Cidade antiga no direito
Por: Gustavo Barion • 11/1/2016 • Trabalho acadêmico • 445 Palavras (2 Páginas) • 465 Visualizações
COULANGES, Fustel de. A Cidade Antiga
1ª ed. Tradução de Heloisa da Graça Burati
São Paulo: Rideel, 2005
1. Livro Primeiro – Antigas Crenças
1.1. Crenças a respeito da alma e da morte (pp. 17 – 26) Capítulo I.
1.2. O culto dos mortos (pp. 27 – 33) Capítulo II.
1.3. O fogo sagrado (pp. 33 – 46) Capítulo III.
1.4. A religião doméstica (pp. 46 – 54) Capítulo IV.
1.1. Crenças a respeito da alma e da morte
- Os povos gregos e itálicos pensavam que depois desta vida breve tudo acaba para o homem.
- Disso originou a crença nas almas do outro mundo.
- Não bastava apenar enterrar o corpo. Era necessário o sepultamento seguindo os ritos.
- Temia-se menos a morte que a privação da sepultura, pois desta última dependia o repouso e felicidade eterna.
- O sepultado não estava tão livre de sua condição humana de ter necessidade. Por isso eram levadas a eles refeições, óleos, perfumes.
1.2. O culto dos mortos
- As crenças tornaram-se regras de conduta. Tornara-se agora obrigatório os vivos satisfazer as necessidades dos sepultados.
- Isso só viria a diminuir com a ascensão do Cristianismo.
- Os gregos chamavam as almas humanas de demônio ou herói.
- Os latinos chamavam de lares, manes ou gênios.
- A morte foi a primeira idéia de sobrenatural que o homem teve.
- Ela foi o primeiro mistério, que colocou o homem no caminho de outros mistérios.
1.3. O fogo sagrado
- Era uma obrigação sagrada as casas dos gregos e dos romanos abrigar um altar, sobre o qual devia ter sempre cinzas e carvões acesos.
- O fogo sobre o altar devia ser conseguido de forma pura, e o material utilizado também deveria ser considerado puro. Isso demonstra regras de conduta de determinados ritos.
- A partir do momento que gregos e itálicos passaram a representar os deuses como pessoas, o altar do fogo sagrado também tomou forma e ganhou nome: estia, Vesta.
- O fogo sagrado e a alma dos mortos estavam intimamente ligados. Pois a lembrança de um desses mortos sagrados estava sempre ligada ao fogo.
1.4. A religião doméstica
- Se o rito for corretamente realizado, os ancestrais tornam-se deuses protetores.
- Cada família tinha seu túmulo. Em tempos remotos, esse túmulo se encontrava dentro da propriedade da família.
- Cada família, também, tinha o seu fogo sagrado, já que cada fogo sagrado representa os ancestrais falecidos e endeusados.
- Por ser religião doméstica, cada família tinha suas cerimônias, e não havia um ritual comum entre elas, e, por isso, são independentes umas das outras.
- O fogo sagrado, os ritos, a cerimônia, não podiam ser revelados às pessoas que não são familiares, nem mesmo aos amigos próximos.
- Cada casa tinha seus deuses, sendo este protetor somente de uma casa.
- A religião propagava-se somente pela geração.
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