Análise Crítica – Documentário Capitalismo, uma história de amor.
Por: isabelle1996 • 21/10/2015 • Trabalho acadêmico • 460 Palavras (2 Páginas) • 475 Visualizações
[pic 1]Associação Caruaruense de Ensino Superior – Asces
Aluna: Isabelle Christine Período: II Diurno Matéria: Filosofia do Direito
Análise Crítica – Documentário Capitalismo, uma história de amor.
Embora não dá para negar, o sistema capitalista é um grande impulsionador para o desenvolvimento, não podemos nos deixar se enganar pelas consequências que ele trás, fazendo com que as pessoas tenham um interesse em sempre crescer cada vez mais, procurando melhorias e descobertas para comercializar. Dando-nos aquela falsa ideia de que podemos ficar ricos com o que quisermos. E é o que Michael Moore tenta demonstrar no seu documentário: Capitalismo, uma história de amor. Michael faz uma denuncia quanto à forma escandalosa pelo qual o presidente, como também outras autoridades administram o país, como se fosse uma empresa, enriquecendo de forma descontrolada enquanto milhares de cidadãos estadunidenses perdiam suas casas, seus empregos entrando em dívidas intermináveis.
O documentário retrata ainda as várias famílias sendo despejadas de suas próprias casas, porque não tinham mais condições de pagar suas contas, numa situação totalmente humilhante, onde as mesmas eram pagas para dar fim aos seus pertences que restavam. A ideia a princípio quanto ao governo era de estimular a economia, mal sabiam os estadunidenses o quão desastroso seria para todos eles, mais de 100.000 trabalhadores foram demitidos. As famílias não tinham mais renda suficiente para pagar os altos impostos cobrados pelo governo, assim a população não tinha mais como garantir nem o que era fundamental e básico à família, enquanto as grandes autoridades só enriqueciam.
Aqueles trabalhadores que ainda restaram nas empresas tiveram de cumprir
período integral entrando no que Karl Marx chama de alienação, onde o homem se torna uma mera peça de uma engrenagem do sistema, onde ele não é mais dono de seus instrumentos e não domina mais o processo, fazendo assim com que o trabalhador não reconheça o produto que produz. Trabalhando cada vez mais e ganhando o mínimo que não equivale a sua jornada diária de trabalho entrando num processo que Marx chama de Mais valia.
Era claro a desigualdade social trazida pelo capitalismo e também pela má administração do governo que acabou pesando na vida dos cidadãos estadunidenses. Como se não bastasse ainda surgiu uma crise que agravou ainda mais a situação, que só teria um fim depois de muitas lutas e protestos feitos pelo povo, na esperança de que essa situação melhorasse no governo do atual presidente.
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