As Dificuldades na adoção de adolescentes
Por: gabrielleandrade • 11/6/2018 • Resenha • 729 Palavras (3 Páginas) • 290 Visualizações
UNIVERSIDADE UNIFOA – CAMPUS TRÊS POÇOS
GABRIELLE LOPES GONÇALVES DE ANDRADE (201810021)
CURSO: DIREITO
RESENHA CRÍTICA SOBRE O TRABALHO PROPOSTO SOBRE ADOÇÃO Recorte do tema: “As dificuldades na adoção de adolescentes”
VOLTA REDONDA, RIO DE JANEIRO, 2018.
GABRIELLE LOPES GONÇALVES DE ANDRADE (201810021)
RESENHA CRÍTICA SOBRE O TRABALHO PROPOSTO SOBRE ADOÇÃO Recorte do tema: “As dificuldades na adoção de adolescentes”
Esta resenha tem a intenção de agrupar
todas as informações já debatidas e postas
em prática nos trabalhos em grupo feitos
em sala, de forma que sintetize a ideia
geral do tema escolhido e as impressões
por ele gerada.
Orientador: Professora Danielle do Val
VOLTA REDONDA, RIO DE JANEIRO, 2018.
GABRIELLE LOPES GONÇALVES DE ANDRADE
RESENHA CRÍTICA SOBRE O TRABALHO PROPOSTO SOBRE ADOÇÃO Recorte do tema: “As dificuldades na adoção de adolescentes”
Aprovado em __/__/2018
Professora Danielle do Val
VOLTA REDONDA, RIO DE JANEIRO, 2018.
A adoção é um tema ainda pouco discutido no Brasil, mesmo que no país existam milhares de crianças e adolescentes vivendo em abrigos à espera de um novo lar. Mesmo que a adoção seja uma opção para aqueles que não podem gerar um filho biológico, ainda é uma prática que necessita ser incentivada, apoiada e discutida por todos, até mesmo por quem tem oportunidade de gerar uma criança; O processo é burocrático e demorado, e isso acaba dificultando ainda mais que jovens órfãos consigam uma nova família. No entanto, esta não é a única dificuldade que eles enfrentam. A idade do órfão é um fator decisivo na hora da adoção.
Ao iniciar o processo de adoção, a maioria dos futuros pais optam por procurar por bebês pequenos, ou, no máximo, crianças de pouca idade. Tal fato é facilmente explicado: Os pais buscam alguém que eles possam criar de sua maneira. Pessoas mais velhas, como pré-adolescentes e adolescentes, justamente por já terem idade avançada, já tem uma grande bagagem que trazem consigo. Memórias, vivências e, consequentemente, um caráter já construído e definido. Muitas vezes por medo de uma possível rebeldia, já que não conhecem o modo como o jovem age, ou até mesmo pelo desejo de criar o filho desde o início da vida, pais adotivos deixam de lado a opção de adotar crianças mais velhas que acabam “sobrando”.
É uma realidade bem triste, no entanto bem real. Os abrigos estão cheios de jovens que “passaram da idade ideal”, e depois disso, a cada ano que passa, as chances que eles sejam adotados diminui mais. Por lei, os órfãos só podem permanecer no abrigo até completarem 18 anos, e após isso, devem buscar sua independência e sair de lá. No entanto, muitos não tem condições financeiras, por serem desempregados, e, nem mesmo condições psicológicas para se virarem sozinhos no mundo, devido a traumas da infância ou até mesmo à própria condição de órfão. Ao serem soltos na rua, os resultados podem ser vários: conseguir um emprego e estabilidade, encontrar alguém que os ajude, viver nas ruas ou, até mesmo, entrar para o mundo do crime. Eles se veem desamparados ao sair da instituição que viveram suas vidas inteiras, e, sem ninguém, precisam descobrir um jeito para sobreviver.
A adoção é um ato lindo de amor ao próximo e que salva a vida de milhares de crianças em todo o mundo, no entanto, a prática da não adoção de adolescentes precisa urgentemente ser discutida e desestimulada. Todos já foram crianças um dia, e buscam o mesmo que todos: uma chance de reconstruir uma nova vida, no mundo real, fora do abrigo. Não é fácil para os pais adotivos aceitarem adotar alguém mais velho e correrem os “riscos” do adolescente não se adaptar à família e trazer problemas, o principal medo que ocorre a eles. No entanto, todos merecem uma chance, e uma criança é tão importante e tem tanto direito de ter uma família quanto uma pessoa mais velha. A decisão cabe aos pais adotivos, mas quanto mais houver divulgação sobre o tema, e mais for estimulada a adoção de adolescentes, várias mentes podem se abrir para essa ideia e ajudar a mudar o cenário triste de jovens que vivem para sempre sem encontrar uma família.
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