e o Sindicato

Por:   •  9/4/2020  •  Resenha  •  691 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTA CATARINA JARAGUÁ DO SUL

DISCIPLINA: Direito das Relações de Trabalho

ACADÊMICA: Karen Weiss

Análise Crítica entre o Empregado, o Empregador e o Sindicato, sobre o Documentário “Industria Americana”

No dia 23 de dezembro de 2008, a empresa de automóveis americana fechou uma de suas fábricas, demitindo assim milhares de pessoas. Ano de 2015, quando a fábrica da General Motors fechou em (Dayton, Ohio), mais de 10.000 postos de trabalho foram perdidos. Em 2010 empresas chinesas começaram a investir pesado, em linha de produção nos EUA, reabrindo fábricas fechadas, prometendo mudar toda a economia da região.

Uma das consequências dessa imigração é a compra da planta que sediava a empresa de carros norte-americana. Cinco anos depois, em 2015, o espaço é transformado em uma filial da chinesa, Fuyao- seu primeiro passo rumo a uma carreira de sucesso, responsável pela produção de vidros automotivos (para carros, caminhões...).

Essa empresa possui 70% do mercado mundial, por isso já é uma empresa muito forte, e quando o presidente da Fuyao monta essa filial americana, tanto as pessoas que vivem nas cidades os 200.000 funcionários que são contratados diretamente, e a própria presidência desta empresa eles são movidos por grande otimismo, de que as coisas vão dar certo, vão dar lucro. Porém a medida que os meses vão passando e o lucro não chega, começa a ter conflitos com relação a mentalidade laboral e trabalhista, da forma de trabalhar da China tecnológica que bate de frente com a forma de trabalhar dos operários americanos.

Então quando começa a ter esses conflitos culturais, a abordagem em relações de trabalho, por exemplo, o que é certo e aceitável para um trabalhador chinês de trabalhar mais de 12 horas, e trabalhar fins de semana, é comum para eles, mais essa realidade para os chineses não consegue ser aplicada em sua efetividade nos EUA, porque nos Estados Unidos ele tem algumas leis mais fortes, algumas leis trabalhistas mais fortes, então eles não podem trabalhar 12 horas seguidas, a carga horária é de 8 horas, tem vários direitos trabalhistas, que a empresa chinesa precisa se moldar, a pedido que os americanos não se sujeitam ao ritmo de trabalho que a empresa quer que eles tenham, é que os conflitos começam a crescer, essas relações começam a ficar mais conflituosas, e quando começa a entrar a questão sindical.

 A partir da relação da empresa com o sindicato, o tempo todo houve um terrorismo em relação a presença do sindicato lá dentro, o presidente da empresa chega inclusive a dizer que se o sindicato entrar a empresa sai.  Se a miscigenação cultural é tratada como uma consequência natural da globalização, a abordagem não é tão imparcial quando a história ruma para uma votação sobre a entrada do sindicato trabalhista na Fuyao.

A sobriedade e a mínima interferência no trabalho documental de Bognar e Reichert impede que haja um maniqueísmo e a “vilanização” de algum dos lados. São apenas culturas diferentes. Em um polo há a insaciável busca pelo american way of life e no outro a extrema valorização do trabalho. Um dos chineses afirma “Nos EUA, eles se preocupam em fazer dinheiro. Aqui, nós queremos fazer vidro”. O trabalho é tanto meio quanto fim em si mesmo.

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